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Categoria: Pedagogia Dissertações Produções de Profissionais da Seed: Dissertações
Fazer Download agora!A inserção da esfera privada no âmbito da esfera pública: uma análise da gestão no estado do Paraná Popular Versão: PDF
Atualização:  21/6/2016
Descrição:
CAMPOS, Vilma dos Santos Militão de

A década de 90 se configurou num importante marco histórico devido à sua conjuntura construída sob os princípios do neoliberalismo. Nesse período, o Paraná foi também assolado pelas políticas neoliberais, assim como todo o país, cujo processo de reforma foi inaugurado no governo de Collor e perpetuado por FHC. No Paraná, durante o governo Lerner, o resultado dessas políticas foi um período intenso de privatizações de empresas estatais, terceirizações, descentralização de obrigações e desresponsabilização do Estado, controle fiscal, redução e extinção de direitos sociais adquiridos, etc. O Estado foi marcado por uma forte influência e intervenção dos organismos internacionais, sob um discurso pautado na democracia, num modelo de gestão compartilhada. Em 2003, assumem Lula como presidente do Brasil e Requião como governador do Paraná até 2010. Instaura-se assim a promessa de “mudança” para romper com os ditames neoliberais que vinham assolando o país e o Estado. A partir desse momento, o Paraná passou a vivenciar um novo tipo de regulação, que, apesar do discurso de descentralização, a política educacional tem sua formulação e gestão centralizada na SEED. Tomando por base tal contexto, esta dissertação objetivou compreender se os mecanismos de inserção da lógica privada na organização da esfera pública foram evidenciados no Governo Requião e se ocorreram rupturas em relação ao Governo Lerner, bem como por meio de quais mecanismos se expressou esse modelo de gestão escolar implementado no Estado do Paraná, cujo recorte temporal circunda o período de 2003 a 2010. A metodologia envolveu pesquisa bibliográfica, análise documental e entrevistas com um representante da SEED e representante da APP, os quais desempenharam as suas funções durante o período estudado. Consideramos que o governo de Requião se propôs ser democrático e buscou se contrapor à concepção neoliberal e mercadológica da gestão, financiada pelos Organismos Internacionais, anteriormente expressa na realidade do país e do Estado. Nesse sentido, dois documentos do seu governo expressaram essa busca: a construção do PEE (2003-2006), enquanto política de Estado, como inicialmente foi apresentada; e o PDE Escola Estadual (2007 - 2010), enquanto ferramenta de gestão.O processo de construção do PEE/PR criou momentos e elementos importantes na busca de uma educação pública de qualidade, contudo, não alterou as bases que historicamente movem os direcionamentos das políticas educacionais. O PDE Escola Estadual, resultando de uma “remodelagem” do PDE do MEC, embora apresentasse uma concepção crítica de educação não conseguiu eliminar as suas bases fundamentadas no modelo sistêmico de gestão. Portanto, no governo Requião houve rupturas e continuidades com um projeto societário dependente e favorável ao capital. Representou avanços significativos na educação por meio das políticas de gestão, amparado em momentos de participação dos sujeitos rumo à construção de um projeto próprio de educação para o Estado, esbarrando, contudo, em limites nacionais e do seu próprio governo que fez com que não provocasse alterações profundas, promovendo mudança na aparência e não na essência da gestão, que historicamente carrega em si a concepção de educação pública sob a lógica privada como alternativa para a qualidade educacional.

Palavras-chave: Estado/Paraná. Público/privado. Políticas Educacionais/Gestão.

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Fazer Download agora!Pro Brasilia Fiant Eximia: Paulistanidade Impressa em Livros Didáticos Aprovados no Estado de São Pa Popular Versão: PDF
Atualização:  14/1/2019
Descrição:
ABBEG, Valter André Jonathan Osvaldo

