Categoria: Filosofia Dissertações |
O Conceito kantiano de mal radical e o resgate da disposição originária para o bem  |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
PINHEIRO, Letícia Machado
A presente Dissertação é uma reconstrução do conceito de mal radical (Radicale Böse) tratado por Kant em seu artigo Sobre o mal radical na natureza humana (Über das radicale Böse in der menschlichen Natur), publicado em 1792. A partir dos dados desse texto o que se fez foi explicitar em que termos Kant aborda tanto a questão do mal moral propriamente dito (concebido posteriormente como radical), como também a da possibilidade de um progresso humano no que tange à moralidade. Nessa tratativa, Kant introduz algumas noções que são exclusivas à problemática do mal, entre elas, o conceito de intenção (Gesinnung), as noções de propensão para o mal (Hang zum Bösen) e de disposição para o bem (Anlage zum Guten), também as ideias de revolução e de reforma gradual (como meios de se alcançar o progresso moral), e, enfim, uma nova definição de natureza. Embora se sirva de termos exclusivos, o artigo sobre o mal mantém muitas das noções básicas desenvolvidas por Kant em obras anteriores. Daí porque a Dissertação não se restringe ao artigo Sobre o mal radical, mas se estende por outras obras em busca de recorrências feitas com dois objetivos bem precisos: um, elucidativo, em que se apresenta questões já plenamente consolidadas na filosofia kantiana; outro, comparativo, seja em relação a termos que adquiriram um sentido distinto, seja em vista de alterações propositivas, repensadas diante de um novo contexto e submetidas a uma nova configuração. Esse é o horizonte que esta Dissertação busca reconstruir e dentro do qual se insere.
Palavras-chave: Kant. Moral. Mal radical.
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822 0 bytes Universidade Federal de Santa Maria |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Lévinas e o giro ontológico : axioma e utopia na ética do outro  |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
BORGES, Gabriela Lafetá
O presente estudo pretende expor a possibilidade mesma da moralidade, entre o fascínio e o fato, às voltas com a linguagem que, inevitavelmente, a configura e a põe à prova. Nos caminhos do filósofo Franco-Lituano, Emmanuel Lévinas (1906-1995), é proposto um confronto com a ontologia como resposta última à questão do ser – seu jogo temporal de devires e consumações como obra da verdade -, trazendo à tona, em seu lugar, a integridade do rosto como linguagem original: começo e fim de uma consideração extrema e de uma responsabilidade como convocação irredutível. É desse confronto com toda uma tradição na filosofia e num período da história que constrangeu drasticamente a expansão do homem, que Lévinas nega um conceito ao ‘homem’ para lançar-se à esfera do direito pela via ética. Do arrebatamento em ser nas mãos de um sujeito que diz “Eu”, Lévinas põe a questão do meu direito em ser, evocando, assim, a intriga filosófica por excelência e a vida mesma do espírito, qual seja, o acontecimento ético que coloca o Outro à cena do mundo.
Palavras-chave: Ética contemporânea. Ética do outro. Ontologia. Trauma.
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836 0 bytes Universidade de Brasília |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Natureza e papel dos esquemas dos conceitos puros entendimento, na crítica da razão pura  |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
HENTZ, Marcele Ester Klein
O objetivo deste trabalho é tratar de forma reconstrutiva o capítulo da Crítica da Razão Pura intitulado “Do esquematismo dos conceitos puros do entendimento”. Primeiramente, investiga-se o papel que os esquemas devem desempenhar, ficando claro que eles são responsáveis pelo fornecimento das condições sensíveis específicas para cada categoria em particular, tornando possível a aplicação das mesmas a fenômenos. A discussão do papel dos esquemas transcendentais conduzirá a uma segunda questão, a saber, qual é a natureza destes esquemas. Como resultado, obtém-se que os esquemas transcendentais possuem uma natureza peculiar, distinta daquela que os esquemas de outros conceitos possuem. A natureza peculiar destes esquemas consiste em serem intuições puras determinadas. Na finalização do trabalho trata-se de forma sumária a relação entre esquema e categoria, apontando que esta relação deve ser concebida fundamentalmente como uma relação de significado, onde o esquema fornece um significado real à categoria, possibilitando um uso empírico da mesma com fins ao conhecimento objetivo.
Palavras-chave: Kant. Crítica da Razão Pura. Conceitos puros.
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846 0 bytes Universidade Federal de Santa Maria |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A inferência causal na filosofia moral de Hume  |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
JOTA, Renato de Medeiros
Partindo da ideia de que o resultado da análise humeana das inferências causais deve aplicar-se coerentemente ao restante de sua obra, incluindo sua teoria moral, a presente dissertação objetiva investigar se a filosofia moral de Hume se fundamenta no sentimento, ou se isto não seria antes essencialmente uma consequência de nossas inferências causais. A ideia central consiste em mostrar que nossas inferências morais, na medida em que para Hume são empíricas, dependem da nossa crença em uma conexão entre o que foi anteriormente observado e algo que não é observado ( mas espera-se ocorrer ou observar-se no futuro ). Assim, essa mesma crença fundamentaria nossas inferências morais sobre as ações dos indivíduos, e consequentemente, nos levaria a associar determinados comportamentos, bem como o caráter e as convicções morais dos homens a certos sentimentos “morais”.
Palavras-chave: Filosofia moral. Inferências causais. Teoria da percepção. Hume. Causa e efeito.
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860 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Norte |
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