Categoria: Pedagogia Dissertações Produções de Profissionais da Seed: Dissertações |
A violência na educação: o que expressam professores das escolas públicas da rede estadual no municí  |
Versão: PDF Atualização: 20/4/2018 |
Descrição:
CARVALHO, Mirian Alves
A presente dissertação expõe os resultados de pesquisa desenvolvida de 2015 a 2016, com os objetivos de realizar estudos teóricos que permitam compreender a violência relacionada à educação apoiados na Psicologia Histórico-Cultural (PHC) e conhecer o que expressam professores das escolas públicas da rede estadual no município de Cascavel/PR que passaram por situações de violência no dia 29 de abril de 2015. Justifica-se a realização da presente pesquisa, pois, ao se buscar por uma escola básica de qualidade, ainda são necessários estudos a respeito do que a faz perder seus propósitos, sendo que um dos fatores é a violência contra ou envolvendo o professor. Consideramos que a Psicologia, enquanto ciência e profissão, pode contribuir para o enfrentamento de algo tão sério, e que a sociedade precisa ter mais elementos que permitam maior compreensão do que ocorreu com os professores e funcionários da educação do Estado do Paraná. A pesquisa desenvolveu-se com estratégias de investigação teórica e de campo. A respeito da primeira, apresentamos diferentes estudos do tema violência, que abordam causas, conceitos, manifestações e ações de enfrentamento às diferentes formas de violência, como, por exemplo, os realizados por Guimarães (1984), Martin-Baró (1997), Spósito (1998), Chauí (1999), Abramovay (2002), Silva (2006), Vázquez (1977/2007), Barroco e Costa (2014), entre outros. Também discutimos sobre a Psicologia Histórico-Cultural em relação à concepção de desenvolvimento humano, com base em autores clássicos, tais como Vigotski (1993, 1994, 1996), Leontiev (1978a, 1978b) e Luria (1986, 1991). Sobre a investigação de campo, o desenvolvimento realizou-se por meio de entrevistas semiestruturadas com quatorze professores que estiveram em Curitiba no dia 29/04/2015, abordando-se quais foram os reflexos da violência sofrida para suas vidas e atuações profissionais. Importava-nos saber quem eram esses professores, como eles percebiam a violência na escola, o que relatariam sobre a estadia em Curitiba no citado dia, como se sentiram ao retornar ao trabalho após o episódio de violência, quais seriam as suas perspectivas em relação à educação e à vida pessoal. Os resultados da investigação bibliográfica apontam para os fatores multicausais da violência na escola, mas com ênfase na intrínseca relação com a reprodução da vida sob o capitalismo. Pela PHC se reafirma a impossibilidade de constituição das personalidades à parte das relações sociais sob tal reprodução. A investigação de campo aponta que a violência do dia 29/04/2015 promoveu grande sofrimento psicológico e físicoaos participantes, impactando negativamente suas personalidades; suas vidas pessoal e profissional. Conclui-se que o ocorrido corrobora com o processo de desvalorização dos professores e da escola pública, dentro de uma lógica neoliberal, e que os entrevistados demonstraram muita indignação pelos fatores conjunturais e políticos que culminam com tamanha violência. Porém, mesmo tendo passado pelas situações relatadas expressaram o desejo de continuar na profissão de professor, lutando contra as violências do Estado para com os trabalhadores da educação.
Palavras-chave: Violência. Educação. Professores. Psicologia histórico-cultural. Psicologia escolar.
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A Concepção de Educação Profissional e Tecnológica dos Institutos Federais de Educação, Ciência e  |
Versão: PDF Atualização: 19/4/2018 |
Descrição:
MORITZ, Jaqueline
As políticas voltadas para a Educação Profissional e Tecnológica assumem, no governo Lula e seguem no governo Dilma, um novo norte, fundamentado na expansão e no reordenamento. As medidas propostas se constituíram como estratégias com foco de superar os anos de decadência que o governo anterior instituiu nessa modalidade de ensino. Entre as políticas, destaca-se a Lei nº 11.892/2008 que estabelece a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs). Desde sua constituição legal no ano de 2008 até o ano de 2016, o crescimento quantitativo dos IFs foi expressivo. De acordo com os dados disponíveis no site do MEC, em 2009, eram 350 campi e, em 2016, a Rede Federal já contava com 618 unidades, distribuídas por todas as Unidades Federativas. Os IFs são instituições que ofertam educação superior, básica e profissional, destinadas a ofertar educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino. Mediante à expansão dessas instituições pelo país, a presente pesquisa tem como objetivo analisar a concepção de Educação Profissional e Tecnológica que orienta a atuação dos IFs no Brasil nos governos Lula e Dilma. A investigação será pautada na análise de documentos oficiais relacionados à oferta da educação profissional e tecnológica no Brasil e de referenciais teóricos que abordam as categorias: Estado, Políticas Sociais e Educação Profissional e Tecnológica. O estudo faz-se a partir de abordagem teórica que leva em consideração o contexto histórico, as transformações sociais e as relações entre os sujeitos.
