Categoria: Filosofia Dissertações |
Socrates e o problema da desobediencia civil : um estudo da Apologia e do Criton de Platão |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
JATOBA, Maria do Socorro da Silva
Trata-se de examinar, nesta tese, o problema da desobediência civil a partir de um confronto entre a Apologia e o Criton. Isto porque nas duas obras encontramos diferentes e contrárias maneiras de apresentar a questão. Na primeira, não apenas considera-se a possibilidade da desobediência às ordens humanas quando estas ferirem determinações e preceitos divinos, como também uma afirmação de sua necessidade, isto é, de ser preciso, sob certas circunstâncias, desobedecer. Na Segunda, encontramos a questão sem qualquer possibilidade de admissão da desobediência, uma vez que se concentra sobre a obediência legal, isto é, sobre a necessidade incondicional de obediência às leis. Nosso trabalho parte de uma análise da Antigone de Sófocles e se detém, logo depois, sobre a Apologia e o Criton.
Palavras-chave:Filosofia antiga. Ética. Desobediência civil.
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5111 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Uno, Diada e demiurgia no Timeu de Platão |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
XAVIER, Dennys Garcia
Nesta dissertação, apresentamos e analisamos alguns dos fundamentos hermenêuticos e filosóficos a partir dos quais se propôs um Novo Paradigma de interpretação para a filosofia platônica. O Novo Paradigma representa uma alternativa ao critério hermenêutico tradicional originalmente concebido por F. Schleiermacher - na medida em que não só admite a legitimidade filosófica da radição indireta dedicada ao platonismo, mas também lhe confere grande importância numa releitura dos diálogos e da filosofia de Platão. A confiar nos textos que compõem aquela tradição, nosso filósofo desenvolveu em lições orais apresentadas no recesso da Academia uma parte do seu pensamento que, por motivos didático-filosóficos, preferiu não registrar nos seus diálogos - ou registrar apenas por remissões e imagens analógicas. No entanto, ao contrário do que se poderia pensar, essas ágrapha dógmata de Platão não parecem ser compostas por elementos negligenciáveis ou de pouca importância filosófica: estariam contidos ali os ensinamentos acerca do que ele considerou os princípios supremos de toda a realidade, uma protologia que nos remete para além dos diálogos, mas, ao que tudo indica, em plena harmonia com eles.
Palavras-chave: Platonismo. Hermenêutica. Cosmologia. Ontologia. Dialética.
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2116 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A unidade da verdade em Erasmo |
Versão: Atualização: 27/8/2013 |
Descrição:
NASSARO, Silvio Lucio Franco
Se Petrarca, como inaugurador do humanismo no século XIV já se opusera à teologia escolástica, levada ao impasse entre fé e razão com os argumentos averroistas e depois ockhamistas e entregue às disputas dialéticas; propugnara pela recuperação da erudição clássica sustentando como cristão que nenhum guia deve ser desprezado se mostra o caminho da salvação e indicara que ninguém, a não ser o cristão, sabe a quem e de que maneira confessar – cui et qualiter confitendum sit – será Erasmo de Rotterdam no século XVI que, afastando-se das sutilezas daqueles que desde o Medievo queriam compreender os mistérios da fé fazendo a teologia se apoiar na filosofia enquanto reflexão sobre o Ser conforme o cânone platônico-aristotélico, proporá que a ciência das coisas divinas e humanas deve ser buscada antes na filosofia enquanto tradição retórica de reflexão sobre os problemas do Homem e, explorando ao máximo as possibilidades da nascente imprensa, explicará socraticamente, através de seus milhares de Adagia, Colloquia, Litterae, traduções e edições princeps, para uma Europa estupefata, angustiada e vacilante entre o renascimento da grandeza antiga e o radicalismo religioso de católicos e reformados, porque e como, decisivamente, devem ser lidos os autores greco-latinos e entendida a precedência da Revelação cristã em relação ao paganismo e às invenções – inventiones – dos outros povos. Neste quadro de rupturas, se insere com relevo os Antibárbaros, designado pelo seu autor para a edição de sua Opera Omnia como o primeiro livro da primeira ordem que é justamente aquela voltada ao ensino dos textos antigos – ad institutionem litterarum – livro que traz a suma de seus argumentos pela pacífica unidade da verdade.
Palavras-chave: Antibárbaros. Erasmo. Humanismo. Renascença. Retórica.
