Categoria: Ciências Dissertações |
A Educação Ambiental Enquanto Campo de Conhecimento: fatos ou fetiches? |
Versão: pdf Atualização: 16/3/2012 |
Descrição:
PALHARINI, Luciana Aparecida
O propósito desta dissertação é apresentar alguns olhares sobre a Educação Ambiental enquanto um acontecimento histórico das últimas décadas. Acontecimento que nasce pelas diferenças entre discursos que começaram a constituir um ideário de questionamentos e valores da sociedade ocidental, anunciando uma crise ambiental e a necessidade de novos modos de existência. Emergindo nas margens dos espaços instituídos em nossa sociedade, os discursos desse fazer-educativo em relação às questões ambientais têm feito um esforço no sentido de singularizar-se, de delimitar suas fronteiras para que tenha um território próprio que se diferencie dos demais, constituindo um campo Educação Ambiental cada vez mais visível e legitimado pela sociedade. A partir de uma perspectiva foucaultiana sobre as formações discursivas e sua relação com os saberes e a articulação entre verdade e poder, proponho neste olhar uma certa desconfiança da naturalidade desses discursos que estão cada vez mais presentes em nosso dia-a-dia. Passo, portanto, por uma questão que é a de pensarmos na natureza da verdade: o que ela é, aos interesses de quem ela atende, que mecanismos são por ela acionados, o que a partir dela se torna possível? Esta desconfiança não tem o intuito de "desmascarar" os discursos da EA nem de anunciar a inutilidade do campo, mas de tentar entender o que significa sua constituição, bem como propor uma relação educativa que se guie pelas diferenças. Para tanto, trago conceitualizações de autores da Filosofia e da Educação, como Fridrich, Nietzsche, Michel Foucault, Bruno Latour, Isabelle Stengers, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Sílvio Gallo e Jorge Larrosa.
Palavras-chave: Educação ambiental. Discurso. Verdade. Poder (Ciências sociais).
|
2749 0 bytes Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP |
Categoria: Ciências Dissertações |
Avaliação Qualitativa em Processos Não-formais do Ensino de Ciências: o museu dinâmico de ciências |
Versão: pdf Atualização: 19/3/2012 |
Descrição:
BEJARANO, Nelson Rui Ribas
O Museu Dinâmico de Ciências de Campinas desenvolve, há cerca de dez anos, atividades ligadas ao ensino não-formal de Ciências, dirigidas a um público prioritariamente escolarizado. Dentre várias ações por ele desenvolvidas, destacamos, para esse estudo, as atividades de curta duração, em função de sua constância durante todos estes anos, e por envolver a maior parte dos esforços do corpo técnico e administrativo do Museu. Essas atividades envolvem tanto sessões do Planetário, quanto temas diversos relacionados ao currículo das áreas de Ciências e Matemática, ou suas subdivisões curriculares, tais como: Biologia, Física, Geologia e Química. Nosso objetivo é avaliar, de uma perspectiva qualitativa, as influências trocadas nesta relação Museu/ensino-formal, bem como colocar esta experiência no âmbito dos paradigmas atuais do ensino não-formal e da museologia moderna.
Palavras-chave: Avaliação Qualitativa. Museus. Ensino de Ciências.
|
760 0 bytes Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP |
Categoria: Ciências Dissertações |
Caracterização das emissões de gases de efeito estufa por veículos automotores leves no Estado de SP |
Versão: pdf Atualização: 19/3/2012 |
Descrição:
BORSARI, Vanderlei
O aquecimento global resultante do aumento nas concentrações de gases de efeito estufa (GEE) é um dos principais problemas ambientais que o mundo enfrenta atualmente. Atividades humanas estão alterando a composição da atmosfera através da emissão de GEE, particularmente dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O). Os veículos automotores são uma importante fonte de emissão desses gases, tanto diretamente, através da emissão de gases pelo escapamento, como também através das emissões oriundas do processo de produção e manipulação dos combustíveis usados pelos mesmos. Objetivo. Obter, de uma amostra de veículos típicos da frota do estado de São Paulo, os valores da emissão dos principais gases de efeito estufa (CO2, CH4, N2O) presentes no gás de escapamento de veículos leves de passageiros equipados com motores de ignição por centelha (ciclo Otto), utilizando os combustíveis gasool 22, AEHC e GNV. Métodos. Os veículos foram ensaiados em dinamômetro de chassis, seguindo ciclo de condução e amostragem dos poluentes conforme Norma ABNT NBR 6601, para medição da emissão de escapamento; e pela Norma ABNT NBR 11481, adaptada para a medição das emissões fugitivas de metano. Além dos métodos de análise dos gases prescritos nestas Normas, foram utilizados os métodos FTIR (Fourier Transform InfraRed) para medição de CO2, CH4 e N2O e NDIR (Non Dispersive InfraRed) para medição de N2O. Resultados. As emissões médias, em g/km, de GEE presentes no gás de escapamento dos veículos ensaiados foram, respectivamente para os veículos movidos a AEHC, gasool 22 e GNV, de 193,1, 193,5 e 170,9 para o CO2; 0,050, 0,051 e 0,590 para o CH4 e 0,017, 0,068 e 0,033 para o N2O. A emissão fugitiva média de CH4 devido a vazamentos no sistema de alimentação dos veículos movidos a GNV ensaiados foi de 0,0412 g/hora. Conclusão. Embora o principal gás de efeito estufa emitido diretamente por automóveis seja sem dúvida o CO2, os gases CH4 e N2O podem contribuir de maneira significativa para a emissão total de GEE e por isso não podem ser desprezados. Apesar de a emissão de GEE por veículos ser apenas uma fração do total da emissão global, o aumento da frota mundial de veículos pode tornar essa fonte de emissão cada vez mais significativa.
Palavras-chave: Aquecimento Global. Emissão Veicular. Gases de Efeito Estufa.
|
1022 0 bytes FSP |
|