Palavras-chave: Política educacional. Educação profissional e tecnológica. Institutos federais de educação, ciência e tecnologia.
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O Panorama de Uso da Experimentação no Ensino da Física em Municípios da Região Oeste do Paraná: uma  |
Versão: PDF Atualização: 19/4/2018 |
Descrição:
HOFFMANN, Jairo Luiz
A temática relativa ao uso da experimentação no Ensino de Física apresenta relevância devido às contribuições das mudanças metodológicas e variações de recursos pedagógicos, como forma de oportunizar diferentes possibilidades na construção do conhecimento científico. As reflexões sobre o tema buscam contribuir para a melhoria da aprendizagem da Física e da significação dos conteúdos escolares para os estudantes. A perspectiva é contextualizar as teorias e leis bem como a utilização das estruturas físicas, materiais e instrumentos didáticos disponíveis nas escolas de Ensino Médio e a forma de compensar a ausência ou precariedade desses. Por outro lado, os relatos de alunos e professores que evidenciam dificuldades são constantes na compreensão dos conceitos, a falta de interesse pelas aulas e a escassez de atividades prático-experimentais. A carga horária da disciplina insuficiente e o grande número de alunos por turma justificam parte das dificuldades, em especial, com o trabalho experimental nas escolas. A presente investigação se propõe a analisar como ocorre o uso da experimentação no Ensino da Física no Ensino Médio das Escolas Públicas do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Toledo – PR. Reflete sobre a importância da experimentação no currículo escolar e as condições presentes nas escolas para tais atividades, além da compreensão dos profissionais do ensino acerca do uso da experimentação e o Ensino da Física. A pesquisa bibliográfica e a pesquisa de campo foram adotadas com a técnica de entrevista com professores, observação (diário de bordo) nos estabelecimentos de ensino e aplicação de questionários para docentes e discentes, a fim de se conhecer a realidade da experimentação em Física vivenciada no contexto escolar regional. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo, numa abordagem de pesquisa qualitativa. Identifica-se que, como resultado da pesquisa, embora a temática da experimentação esteja presente nas discussões sobre o Ensino de Física, no âmbito escolar, na formação inicial e continuada, encontra dificuldades na efetivação prática nos ambientes escolares em nível de Ensino Médio. Mas, se por um lado ela é indicada pelos estudantes como estimuladora ao interesse pela aprendizagem dos conteúdos escolares, por outro lado, percebe-se, a partir das falas dos professores, o predomínio das abordagens demonstrativas e de verificação frente ao caráter investigativo da experimentação. Isso justifica a continuidade dos debates para a superação das dificuldades elencadas no contexto da pesquisa, a fim de que se possa explorar o caráter investigativo da experimentação. Mesmo que se reconheça a importância dos experimentos a partir de materiais de baixo custo, é necessária a constante atualização dos laboratórios de ciências e de informática como ampliação de possibilidades para a experimentação.
Palavras-chave: Ensino de física. Ensino por investigação. Experimentação. Ensino médio.
