Categoria: Educação Fisica Dissertações |
A identidade do jogador de pólo aquático e o mito da masculinidade  |
Versão: PDF Atualização: 21/3/2012 |
Descrição:
TELLES, Silvio de Cassio Costa
Este trabalho investiga por que, apesar de não haver conseguido um lugar de destaque entre os esportes mais populares em nosso país, o Pólo Aquático aqui se institucionalizou e, com poucos incentivos e participantes, vem atuando regularmente por uma centena de anos. Quais foram os mecanismos que possibilitaram aos seus praticantes construir uma identidade, estabelecer um elo entre gerações e manter vivo esse esporte durante tanto tempo? Acompanhando a evolução do Pólo Aquático no Brasil e entrevistando jogadores, ex-jogadores, técnicos e dirigentes, pôde-se detectar que ser forte, ser másculo, ser “homem”, foram as características que permitiram a este grupo construir sua identidade e atingir aqueles objetivos. Isso nos permitiu inferir que existe uma intrínseca relação entre estes atributos físicos que se espera que os jogadores de Pólo Aquático possuam e os atributos que compõem o mito da masculinidade. Os estudos de Sócrates Nolasco forneceram o suporte teórico necessário para a apresentação da figura de Aladar Szabo, lembrado pela unanimidade de nossos entrevistados, como uma encarnação do mito da masculinidade e, sob a perspectiva de Joseph Campbell, como um herói do Pólo Aquático brasileiro.
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4231 0 bytes Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Uni http://boletimef.org/biblioteca/2621/Identidade-do-jogador-de-polo-aquatico-e-o-mito-da-masculinidad |
Categoria: Educação Fisica Dissertações |
Corpo, gênero e sexualidade: educar meninas e meninos para além da homofobia  |
Versão: pdf Atualização: 21/3/2012 |
Descrição:
SANTOS, Luciene Neves
Esta é uma pesquisa qualitativa do tipo descritivo-exploratória na qual tematizamos as questões de gênero e homofobia e o processo de formação humana no âmbito da Educação Física. As seguintes questões nos auxiliaram na estruturação da pesquisa: Professores de Educação Física com experiência profissional como educadores compreendem o gênero e a homofobia como problemáticas significativas a serem enfrentadas em suas atuações pedagógicas desde a universidade e, sobretudo, para além dela na Educação Básica? Quais os elementos teórico-práticos apontados como saída ou enfrentamento da homofobia na escola, durante o processo de intervenção pedagógica em Educação Física? Delineamos como objetivo: investigar como, na perspectiva dos egressos, a formação inicial ofertada no Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina contemplou elementos para que elas pudessem tratar pedagogicamente as questões relacionadas a sexualidade, gênero e homofobia em sua prática pedagógica junto à Educação Básica, compreendendo-as como fundamentais à formação humana. Para tal estudo fizemos entrevistas semi-estruturadas com dois grupos compostos por professoras egressas da UFSC. O primeiro grupo foi constituído por egressas que cursaram a disciplina denominada “Gênero e Co-educação na Educação Física” e o segundo por contemporâneas que não a cursaram. O critério comum para os dois grupos foi o de terem atuado ou estarem atuando na Educação Básica. Os dados indicam que, em alguma medida, os professores estão sensíveis a estas questões e as consideram relevantes para a formação humana e desenvolvem intervenções nesta direção em sua prática pedagógica, independente de terem cursado uma disciplina específica, apesar de avaliarem que o currículo da formação inicial, como um todo, pouco prepara para o enfrentamento destas problemáticas, em especial, da homofobia.
Palavras-chave: Corpo. Sexualidade. Gênero. Homofobia.
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3513 0 bytes Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópo http:// |
Categoria: Educação Fisica Dissertações |
Análise de fatores associados ao comportamento bullying no ambiente escolar : características cine  |
Versão: PDF Atualização: 21/3/2012 |
Descrição:
LEVANDOSKI, Gustavo
O bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra um ou outros, causando dor, angústia e sofrimento a vítima, gerando como consequência, problemas psicológicos. Esta pesquisa teve como objetivo averiguar se as variáveis cineantropométricas, auto-imagem corporal e status social dos alunos com característica de vítimas, agressores/vítimas e agressores de bullying, a partir da indicação dos colegas de classe, questionário e observação do pesquisador. A pesquisa foi realizada com 337 alunos da 6° série do ensino fundamental de uma escola da rede pública da Grande Florianópolis- SC (Brasil). A avaliação foi realizada em três momentos, no primeiro com a aplicação das escalas de silhueta e percepção da imagem corporal. Em segundo, avaliação cineantropométrica, e em terceiro, aplicação das técnicas para diagnóstico do fenômeno bullying, através do questionário da violência entre pares de Freire et. al (2006), a escala sócio- métrica criada pelo autor deste estudo, e a observação do pesquisador. A análise estatística foi realizada utilizando os testes de Análise de Variância com Post-Hoc de Tukey, Qui-quadrado, Kruskal-Wallis para indicar a diferença entre os alunos com envolvimento bullying e correlações com coeficiente Pearson e Spearman sempre adotando um p= 0,05. A incidência foi de 28,3% de alunos envolvidos neste fenômeno, sendo que 14,1; 4,3 e 9,8 por cento destes eram vítimas, agressores/vítimas e agressores respectivamente. Constatou-se que envolvidos diferenciaram-se estatisticamente em termos morfológicos, motores e na posição de status no grupo escolar. Não houve diferença entre os envolvidos em relação à auto-imagem percebida e a ideal, mas encontramos que tanto as vítimas quanto os agressores/vítimas, gostariam de serem maiores fisicamente, e que em média os agressores estão mais satisfeitos com sua imagem corporal. Encontrou-se uma correlação (r= 0,354; p= 0,010) entre estar envolvido em bullying e atitudes de mau comportamento e baixo desempenho escolar. Em algumas disciplinas do currículo escolar as notas que medem o desempenho acadêmico indicaram valores mais satisfatórios para as vítimas (F= 4,645; p= 0,014). Por fim o perfil das vítimas apresentou uma massa corporal total, massa corporal magra, estatura, envergadura, aptidão física principalmente nos testes que avaliam a força física e nas relações que medem o status no meio social com valores e níveis inferiores em relação aos agressores. Conclui-se que existem diferenças significativas entre vítimas e agressores envolvidos com bullying no ambiente escolar nos aspectos cineantropométricos e status social.
Palavras-chave: Bullying. Cineantropometria. Imagem corporal. Status. Escola.
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1615 0 bytes Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC http:// |
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