Categoria: Educação Especial Surdez |
A inclusão dos alunos surdos nas escolas regulares da rede pública de educação: uma questão linguíst |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
LIMA, V.A.P.
Este estudo teve como finalidade promover uma reflexão sobre como vem se desenvolvendo a inclusão dos alunos Surdos nas escolas em turmas do ensino regular da rede pública de Educação, principalmente quanto à questão da comunicação e a construção de conhecimento, numa proposta bilíngue_ Língua de Sinais (L1) e Língua Portuguesa (L2). Assim como se percebem as relações entre ouvintes (professores e colegas) e Surdos, numa fundamentação sócio-histórico-cultural no uso das línguas em questão. “Os/as alunos/as surdos/as, quando perguntados/as sobre como se sentiam estudando com os/as ouvintes, quase a totalidade deles/as afirmou que tal situação exige muito sacrifício, paciência e esforço, o que se contrapõe ao objetivo fundamental da educação inclusiva de acolher todas as diferenças em ambientes que proporcionem uma educação de qualidade para todo/as.”(PEDREIRA,2007:3) E com a proposta da inclusão quais os obstáculos que profissionais e familiares encontram no decorrer deste processo, mesmo garantida por lei. Serão observadas as problemáticas existentes, através da coleta de dados e observações realizadas durante as práticas pedagógicas oferecidas pelo curso. Obviamente será constatado que o grande desafio da inclusão não são os alunos Surdos e nem os que apresentam qualquer deficiência, mas sim um sistema hegemônico de relações, arraigadas historicamente e ainda resistentes às mudanças.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
Caminhos para Inclusão dos Surdos na Educação de de Jovens e Adultos: ouvintes falando com as mãos/l |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
FUKUSHIMA, C. S. M.
A proposta deste artigo é dar a conhecer ações de intervenção que venham a contribuir para a melhoria da qualidade do ensino na Rede Pública do Paraná intermediado pelo Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE). Para tal foram criados espaços de reflexão e discussão, envolvendo a comunidade escolar, sobre a educação dos surdos. Como proposição de atendimento às necessidades dos surdos no ensino regular foi implantada a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e a presença de intérpretes. Porém, há a necessidade do envolvimento da comunidade ouvinte em estar receptiva à inclusão dos surdos. Como procedimento para a efetivação de ações, propôs-se encontros de discussão acerca da temática surdez na educação de jovens e adultos, incluindo discussões concernentes às legislações, à história da educação dos surdos, da educação de jovens e adultos (EJA). Aliada a essa incursão histórica e à abordagem sócio-antropólógica fundamentada por Skliar, ressaltou-se a importância da LIBRAS como elemento mediador de comunicação entre surdos e ouvintes. Por fim, importante ressaltar que um ano após o início deste trabalho, registra-se neste momento, três alunos surdos freqüentando a EJA assessorados por intérprete.
Palavras-chave: Inclusão. Surdez. Língua Brasileira de Sinais. EJA.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
A inclusão do surdo no ensino regular: a legislação |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
BARBOSA, M.A.
Este trabalho tem o propósito de identificar, reunir e analisar instrumentos legais que têm por finalidade garantir a inclusão do surdo no sistema regular de ensino público. Segundo a “Lei Federal no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, art. 24 do decreto no 3.298/99 e a Lei no 7.853/89 “a pessoa com deficiência têm direito à educação pública e gratuita e, preferencialmente, na rede regular de ensino, e, ainda, se for o caso, à educação adaptada às suas necessidades educacionais especiais.” (BRASIL, 1996). No entanto, na prática isso não acontece, ou melhor, no âmbito escolar, pois não há uma verdadeira inclusão dos sujeitos que têm necessidades educacionais especiais. Conforme foi constatado, nessa pesquisa e, principalmente, durante a prática de estágio numa escola de ensino fundamental I (séries iniciais), na cidade de Marília, a exemplo de uma professora que não considerava as N.E.E do aluno com surdez , o que ocasionou prejuízo ao processo de aprendizagem. A professora não tinha conhecimento sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), e não respeitava os direitos constitucionais do aluno. Diante desse quadro, pretendeu-se realizar uma pesquisa exploratória e documental com o objetivo geral de identificar, reunir e analisar instrumentos legais (documentos) que têm por finalidade garantir a inclusão do aluno surdo no sistema regular de ensino, de forma, a garantir a acessibilidade curricular. Portanto, foram estudados e analisados: Decretos, Diretrizes, Deliberações, Leis, Parâmetros Curriculares Educacionais, Resoluções de cunho municipal (no município de Marília), estadual (no estado de São Paulo) e Federal (no Distrito Federal em Brasília), acerca dos direitos legislativos que o aluno surdo tem como garantia e proteção, a fim de serem divulgados entre os professores, tanto do ensino regular público, quanto do privado e dentre os professores especializados em educação especial. Conclui-se assim, que a partir do conhecimento sobre a legislação e, especificamente, sobre o reconhecimento da LIBRAS, a família, bem como os professores, podem começar a exigir mudanças na escola, a fim de atender as necessidades educacionais especiais do aluno com surdez, ou seja, que a inclusão possa de fato ocorrer para esse alunado.