Esta pesquisa se insere no conjunto de estudos sobre a história do livro didático. Tem por objetivo identificar e analisar marcas de paulistanidade impressas em séries graduadas, conjunto de livros didáticos, aprovados pelo Estado de São Paulo para uso nas escolas públicas de 1911 a 1937. Conta com aportes teóricos da história cultural articulando concepções de nação (Hobsbawn), imaginário social (Veyne e Castoriadis) e imagem (Aumont e Joly). Utilizou-se três movimentos para exemplificar as diferentes características da paulistanidade: o separatismo, o federalismo e o nacionalismo; todos constituídos em discursos públicos veiculados em jornais e revistas paulistas. A compreensão da paulistanidade perpassa os discursos políticos do Partido Republicano Paulista e de outras instituições e movimentos que agregaram intelectuais e profissionais, seja o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, o Movimento Modernista (que teve um de seus ápices a Semana de Arte Moderna), ou mesmo a Liga Nacionalista de São Paulo. Os procedimentos de pesquisa utilizados foram: o levantamento dos títulos aprovados pelo governo de São Paulo; busca dos livros em acervos gerais e específicos; seleção dos livros que pertenciam a séries graduadas; classificação dos elementos textuais e gráficos que representassem o imaginário paulista; leitura e identificação das marcas nacionais e paulistas a partir da repetição de termos, expressões e frases, tornando possível a identificação de padrões e singularidades. Na organização das fontes foram selecionados 40 livros pertencentes a 20 séries graduadas. Foram encontradas marcas nacionais em 37 títulos e marcas paulistas em 27 livros didáticos. As marcas nacionais demarcam-se na relação entre o país e seu contorno geográfico (mapa), bandeiras, referências à proclamação da República, a capital da nação, a recorrência na caracterização e personificação do brasileiro. As marcas paulistas encontradas fazem referência direta ao Estado de São Paulo, ao café, a ferrovia, ao bandeirante, aos hinos entre outros símbolos. Este simbolismo paulista, apresentados nos livros retratam o Estado, suas características, personagens, constituem a formação de um dado imaginário composto por uma definição de sociedade associada à exigência de vanguarda, crescimento econômico, político e cultural.

Palavras-chave: Livro didático. Paulistanidade. Nacionalismo. Imaginário. São Paulo.

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Fazer Download agora! Imaginários de Violências e Conflitos na Relação Professor/ Aluno Popular Versão: PDF
Atualização:  5/6/2017
Descrição:
OLIVEIRA, Eliane dos Santos Macedo

As relações societais isentas de intencionalidades pré-definidas, os entrecruzamentos tribais e a ambivalência que marcam as deambulações e o “estar com” das pessoas, no contexto da pós-modernidade, constituem a polissemia do cotidiano, que é, anódino, banal e permeado por sentimentos de pertença e de repulsa. Os conflitos e as violências, muitas vezes, decorridos dos sentimentos de repulsa entre as pessoas, embora sejam situados como processos negativos, podem ter utilidade, quando ocorrem relações sociais divergentes e desproporcionais entre elas, contribuindo para evitar que ocorram supressões e aniquilamentos. Neste estudo, objetivamos apreender os imaginários de conflitos e violências na relação entre professores e alunos. Primeiramente, por entendermos que a escola é um espaço sociocultural onde as relações societais pós-modernas estão mescladas e confrontando estruturas e organizações modernas. Segundo, por percebermos que os conflitos e violências na relação entre professores e alunos são recorrentes e se não compreendidos de maneira contextual, podem anular a possibilidade de sua percepção como resistência aos poderes instituídos e violências totalitárias. Esta pesquisa qualitativa, compôs-se: pelo diálogo com autores (Gilbert Durand, Michel Maffesoli, Georg Simmel, Boaventura de Souza Santos, Carlos Gadea, entre outros autores), cujas obras são referências clássicas nas discussões sobre imaginários, pós-modernidade, violências e conflitos, abordados na pesquisa bibliográfica; pela pesquisa documental contemplando a análise de Atas da Equipe Pedagógica, intencionando desbravar os indicativos de violências totalitárias e encaminhamentos supressores em intervenções pedagógicas; também se constituiu pela pesquisa de campo, cujo arcabouço formou-se por entrevistas semiestruturadas com alunos e com professores e também, pelas entrevistas em grupo, por meio da técnica de Grupo Focal, com alunos de uma instituição de ensino pública estadual, localizada na região metropolitana de Campo Mourão, no interior do Estado do Paraná. O córpus de dados resultante da investigação foram organizados com base na técnica de Análise de Conteúdo e analisados a partir da sociologia formista, que permitiram revelar os confrontos entre os imaginários de professores e alunos, no âmbito de suas relações no cotidiano escolar, os quais, manifestaram-se a partir de recusas, enfrentamentos, a falta de diálogo entre estes personagens, bem como, uma série de elementos que denotam a recorrência com que ocorrem conflitos e se expressam violências no contexto da sala de aula.