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Categoria: Pedagogia Dissertações Produções de Profissionais da Seed: Dissertações |
A criança e as linguagens no primeiro ano do Ensino Fundamental de 9 anos: um estudo de teses e  |
Versão: PDF Atualização: 21/6/2016 |
Descrição:
CASAGRANDE, Roseli Correia de Barros
O tema desta pesquisa refere-se ao modo e o lugar atribuído às diversas formas de linguagem manifestadas pela criança no primeiro ano do Ensino Fundamental como instrumento de apropriação da cultura. Para apreender tal objeto foram analisadas as concepções de infância, criança e linguagem nos anos iniciais e suas implicações nas práticas pedagógicas, tendo como pano de fundo o ingresso da criança de cinco e seis anos de idade no primeiro ano do EF de 9 anos. Esta investigação teve como objetivos mapear as teses e dissertações publicadas entre os anos de 2006 - 2011, que discutem as linguagens no primeiro ano do EF de 9 anos; conhecer o sentido e o significado atribuídos às linguagens nas teses e dissertações, bem como nos documentos orientadores para implantação dessa etapa de ensino; analisar de que modo essas pesquisas e documentos oficiais compreendem e articulam os conceitos como os de infância, criança e linguagens no primeiro ano. Os aportes teóricos de Bakthin e os pressupostos teóricos deVigotski, entre outros, cujas contribuições ajudam a compreender a concepção de linguagem e tecermos relações entre a concepção de criança e infância advinda da Sociologia da Infância e da Teoria Histórico-Cultural. Este trabalho teve como método de investigação a metodologia da pesquisa qualitativa na abordagem bibliográfica e documental, utilizando-se como procedimentos metodológicos a análise documental e de conteúdos. Para análise dos dados, foram utilizadas a análise documental (materiais orientadores sobre a implantação do EF de 9 anos no Brasil) e a análise de conteúdos (das três (3) teses e sete (7) dissertações do corpus de análise) por meio dos pressupostos teórico-metodológicos de Bardin (2011). O tratamento dos resultados obtidos na análise dos trabalhos foi constituído por categorias de análise, as quais foram interpretadas à luz da fundamentação teórica construída. Três categorias com subcategorias foram constituídas da seguinte forma: (1) estudos sobre o conceito de infância: infância como categoria social e categoria da história humana; infância na escola de anos iniciais; infância e prática pedagógica no primeiro ano.(2) estudos sobre o conceito de criança: criança sujeito histórico, social e cultural; criança na escola dos anos iniciais; criança e prática pedagógica no primeiro ano. (3) estudos sobre o conceito de linguagens: a) o sentido e o significado atribuídos às linguagens manifestadas pela criança; b) as linguagens nas pesquisas; c) as linguagens no primeiro ano do EF. Como resultado da pesquisa cabe destacar que as análises realizadas tornaram possível a apreensão dos estudos sobre a infância na Escola de Anos Iniciais; a compreensão das especificidades e singularidades da criança de cinco e seis anos de idade na organização do trabalho pedagógico para o primeiro ano do EF, sobretudo a importância de a criança se expressar por meio das 10 linguagens que constituem a cultura infantil. Por fim, emergiu a compreensão das linguagens manifestadas pela criança como atos sociais e simbólicos, expressos pela linguagem verbal e não verbal que se constituem em ferramentas culturais mediadoras por meio das quais a criança do primeiro ano (e os seres humanos em geral) vai se apropriando do conhecimento, ao mesmo tempo em que vai se humanizando. Nesse sentido, o nosso estudo evidenciaa importância de ampliar e aprofundar as reflexões sobre as concepções de criança, infância e linguagem no processo de formação continuada dos professores que atuam no primeiro ano do EF; e de novas pesquisas que se debrucem sobre o desenvolvimento das linguagens na infância como possibilidade de promover o desenvolvimento do imaginário e da criatividade da criança, em outras palavras, do desenvolvimento cultural da criança nos Anos Iniciais.
Palavras-chave: Linguagem. Linguagens. Infância. Criança. Primeiro ano do EF de 9.