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1149 0 bytes USP |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Ambivalência e relativismo nos Dissoi logoi |
Versão: Atualização: 27/8/2013 |
Descrição:
AGUIAR, Giovanio
Esta dissertação reconstrói a trama interna dos Dissoì Lógoi, e, neles, investiga o papel da ambivalência e do relativismo, em sua dimensão ético-política. Para apresentar criticamente esse texto, articulamos uma abordagem histórica e outra teórico-conceitual. Fazemos isso através do uso de outros textos da mesma época ou de períodos próximos, como os de Górgias, de Platão e de Aristóteles, a partir da visão de intérpretes contemporâneos e pela problematização de conceitos como lógos, nómos, antilogía, areté, Mnemosyne e kairós. Chegamos, ao final denossa pesquisa, à conclusão de que os Dissoì Lógoi são um manual de argumentação que tem como propósito potencializar a ação ético-política.
Palavra-chave: Dissoi. Logoi. Ambivalência. Relativismo.
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1047 0 bytes UFMG |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Crime e castigo na filosofia do direito de Hegel : um estudo sobre o fundamento da autoridade de pun |
Versão: Atualização: 28/8/2013 |
Descrição:
PEIXOTO, Katarina Ribeiro
Este trabalho tem o propósito de tratar da punição levando em conta essa justificação realista e seletivamente histórica da punição. Para dar conta desse objetivo, a referência e a fonte de elucidação de uma concepção legitimamente atual ou atualizável da punição, que pretende responder às dificuldades presentes nas vias da cura e da expiação, está no pensamento de um filósofo considerado obscuro: G.W.F. Hegel. No seu “Linhas Fundamentais da Filosofia do Direito ou Direito Natural e Ciência do Estado em Compêndio” (1820) Hegel apresenta um tratamento complexo e elucidativo, de um procedimento que pretende dar conta de ambas as possibilidades. Nessa obra, pois, as perguntas até aqui feitas e as dificuldades que se tentou até aqui apresentar, ganham uma resposta que, ao menos, reivindica exaustão.
Palavra-chave: Autoridade e estado. Autoridade e política. Filosofia do direito. Filosofia política. Hegel. Georg Wilhelm Friedrich. Punição.
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669 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Das andanças do pensar : cenas infantis |
Versão: Atualização: 28/8/2013 |
Descrição:
SILVA, Tomaz Tadeu da
Na estrada, pegadas sugerem passos e descompassos de andarilhos de diferentes tribos. Por toda parte, pisadas: rastejantes, superficiais, firmes, a-fundadas, dançarinas, crianceiras e até rasuradas. A diagramação é a máquina que captura as relações de forças e ressalta, no percurso e no percorrido, linhas, fluxos e composições. Da vida, lampejos de pensamentos desgarram-se. Dos pensamentos, possibilidades de vida desprendem-se. É nesse ponto que a experimentação suscita outros modos de pensamento e desencadeia novas maneiras de viver. É por essa conjugação com a vida que os signos se dão à sensibilidade e coagem-na a sentir. A agressão inicial repercute: leva a memória a aprender um imemorial, a fabular um por vir e a resistir ao presente; introduz o tempo no pensamento e o desafia a pensar o impensado. À vista disso, a aprendizagem conduz as faculdades ao exercício transcendente e requer uma educação voltada para a emissão e a exploração dos signos. Da conexão entre educação, crianceiria e filosofia, forças são duplicadas e devires precipitados.
Palavra-chave: Bergson. Henri. Criança. Pensamento. Deleuze. Gilles. Filosofia da diferença. Tempo.
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1906 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Desconstrução e identidade : o caminho da diferença |
Versão: Atualização: 28/8/2013 |
Descrição:
PRIKLANICKI, Fábio
Por meio de uma investigação que incide sobre as práticas críticas, o trabalho apresenta uma elaboração sobre o potencial político da desconstrução para uma leitura de textos literários comprometida com reivindicações identitárias feitas às margens dos discursos hegemônicos. O gesto desconstrutivo, como proposto pelo pensador franco-argelino Jacques Derrida, desafia a estabilidade de categorias que fundamentam estes discursos, tais como “essência”, “natureza”, “origem” e outros nomes metafísicos que envolvem a ideia de identidade a si, demonstrando, desta forma, que toda estrutura é atravessada por uma falta constitutiva.
Palavra-chave: Bhabha. Homi K. Crítica literária. Derrida. Jacques. Desconstrucionismo. Filosofia. Identidade.
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751 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
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