Palavras-chave: Imaginários. Conflitos. Violências. Relação professor-aluno.

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Fazer Download agora!A Construção da Convivência Democrática no Ensino Fundamental Popular Versão: PDF
Atualização:  17/10/2017
Descrição:
MEDEIROS, Viviane Cristina

Esta dissertação apresenta uma investigação qualitativa e exploratória, do tipo etnográfico, sobre a construção da convivência democrática no contexto do Ensino Fundamental, em uma escola pública da rede municipal de Curitiba. O objetivo foi identificar as singularidades das práticas educativas que participam da construção da convivência democrática na escola. A pesquisa foi desenvolvida nas seguintes etapas: elaboração do referencial teórico, realização do trabalho de campo e análise. O referencial teórico foi elaborado a partir de autores como Apple e Beane (2001), Araújo (2002, 2004), Puig et al. (2000), Fierro Evans e Tapia (2013), Fierro Evans (2012, 2015), Fierro Evans, Carbajal Padilha e Martinez-Parente (2010), Fierro Evans e Fortoul Ollivier (2015), Mena e Rodríguez (2003), Mena (2008, 2011), Garcia (2014), Jares (2008), Córdoba; Del Rey e Ortega-Ruiz (2014), Carbajal Padilha (2013), entre outros. Para a coleta de dados em campo, foram aplicadas entrevistas semiestruturadas, tal como sugerem Bogdan e Biklen (1991). Ao todo, foram entrevistados quatorze participantes, entre eles: professores, alunos, funcionários, equipe gestora e pedagógica. O critério de seleção para a escolha dos participantes foi o envolvimento com as práticas educativas democráticas realizadas no cotidiano daquela escola. A seleção seguiu critérios de amostragem intencional por intensidade, encontradas em Patton (1990). Para a leitura interpretativa dos dados foi utilizado o método de Análise de Conteúdo, sob uma perspectiva proposta por Bardin (2011), com o qual elaboramos três categorias, que nos permitiram perceber algumas singularidades na construção da convivência daquela escola. São elas: legitimar as decisões; diálogo aberto e senso de coletividade. Dentre os resultados, podemos destacar que para os entrevistados, as singularidades presentes dentro das práticas educativas democráticas realizadas naquela escola englobam o envolvimento do coletivo nas ações da escola e que, para isso, é preciso compartilhar necessidades e também desejos que sustentem o modo como àquelas pessoas desejam viver juntas.

Palavras-chave: Educação. Educação democrática. Convivência. Ensino fundamental.

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Fazer Download agora!De "Laboriosos e Morigerados" a Empecilhos Para a Nação: Colonização e Escolarização dos Imigrantes  Popular Versão: PDF
Atualização:  7/1/2019
Descrição:
KRUK, Fábio