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Categoria: Pedagogia Dissertações Produções de Profissionais da Seed: Dissertações |
Educação: o Brasil e o Estado do Paraná entre os anos de 1960 e 2010  |
Versão: PDF Atualização: 21/6/2016 |
Descrição:
MIRANDOLA, Luci Mara
Esta dissertação é resultado de uma investigação documental e bibliográfica que tem por objetivo analisar a história da educação escolar no Brasil e no estado do Paraná, entre as décadas de 1960 a 2010. A pesquisa se ocupado contexto histórico e da educação, a partir da década de 1960, por entender o significado do Estado autoritário e seus resquícios antidemocráticos para a educação. Também se constitui objeto de investigação a década de 1980, que, marcada pela emergência a crítica aos governos militares, expressou os ideais democráticos da sociedade, por intermédio de movimentos sociais, lutas populares e do multipartidarismo -década fértil para a produção educacional em que a Pedagogia Histórico-Crítica emerge como uma proposta educacional pensada coletivamente por intelectuais brasileiros, referenciada nos pressupostos marxistas. Na sequência, analisamos as transformações ocorridas na década de 1990, implementadas sob a influência da ideologia neoliberal em que predominou a desregulamentação econômica e a reforma do Estado, resultando em um sistema educacional redefinido e orientado por organismos internacionais para atender à demanda do mercado e de modo a formar o novo trabalhador. Nesse cenário, em 2002, enquanto é eleito o primeiro presidente da República pelo Partido dos Trabalhadores, no Paraná, depois do Governo Lerner, Roberto Requião de Mello e Silva é reeleito para o governo do Estado pelo PMDB. Tanto Lula como Requião, fizeram campanhas se comprometendo com as classes populares. Contudo ao se analisar a educação articulada à totalidade histórica desse período, constatou-se que ela, mais do que transformar a realidade social, acabou contribuindo para a reprodução das desigualdades sociais e a superexploração do trabalho, alicerça das no projeto hegemônico do capital.
Palavras-chave: História da educação. Educação paranaense. Democracia. Sociedade.
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Categoria: Pedagogia Dissertações Produções de Profissionais da Seed: Dissertações |
Estratégias de Aprendizagem Utilizadas por Professores da Educação Básica da Rede Pública de Ensin  |
Versão: PDF Atualização: 5/6/2017 |
Descrição:
PIANCA, Humberto José Cardoso
A partir da Psicologia Cognitiva com base na Teoria do Processamento da Informação, o uso de estratégias de aprendizagem tem sido proposto como um fator de proteção ao sucesso acadêmico, contribuindo para a aprendizagem autorregulada. No entanto, apesar de estudiosos da área destacarem a importância de o professor reconhecer-se como aprendiz, observa-se que a produção científica sobre o uso das estratégias de aprendizagem de professores, principalmente no âmbito nacional, apresenta-se incipiente. Em vista disso, o presente estudo teve como objetivo geral analisar a frequência do uso das estratégias de aprendizagem de professores da Rede Pública de Ensino Estadual, pertencentes ao Núcleo Regional de Educação de Londrina – PR. Como objetivo específico buscou estabelecer relações entre as variáveis: sexo, faixa etária, tempo de atuação como professor e a frequência no uso das estratégias de aprendizagem dos professores participantes da pesquisa. Participaram do estudo 610 professores, com idade entre 22 e 71 anos (43, 46 ± 8,91 anos), pertencentes à Rede Pública do Estado do Paraná, do Núcleo Regional de Educação de Londrina. Foi utilizada como instrumento de medida a Escala de Avaliação de Estratégias de Aprendizagem – EEA-U (BORUCHOVITCH; SANTOS, 2015), constituída por 35 itens de estratégias de aprendizagem, subdivididos em 3 fatores: (1) Estratégias de Autorregulação Cognitiva e Metacognitiva, (2) Estratégias de Autorregulação dos Recursos Internos e Contextuais e (3) Estratégias de Autorregulação Social. Os dados foram submetidos à análise descritiva e inferencial, utilizando-se o Software R. As análises evidenciaram que os professores participantes da pesquisa relatam utilizar, com frequência, as estratégias de aprendizagem. As estratégias de Autorregulação Cognitiva e Metacognitiva e as de Autorregulação dos Recursos Internos e Contextuais foram apresentadas com maior frequência em relação ao uso das estratégias de Autorregulação Social (p<0,01). Não foi verificada diferença significativa em função do sexo (p=0,22). Além disso, observou-se uma tendência de que, quanto maior a idade (p=0,08) e o tempo de experiência na ação docente (p=0,04), mais estratégico é o professor, segundo relato na EEA-U, para os fatores de Autorregulação Cognitiva e Metacognitiva e de Autorregulação dos Recursos Internos e Contextuais. Frente a esses resultados, ressalta-se a necessidade de fomentar as políticas de formação inicial e continuada de professores em relação ao incentivo do uso de estratégias de aprendizagem de processamento profundo da informação, mais precisamente as estratégias cognitivas de elaboração e organização, estratégias metacognitivas de monitoramento e regulação da aprendizagem, assim como estratégias de Autorregulação Social no que diz respeito à produção do conhecimento mediada pelas relações interpessoais, em virtude dos seus benefícios para ensinar e aprender.