Palavras-chave: Ensino Regular. Inclusão. Legislação. Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Necessidades Educacionais Especiais (N.E.E). Surdo.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
A Cultura da Escola Inclusiva na Perspectiva dos Alunos Surdos |
Versão: PDF Atualização: 10/1/2019 |
Descrição:
MORÁS, Nadjanara Ana Basso
A educação inclusiva tem sido tema de discussão mundial desde a década de 1990, provocando o início de perspectivas e enfrentamentos de obstáculos no seu processo de concretização. O objetivo geral deste estudo foi investigar a cultura da escola inclusiva na perspectiva de alunos surdos que estudam no âmbito do ensino regular. Além das fontes bibliográficas recopiladas e lidas, revestidas de importância por serem capazes de fornecer informações atuais e relevantes, também foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com referencial teórico em Pierre Bourdieu (2013). As entrevistas aconteceram em uma das salas de aula da escola de educação bilíngue para surdos. As perguntas foram efetuadas em Língua Brasileira de Sinais (Libras) pela pesquisadora – que tem formação em licenciatura em Matemática assim como de Tradutora e Intérprete de Libras/ Português. As entrevistas foram empreendidas no final do mês de Junho, durante o mês de Julho e início do mês de Agosto de 2016. Salienta-se, ainda, que no momento da entrevista só permaneceram na sala a pesquisadora e a pessoa entrevistada, a modo de preservar o anonimato. Os participantes desta pesquisa foram alunos surdos que estudaram desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental I em uma escola de educação bilíngue para surdos e que atualmente frequentam uma escola inclusiva. Os resultados obtidos no decorrer do estudo apresentaram dificuldade no desenvolvimento da inclusão dos envolvidos com base no respeito à sua diferença cultural e linguística, na escola inclusiva uma vez que a escola ainda não conseguiu superar a tendência de uma cultura de homogeneização presente na “cultura escolar”. Dessa forma, para que a inclusão dos alunos surdos aconteça no ambiente escolar, é fundamental adequar este ambiente para que os indivíduos em questão se sintam parte de um todo. Faz-se necessário elaborar a inclusão como um processo amplo, com dimensões ideológicas, sociais, culturais, políticas e econômicas, envolvendo toda relação interpessoal existente na escola e fora dela. Considera-se necessário ter cautela para que a inclusão escolar não esteja presa nas armadilhas da normatização, ou melhor, na inclusão de alunos surdos no ensino regular, sendo a língua de sinais vista como um conjunto de códigos facilitares da comunicação e instrumento de ensino, desconsiderando a natureza cultural presente na Libras.
Palavras-chave: Cultura escolar. Escola inclusiva. Educação bilíngue. Surdos. Violência simbólica.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
A construção da educação dos surdos na perspectiva do letramento |
Versão: Atualização: 15/7/2012 |
Descrição:
ROCHA, F. G. da
Inicialmente, confrontam-se as concepções entre o letramento e a alfabetização tradicional. O letramento como relação semiótica do uso das linguagens e contínua interpretação dos discursos pluraliza sua prática em múltiplos letramentos. As vozes de Costa, Cavalcante Junior, Soares são imprescindíveis para compreendê-lo. Seu esboço histórico na sociedade contemporânea transforma-se em um divisor de águas, embora sejam recentes suas discussões. Mais adiante, sua fundamentação abarca a necessidade do discente surdo, porque vai explorar a competência lingüística dele – a LIBRAS, e preocupa-se com práticas psicossociais em comunidades ágrafas para discutir a interlocução da língua de sinais e língua portuguesa na escrita do surdo. O letramento na educação de surdos faz uma leitura dos entornos dessa sociedade e seus aspectos cultural-lingüísticos, com o apóio da Sociologia e da Lingüística. Lakato, Quadros, Fernandes são importantíssimos para dimensionar a visão sobre esse complexo grupo social. Para melhor compreensão são apresentados alguns modelos frasais da língua de sinais e ensaios interpretativos de enunciados justapostos dela com a língua portuguesa. O debate da revisão e releitura da escrita do surdo para o aprimoramento da segunda língua, considerando a primeira vale-se para construir sua educação na perspectiva do letramento.