Esta pesquisa tem como tema a educação de imigrantes e pretende investigar o processo de escolarização polonesa em Irati-Paraná, entre 1900 e 1939. O recorte temporal corresponde à chegada dos primeiros imigrantes poloneses até a nacionalização compulsória do ensino. Algumas escolas de colonização polonesa foram instituídas nesse município, entre elas, destacamos a do Alto da Serra, a Sociedade Liberdade e a Escola das Irmãs da Caridade. Essas escolas faziam a educação ser um componente da cultura, que unia e identificava esses imigrantes e seus descendentes. A imigração foi acompanhada por uma política nacionalista brasileira e as escolas de imigrantes foram alvo dessa política que buscava a integração de todos os sujeitos e regiões em função de um projeto comum caracterizado pela modernização e desenvolvimento do Brasil. A valorização dessa proposta tinha como empecilho a diversidade de interesses dos trabalhadores e imigrantes. Nesse sentido, o Estado precisou fortalecer e assumir o controle do processo, o que implicou numa série de medidas repressivas. A escolarização polonesa sofreu imposições diante do projeto nacionalista. Sendo assim, pergunta-se: por que os imigrantes poloneses se tornaram um empecilho se eram importantes e necessários para o desenvolvimento econômico do Brasil? Como ocorreu a interação entre os aspectos legais e as experiências dos poloneses em relação à educação? As categorias de cultura, costume e experiência de E. P. Thompson trazem à cena os silêncios desses sujeitos por meio de uma lógica histórica que interroga fontes documentais e bibliográficas. Para tanto, apresenta-se uma análise sobre a política de imigração e sobre a política nacionalista que inseriu os imigrantes no projeto de desenvolvimento da nação, mas considerou, nesses mesmos processos, a diversidade como um obstáculo. Depois, mostra-se a ambiguidade do Estado brasileiro em relação aos imigrantes poloneses, considerados importantes para o desenvolvimento econômico, mas tidos como empecilhos, ao mesmo tempo, para a nação brasileira e à educação como estratégia nacionalista. Para finalizar, apresenta-se a investigação das experiências vividas pelos imigrantes poloneses em Irati-Paraná em relação ao controle e à resistência das suas escolas. As leis pretendiam instituir os grupos escolares como modelo de escola e diante das imposições legais para inserir os imigrantes nesse modelo, algumas experiências de resistência foram realizadas diante do controle. A pesquisa torna-se relevante para ampliar a história dos imigrantes no Paraná e para aprofundar a história da educação na Primeira República (1889-1930), bem como a história local-regional e das instituições escolares paranaenses, por meio de aspectos que foram silenciados e que compõem os processos de resistência dos imigrantes e de seus descendentes à política de nacionalização de suas escolas. Os resultados podem fornecer dados e motivar pesquisas que envolvam a escolarização dos imigrantes, principalmente nos demais municípios colonizados pelos poloneses.

Palavras-chave: Escolas polonesas. Imigração polonesa. Escolarização polonesa. Resistência polonesa.

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Fazer Download agora!Funcionários das Escolas Públicas: História, Legislação e Luta Sindical Popular Versão: PDF
Atualização:  16/10/2017
Descrição:
OLIVEIRA, Everton Josimar de

O objeto de estudo desta dissertação são os trabalhadores em educação, frequentemente nominados funcionários, que atuam nas escolas públicas estaduais do Paraná, considerando o recorte temporal entre 2003 e 2014. Com o objetivo de analisar sua constituição histórica, discutimos sua presença nas escolas e as funções desempenhadas, com fundamentos nos aspectos históricos, legais e políticos. Consideramos essa temática pouco explorada pela academia, pois a história de um grande contingente de trabalhadores incorporados à rotina escolar ao longo do tempo, tem sido pouco conhecida. Observando esta problemática, discutimos quem são, o que fazem, como foram reconhecidos pela legislação e a forma como se organizaram na luta sindical. Partimos da hipótese de que a escola pública, como produtora e reprodutora das relações sociais, ao longo de sua história, foi permeada, em sua organização, por interferências das teorias administrativas de base tayloristas e que as funções agregadas a ela, de certa forma, refletiram os interesses dos grupos dominantes. As análises de Enguita (1989), Silva Júnior (1993), Marx (199; 1998; 2008; 2013), Frigotto (1999), Kuenzer (2001), Feiges (2003), Paro (2005), Alves (2006), Nascimento (2006; 2007), Saviani (2012; 2013; 2014) e Monlevade (1995; 2007; 2009; 2014), demonstraram a escola pública composta por diferentes profissionais e a burocratização dos processos escolares interferindo no ensino e na aprendizagem. Na análise documental realizada em leis, leis complementares, emendas, decretos, resoluções, portarias, orientações, cadernos temáticos, atas, cartas abertas, materiais para debate, boletins informativos e jornais, com destaque ao Jornal sindical “30 de Agosto”, extraímos categorias relacionadas às funções, relações de trabalho, campanhas e pautas sindicais. Discutir os trabalhadores em educação das escolas estaduais do Paraná e a forma como se organizaram enquanto categoria profissional, exigiu um percurso que passou pela história, estudo de conceitos e análise de documentos. Compreendemos que a mobilização sindical foi fundamental para os avanços obtidos na legislação, no sentido do reconhecimento social e profissional, sendo grande o desafio para que todos os funcionários gozem dos direitos assegurados pela lei e sejam reconhecidos como profissionais da educação básica.