Palavras-chave: Estratégias de aprendizagem. Processamento da informação. Professores. Educação Básica.
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Categoria: Pedagogia Dissertações Produções de Profissionais da Seed: Dissertações |
A infância vai à escola: representações sociais de professores de educação infantil e anos inicias d  |
Versão: PDF Atualização: 21/6/2016 |
Descrição:
FERREIRA, Keli Cristina da Silva
A presente pesquisa sobre representações sociais de professores da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental sobre infância, criança e aluno tem como objetivo identificar a representação social destes professores tendo como referência a Teoria das Representações Sociais e a Teoria do Núcleo Central propostas, respectivamente, por Serge Moscovici e Jean-Claude Abric. A relevância da Teoria das Representações Sociais (TRS) no campo da educação é indiscutível (ALVES-MAZZOTTI, 1994; MADEIRA, 2003) por possibilitar a análise dos fenômenos educativos, focalizando o papel que conjuntos organizados de significações sociais desempenham (GUILLY, 2001). Entre as atividades imprescindíveis a quem realiza pesquisa estão as de levantamento bibliográfico para a revisão da literatura pertinente ao seu estudo (WITTER, 1992), as quais não precisam gerar produtos, como os classificados como estados de arte (ROMANOWSKI; ENS, 2006). Situado nesta perspectiva, este trabalho apresenta um acercamento a dois tipos de produção científica sobre representações sociais (RS) de infância, criança e aluno, realizadas para certificação em programas de stricto sensu (dissertações e teses),disponíveis no portal da CAPES, e de artigos publicados no SciELO. As leituras realizadas permitem endossar dimensões reconhecidas em outras análises sobre a TRS, como as de sua fecundidade e transversalidade, pelo volume da produção verificada nas diversas áreas do conhecimento e multiplicidade de possibilidades metodológicas que viabiliza. Realizou-se também a coleta de dados com 37 professores e estagiários que atuam na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental de uma escola pública de Londrina, sobre os indutores “infância”, “criança” e “aluno”,utilizando como instrumento de coleta de dados um questionário sócio demográfico e três testes de evocação livre de palavras respectivamente. O processamento das informações foi realizado com o auxílio do software Ensemble de Programmes Permetettantt’s l’Analyse des Evocations (EVOC), o qual dispõe em quadrantes a estrutura da organização do conte, distribuindo-os pelo provável núcleo central e sistemas periféricos. Processamos os dados referentes aos indutor “infância”, “criança” e “aluno”, como resultado desta pesquisa, identificamos que, por meio do processamento dos dados pelo EVOC,o provável núcleo central de “Infância” e “criança”é brincar e alegria, pois o brincar prevê a utilização de práticas agradáveis e adequadas às crianças, capazes de fazer acontecer o aprendizado das coisas que lhes são importantes e naturais e que respeitam as características próprias das crianças, seus interesses e esquemas próprios de raciocínio, trazendo divertimento e alegria ao seu mundo. No indutor “aluno” o provável núcleo central é “aprender” relacionado mais ao contexto escolar.
Palavras-chave: Representações sociais. Professores. Infância.Criança. Aluno.
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Categoria: Pedagogia Dissertações Produções de Profissionais da Seed: Dissertações |
A concepção de aprendizagem, o encaminhamento metodológico e a prática pedagógica na escola de tempo  |
Versão: PDF Atualização: 21/6/2016 |
Descrição:
SCHELLIN, Maria do Carmo Souza Neto
Este trabalho analisa a educação em tempo integral desenvolvida na Rede Municipal de Ensino de Curitiba. O objetivo específico da pesquisa é levantar a concepção de Educação Integral e de aprendizagem dos profissionais que atuam nas escolas com esta oferta de ensino, bem como confrontá-la com o encaminhamento metodológico e a prática pedagógica desses profissionais. A base teórica emprega referenciais relativos à Educação Integral e à aprendizagem. Para a aprendizagem, buscaram-se subsídios na concepção piagetiana. A pesquisa de campo foi qualitativa de natureza exploratória. Os instrumentos de pesquisa utilizados com o objetivo de conhecer as concepções e verificar a convergência ou divergência entre o discurso e a prática pedagógica dos professores foram: entrevistas, análise dos planos de aula e observação das aulas. A aplicação dos instrumentos revelou desconhecimento e conflitos na visão de Educação Integral dos profissionais, pois, ao mesmo tempo que a viam como aquela que trabalha o todo do ser humano, consideravam também que ela ocorria somente no tempo ampliado. A concepção de Aprendizagem predominante entre os profissionais pesquisados foi a Empirista, presente no encaminhamento metodológico e na prática pedagógica reforçada pela visão de que uma metodologia diferenciada, com atividades prazerosas e instigadoras da reflexão deveria ser desenvolvida, preferencialmente, no contraturno. Assim, a pesquisa indica a necessidade de cursos de formação inicial e continuada que contemplem a temática Educação Integral, com a retomada da concepção de aprendizagem a partir da reflexão sobre a prática que já ocorre, para favorecer a compreensão de possíveis e necessários caminhos que qualifiquem a aprendizagem numa educação que se pretende Integral.
