Categoria: Filosofia Dissertações |
A arte de governar na filosofia de Michel Foucault: o poder, o inimigo e o racismo  |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
CARDOSO, Tiago
A presente dissertação enfrentará alguns conceitos fundamentais da obra foucaultiana, tais como o poder, a soberania, a disciplina, a instituição de sequestro, a vigilância, para aprofundar a análise naquilo que se refere ao tema da arte de governar. Nesse ponto, será a obra de Nietzsche, no recorte que lida com a temática do pecado, chamada a oferecer uma breve contribuição. Das novas formas de poder pastoral, em Foucault, até alcançar o tema do racismo de Estado, serão abordadas as doutrinas da razão de estado e da polícia, a história da verdade no âmbito das práticas judiciárias, o panoptismo e a origem da pena de prisão. Como ponto final, o tema do racismo – associado à figura do inimigo – dará suporte a aproximações entre a filosofia foucaultiana e problemas contemporâneos como a violência, a suspensão de direitos de determinados grupos sociais, o recrudescimento das penas e das estruturas e instituições de vigilância e controle social.
Palavras-chave: Governamentalidade. Norma. Inquérito. Política. Confissão.
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13834 0 bytes Universidade do Vale do Rio do Sinos |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A razão da retórica : hermenêutica, pragmatismo e a lógica argumentativa no discurso econômico  |
Versão: Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
FERNANDES, Danilo Araújo
Esta dissertação tem como objetivo defender a perspectiva da existência de uma lógica por trás dos discursos retórico-persuasivos – tal como inaugurada por McCloskey (1983) e Arida (1983) dentro da ciência econômica. O objetivo é demonstrar a completa inadequação de se confundir filosoficamente “retoricismo” com “irracionalismo”, pois, de acordo com nossa interpretação, nem McCloskey nem Arida propõem que não se deva utilizar critérios racionais para validação de teorias econômicas. O que eles propõem, a nosso ver, é que não se deva compreender a história do pensamento econômico e a própria teoria econômica atual como resultado de uma evolução apodíctica epistemologicamente mediada por evidências (sejam elas empíricas ou dedutivas). Isto, no entanto não implica numa desconsideração da “razão” por completo – a não ser que se entenda a “razão” por um prisma estritamente epistemológico; o que não nos parece muito razoável. Sendo assim, procuramos desenvolver ao longo do trabalho argumentos filosóficos oriundos das perspectivas hermenêuticas de: Heidegger, Gadamar, Habermas e Ricoeur, além do pragmatismo de Richard Rorty; com o intuito de relacioná-los com as perspectivas retóricas de McCloskey e Arida; buscando, mais especificamente, demonstrar a fundamentação racional da perspectiva retórica em relação à filosofia contemporânea, e contribuir com o debate retórico na economia a partir de uma tentativa de aproximação entre as perspectivas hermenêuticas – mais especificamente de Habermas e Ricoeur – e a perspectiva retórica de Arida; além de procurar uma melhor explicação e relação entre a filosofia hermenêutica-pragmática, e a perspectiva da “racionalidade prática” presente na ‘nova retórica” de Chaïm Perelman.
Palavra-chave: Epistemologia. Ciências Econômicas. Filosofia. História do pensamento econômico. Retórica. Teoria econômica.
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4494 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Historia e objetividade em Kant  |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
MEIRELLES, Agostinho de Freitas
A interpretação da filosofia kantiana a partir de sua Doutrina da objetividade tem como pressuposto, para a determinação do alcance objetivo dos conhecimentos racionais, o prévio exame das condições de possibilidade desses conhecimentos. De modo mais preciso, este exame deve indicar sob que condições são possíveis juízos sintéticos a priori em geral. Para cada domínio de interpretação desses juízos deve existir um procedimento que lhes determine a validade objetiva. Podemos afirmar que a doutrina kantiana da objetividade, seja ela teórica, prática e estético-teleológica, impõe como exigência necessária, para todas as nossas afirmações a esses domínios, a interpretação na sensibilidade. Desse modo, os requisitos lógico-formais não constituem, isoladamente, as condições de possibilidade do conhecimento objetivo. Em nossa Dissertação procuramos estabelecer o nexo entre o conceito de História e Objetividade, diante da necessidade de pensar os juízos históricas como tendo que ser interpretados em um domínio sensível. Pois para a filosofia transcendental kantiana nenhum juízo racional deve permanecer sem dedução.
Palavras-chave: História. Objetividade.
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1197 0 bytes |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Metáforas do corpo : reflexões sobre o estatuto da linguagem na filosofia do jovem Nietzsche  |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
GARCIA, Andre Luis Muniz
O presente trabalho tem por objetivo analisar o estatuto da linguagem em três domínios da filosofia de juventude de Nietzsche: filosofia estética, teoria do conhecimento e moral. Para executar essa tarefa, propusemo-nos investigar fontes histórico-filosóficas utilizadas por Nietzsche como material preparatório de sua teoria da linguagem, fontes do período que antecede sua entrada na Universidade da Basiléia - denominado pelos editores de Militärzeit - até meados dos anos de 1874. Essa etapa, configurada no primeiro capítulo dessa dissertação, pode também ser entendida como introdução ao tema dessa dissertação. Nela, trabalhamos também o conceito, muitas vezes não analisado pela bibliografia secundária consultada, de influência, objetivando, assim, encontrar um fio condutor que nos permitisse discutir o significado de seu consentimento ou não a doutrinas filosóficas e científicas do século XVIII e XIX. O segundo capítulo, que marca, propriamente, nossa incursão no domínio dos textos nietzscheanos de juventude, discutimos o estatuto da linguagem na filosofia estética de Nietzsche, notadamente, naquela apresentada nos fragmento e escritos póstumos preparatórios, O Nascimento da Tragédia.
Palavras-chave: Linguagem. Corpo. Epistemologia. Fisiologia. Platonismo.
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3775 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Dissertações |
O papel da phronesis aristotélica na elaboração do problema hermenêutico em verdade e método  |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
POLESI, Reginaldo
O presente trabalho tem o objetivo de estudar como e por que Hans-Georg Gadamer encontrou na phronesis aristotélica o paradigma para resolver o problema hermenêutico da aplicação no particular. A hermenêutica gadameriana é baseada em cinco conceitos - chave, a saber, a linguagem; a pertença do intérprete à tradição histórica; o preconceito; a fusão de horizontes e o círculo hermenêutico. A hermenêutica gadameriana ainda exige a habilidade ou capacidade de bem deliberar, decidir e agir. No entanto, Gadamer percebeu que isso não pode ser ensinado, aprendido, esquecido ou mesmo transferido direta e intencionalmente de pessoa para pessoa, e se deparou com um problema: como então pode ser desenvolvida tal habilidade? A resposta veio a partir de seus estudos em filosofia grega antiga, através da formação neoaristotélica de Gadamer na escola alemã, influenciada pela filosofia prática. Ou seja, ele redefiniu o conceito de phronesis , que originalmente aparece na ética de Aristóteles, o qual passa a significar o modo pelo qual o intérprete pode desenvolver a "sabedoria prática" para compreender e agir através de regras gerais em casos particulares, em um "mundo contingente". A concepção de Gadamer é a de que a "racionalidade prática" deve ser entendida em termos de phronesis, ou seja, pelo papel desempenhado pela phronesis como modelo para a aplicação hermenêutica.
Palavras-chave: Gadamer. Aristóteles. Phronesis. Hermenêutica. Filosofia prática.
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8357 0 bytes Seed http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br |
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