Palavras-chave: Trabalhadores em educação. História da educação. Legislação educacional. Luta sindical. Funcionários.

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Categoria: Pedagogia Dissertações Produções de Profissionais da Seed: Dissertações
Fazer Download agora!Contribuição da pedagogia histórico-crítica noprocesso de formação docente-discente. Popular Versão: PDF
Atualização:  15/2/2017
Descrição:
KASPCHAK, Marilene


Nesta pesquisa visou-se, a partir da discussão teórica, abordar a prática de planejamento docente-discente, mediante a execução das cinco fases do processo didático-pedagógico proposto por Gasparin (2009). O objetivo consistiu em apontar a contribuição da Pedagogia Histórico-Crítica como referencial teórico-prático ao processo de ensino escolar. Investigou-se uma forma de planejamento, qual seja, a elaboração do projeto de trabalho docente-discente na perspectiva Histórico-Crítica e sua aplicação, como condição para uma organização do ensino formativo, promotor da aprendizagem e desenvolvimento. Ao considerar que os conteúdos escolares podem ser entendidos nessa perspectiva teórico-metodológica, como uma necessidade individual e social, a fim de que, ao serem apropriados possam constituir-se em instrumentos de mudanças sociais, elegemos como problema a ser investigado: como pode ocorrer a contribuição da Pedagogia Histórico-Crítica no processo de formação docente-discente? Neste sentido, após estudo das teorias pertinentes à compreensão da prática-teoria-prática como processo dialético do ensino e da aprendizagem escolar, realizou-se a análise dos resultados da pesquisa empírica a partir da elaboração e execução de projetos de trabalho na perspectiva da didática proposta para a Pedagogia Histórico-Crítica. Para a coleta dos dados pesquisados e a pertinente análise, de certa forma já praticando a teoria, contamos comum grupo de alunos e professores do curso de Formação de Docentes de uma Instituição Pública do Estado do Paraná, os quais se propuseram a participar de momentos de formação, de elaboração e aplicação do planejamento, mediante as cinco fases do processo didático-dialético. A prática dialética exercitada no processo de formação docente-discente fundamentou-se nos pressupostos da Pedagogia Histórico-Crítica, cujo método de investigação e de elaboração do conhecimento científico tem base no materialismo histórico-dialético advindo de Marx. A teoria Histórico-Cultural pautada em Vigotski, que utiliza o mesmo método científico, serviu de aporte teórico ao nosso estudo para o entendimento da relação ensino e aprendizagem como processos indissociáveis, que concorrem para a formação tanto dos alunos como do professor. A partir dos estudos realizados e da aplicação das fases do processo didático, revelaram-se nos resultados dessa pesquisa as contribuições da Pedagogia Histórico
-Crítica enquanto possibilidade formativa dos alunos e professores. O planejamento revela-se em certa medida, nessa perspectiva teórico-metodológica, como instrumento significativo de formação docente-discente, decorrente do processo de mediação das relações do sujeito com a realidade objetiva e dos elementos culturais como expressão das experiências e conhecimentos produzidos pela humanidade.

Palavras-chave: Pedagogia Histórico-Crítica. Formação docente-discente. Didática da Pedagogia Histórico-Crítica.