Palavras-chave: Educação integral. Aprendizagem. Encaminhamento metodológico. Prática pedagógica.
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Categoria: Pedagogia Dissertações Produções de Profissionais da Seed: Dissertações |
Experiências de educação em tempo integral no Brasil e no município de Francisco Beltrão - PR: Qual  |
Versão: PDF Atualização: 21/6/2016 |
Descrição:
FICANHA, Kathiane
Esta pesquisa pretende discutir a compreensão de “formação integral” presente nas propostas de educação em tempo integral no Brasil, partindo do pressuposto de que quanto mais tempo se passa na escola, instituição cuja função social precípua é a de ensinar os fundamentos dos conhecimentos historicamente produzidos e acumulados pela humanidade, mais facilmente se podem criar as condições para uma formação emancipatória. Dada a importância que a educação em tempo integral adquiriu na educação para as classes populares, constatamos a necessidade de compreendê-la melhor, numa tentativa de superar os limites do assistencialismo rumo à formação onilateral. Para isso, desenvolvemos esta pesquisa, através da qual pretendemos analisar a história da educação em tempo integral no Brasil, delimitando a discussão na necessidade da ampliação do tempo escolar em função de um determinado modelo de formação para as crianças da classe trabalhadora, para, a partir da totalidade, compreender a particularidade dessa modalidade de ensino implantada na rede municipal ensino de Francisco Beltrão desde 1994, no que se refere à ampliação do tempo escolar para uma formação integral dos alunos que permanecem mais tempo na escola, observando seus limites e possibilidades. Eis que surge a necessidade de estudos com uma fundamentação teórico-metodológica que propicie o embasamento sobre uma Educação em Tempo Integral que privilegie a formação de sujeitos autônomos e ativos socialmente, capazes de refletir e analisar os conhecimentos históricos, políticos e sociais sob a luz de uma teoria crítica, articulada ao contexto social capitalista, haja vista a estreita relação entre a educação e a sociedade. Desse modo, é preciso fazer uma análise da sociedade como um todo histórico e socialmente construído, para então entendermos a realidade específica na qual se insere a escola de tempo integral. Por isso, buscamos um referencial teórico baseado no materialismo histórico dialético, numa tentativa de chegar à síntese sobre a história da educação em tempo integral no Brasil, sua influência no município de Francisco Beltrão e as possibilidades de superação da perspectiva liberal. Nessa perspectiva, organizamos nossa pesquisa em três capítulos, nos quais buscaremos atingir os objetivos específicos da pesquisa, sejam eles: 1) conhecer a história de implantação da educação em tempo integral no país, em relação à forma de organização do tempo ampliado e a formação defendida para as crianças em quatro grandes experiências (Escola-Parque, CIEPs, PROFIC e Programa Mais Educação); 2) a influência dessa história nas experiências de ampliação do tempo escolar em Francisco Beltrão, e as formas com as quais se referem às possibilidades de formação integral dos alunos; 3) compreender como se daria a formação emancipatória a partir da educação em tempo integral com base na perspectiva marxista de formação onilateral e tomando o trabalho como princípio educativo. Por fim,analisamos a necessidade de superação do modelo liberal,tomando a educação em tempo integral como importante ferramenta na formação das classes populares.
Palavras-chave: Educação em tempo integral. História da educação. Marxismo. Formação onilateral. Escola unitária.
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