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Categoria: Pedagogia Dissertações Produções de Profissionais da Seed: Dissertações
Fazer Download agora!Políticas públicas e atos infracionais: educação nos centros de socioeducação infanto-juvenil Popular Versão: PDF
Atualização:  15/2/2017
Descrição:
MOCELIN, Márcia Regina

A pesquisa realizada para a dissertação de Mestrado do Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Tuiuti do Paraná tem como objeto de estudo a educação e as políticas públicas como meio para a reinserção do adolescente em conflito com a lei, após sua passagem em centro de socioeducação do Estado do Paraná, em específico o Centro de Socioeducação Joana Miguel Richa, para adolescentes do sexo feminino, em semiliberdade e em privação de liberdade. O mesmo parte do levantamento bibliográfico histórico, da construção do conceito e das políticas do adolescente em conflito com a lei, a partir do período Brasil República até a atualidade. Como as reformulações dos Códigos Penais, Constituições, Código de Menores de 1927, Código de Menores de 1979 e Estatuto da Criança e Adolescente, somados às normativas internacionais, afetaram as transformações das políticas que regem essa parcela da população.Consequentemente uma análise dos atos infracionais, instituições de aprisionamento e as formas de penalidade, se faz presente para o entendimento do processo de reeducação aplicados hoje para a reeducação infanto-juvenil. Num terceiro momento, a análise do Instituto de Ação Social do Paraná – IASP, como entidade responsável pelas políticas que regem os centros de socioeducação paranaense e as políticas de atenção aplicadas. A política de atenção fundamental pauta-se pelos valores transmitidos pela vida familiar. Para este estudo foram utilizados principalmente como referencial teórico Michael Foucault e Augusto Thompson bem como Antonio Carlos Gomes da Costa para as políticas pedagógicas específicas.

Palavras-chave: Educação. Políticas públicas. Educadores. Adolescentes em conflito com a lei.

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Fazer Download agora!O Uso das Tecnologias pelos Professores Corregentes no Município de Curitiba Popular Versão: PDF
Atualização:  16/10/2017
Descrição:
GARCIA, Joyce Cordeiro Heindyk

A presente pesquisa está inserida na Linha de Pesquisa - Teorias e Práticas de Ensino na Educação Básica, do Programa de Mestrado em Educação: Teoria e Prática de Ensino, no eixo de Educação e Tecnologias. O estudo traz a questão: como os professores corregentes do 3º ano do Ensino Fundamental de Curitiba, utilizam as tecnologias nas práticas pedagógicas? Para este fim, delimitou-se como objetivo geral: analisar e compreender como os professores corregentes, do 3º ano do Ensino Fundamental de Curitiba utilizam as tecnologias nas práticas pedagógicas. De modo a cumprir o objetivo geral, definiram-se os seguintes objetivos específicos: compreender a função do professor corregente na rede municipal de Educação de Curitiba – RME; identificar a concepção de tecnologia apresentada pelos professores corregentes da RME, em especial, daqueles que atuam no 3º ano do Ensino Fundamental; verificar se esses professores corregentes, já vivenciaram o uso de tecnologias em sua formação continuada e a sua aplicabilidade pedagógica; analisar quais tecnologias os professores corregentes utilizam em suas práticas pedagógicas e identificar e analisar os avanços, dificuldades e desafios a serem superados, no uso das tecnologias na escola. Esta pesquisa é de abordagem qualitativa, do tipo exploratória e pesquisa de campo. Buscou-se, primeiramente, fazer o levantamento bibliográfico das produções sobre tecnologia e educação que já existiam, para isso, pesquisou-se dissertações e teses da UFPR e UTFPR; produções nos bancos de dados da CAPES, Scielo e BVS. A partir do levantamento bibliográfico e verificação da problemática, utilizou-se como instrumentos de pesquisa o questionário e a entrevista semiestruturada. Os sujeitos da pesquisa foram os professores corregentes que atuaram no 3º ano do Ensino Fundamental nos anos de 2016 e 2017. Obtiveram-se 18 questionários respondidos das 185 escolas, por meio de formulário online e foi realizado 10 entrevistas com professores corregentes, sendo uma em cada regional de Curitiba, selecionado por meio randômico, não sendo os mesmos professores do questionário. Para a análise dos dados coletados utilizou-se a análise de Discurso, nas entrevistas (ORLANDI, 2007). Foram elencados 5 dispositivos analíticos, sendo eles: a função da corregência; concepção de tecnologia na escola; formação continuada em tecnologia; tecnologias utilizadas na prática pedagógica e potencialidades e desafios no uso das tecnologias na corregência. Os resultados mostram que todos os docentes acessam a internet em sua rotina do dia-a-dia. A maioria utiliza e-mails, redes sociais e aplicativos para pesquisas e lazer. Utilizam o computador na escola e em suas casas para preparar aula, para pesquisas diversas, preparar atividades, entre outros. Os docentes utilizam a tecnologia para seu uso pessoal e nas práticas pedagógicas, mas, é preciso avançar no uso das tecnologias em sala de aula. Nos discursos nota-se que muitos professores ainda não utilizaram as tecnologias no trabalho com a corregência. Os que já tiveram essa experiência, destacam trabalhos realizados na sala de informática ou nas aulas de Ciências. O uso de jogos eletrônicos, voltados para a alfabetização foi trazido por poucos docentes. Não se verificou nenhum trabalho que envolvesse a interação proporcionada pelas tecnologias e nenhuma ação voltada ao trabalho em sala de aula, com alunos que apresentam dificuldades.

Palavras-chave: Tecnologias e educação. Formação de professores. Professor corregente. Prática pedagógica. Ensino fundamental.

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Fazer Download agora!Histórias e Sentidos da Institucionalização da Criança Pobre em Cianorte Popular Versão: PDF
Atualização:  17/4/2018
Descrição:
FERREIRA-CAMPIOTTO, Fabiana Fernandes

Este trabalho se insere no campo da infância e se propõe a conhecer, sistematizar e analisar a história institucional da criança pobre no município de Cianorte-PR por meio de Organizações Não Governamentais de assistência à infância. O recorte temporal baseia-se no início da fundação do município, em 1955, e vai até o ano 2000, correspondendo este último aos dez primeiros anos de implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. A pesquisa tem como objetivos específicos: registrar e organizar aspectos históricos de Organizações Não Governamentais de Cianorte a fim de preservar sua memória; relacionar e significar a história contada com a teoria sobre a institucionalização de crianças no Brasil. A metodologia, de caráter bibliográfico e documental, envolveu o estudo de oito organizações não governamentais do município de Cianorte, as quais apresentavam um acervo disperso no que se refere à infância, apontando a necessidade de organização e registro dos arquivos encontrados nestas instituições privadas sem fins lucrativos, já que não havia atendimentos institucionais governamental até o ano 2000. Na pesquisa, foram utilizados os seguintes documentos: atas de fundação e de diretoria, fotos, regimentos internos, estatutos sociais, recortes de jornais, ofícios, solicitações, convênios, orientações, lista de alunos, requerimentos, escritura, memorial, contrato de comodato, relatórios, convocação, certidões, projetos e plantas de casas. Com base no acervo acessado, foi encontrada uma variedade documental de instituições que prestaram/prestam atendimento à criança pobre no munícipio, evidenciando a relevância de seus trabalhos para o período estudado, sobretudo no que se refere à necessidade de valorizar a experiência prática. Para a efetivação desta investigação, foram entendidas como necessárias a nomeação e a sistematização dos documentos localizados, tais procedimentos de arquivística representam o início da visibilidade da história institucional da criança que, até então, não existia. O estudo teórico e a análise documental apontaram, entre outros resultados, a presença de uma forte cultura institucional de caráter filantrópico e caritativo para crianças pobres, apoiada por concepções de infância que dificultam o aperfeiçoamento de práticas igualitárias que contemplem o direito para todos independente da classe social. A institucionalização da criança tem se reconfigurado em diferentes épocas e, mesmo após a implantação do ECA, não têm ocorrido mudanças significativas na política municipal de atendimento. É possível observá-la nos atendimentos atuais chamados em meio aberto, como nas creches, ou instituições sociais voltadas para a assistência social. É possível afirmar que a institucionalização da criança é um dos mecanismos de controle social e da pobreza, apoiados por concepções constituídas na modernidade e criadas exclusivamente para a criança pobre, além da existência de controles velados destas instituições privadas, os quais afetam a participação política da comunidade local e de crianças em instâncias de decisão sobre temáticas infanto-juvenis.

Palavras-chave: Institucionalização da Criança. Infância. Entidades não governamentais de Cianorte/PR. Poder(es). Educação social.

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