Palavras-chave: letramento, surdez e educação
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Categoria: Educação Especial Surdez |
Estudo jurídico sobre a inclusão escolar da criança com deficiência auditiva no ensino regular |
Versão: Atualização: 15/7/2012 |
Descrição:
ALMEIDA, I.M. dos S.
O presente trabalho versa sobre a inclusão escolar da criança com deficiência, com enfoque especial a deficiência auditiva, tendo como pressuposto a dignidade humana, eleita como um dos fundamentos do Estado democrático de Direito. O objetivo principal do estudo é discutir a urgente necessidade de inclusão da criança com deficiência no sistema educacional regular, no sentido de ser este um dos caminhos principais, se não, o único para alcançar uma sociedade mais justa e igual para todos em direitos e oportunidades, e como conseqüência, efetivar os princípios constitucionais da igualdade, da dignidade e da não-discriminação. Para conduzir a argumentação, examinam-se os direitos constitucionais, a legislação pertinente e o processo de inclusão escolar, com ênfase na necessidade de romper barreiras que impossibilitam a inserção da criança com deficiência no ensino regular, com base em posturas e comportamentos esterotipados e preconceituosos, que, há muito tempo, vem legitimando toda forma de exclusão. Propõem-se mudanças atitudinais urgentes por meio de propostas de ações afirmativas, como forma de efetivar a inclusão escolar, em cumprimento ao ideário da Declaração Universal dos Direitos Humanos: uma sociedade mais igualitária, mais justa e solidária para todos.
Palavras-chave: Crianças com fundamentais- igualdade – dignidade.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
Surdez, Bilingüismo e Inclusão: entre o dito, o pretendido e o feito |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
LIMA, M. do S. C.
O eixo central da discussão surgiu da necessidade de dirigir o olhar ao cenário que compõe o contexto escolar para analisar a chamada prática de bilingüismo do surdo que tem sido implantada, em escolas da rede pública, que trabalham com a proposta de inclusão. O presente estudo, de natureza etnográfica, foi conduzido em duas escolas com dezenove alunos surdos profundos, dentre os quais oito (8) estavam matriculados na primeira escola e onze (11) na segunda. Todos os alunos eram pertencentes à classe sócio-econômica baixa. Para a configuração desta pesquisa, optei, como referencial teórico, pela vertente sócio- histórica, na qual procuro elementos norteadores para circunscrever a temática deste estudo. Os dados apresentados, nesta pesquisa, foram coletados em dois momentos distintos: na primeira escola, a coleta foi iniciada no segundo semestre de 2000, durante o período de 18/08/00 à 30/11/00. Já na segunda escola, teve início em junho e se estendeu até dezembro de 2001. Foram utilizados como recursos metodológicos os seguintes: observações em salas de aula (regular e de apoio); registro através de vídeo-tape de algumas atividades desenvolvidas pelos alunos surdos com as professoras ouvintes, os colegas (ouvintes e/ou surdos) e o instrutor surdo; questionário aberto aplicado às professoras e ao instrutor surdo, com o intuito de coletar informações sobre suas visões de i clusão, educação bilíngüe e de aluno surdo; algumas atividades escolares, realizadas pelos alunos surdos; Investigação de dados em prontuários da escola; diário de notas de campo; entrevista semi-estruturada com a pedagoga responsável pela orientação prestada aos professores envolvidos com o trabalho pedagógico na escola; entrevista semi-estruturada com uma professora do ensino regular.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
Bilinguismo e Educação de Surdos |
Versão: Atualização: 15/7/2012 |
Descrição:
PEREIRA, M. C. da C.; VIEIRA, M. I. da S.
Este artigo tece algumas considerações sobre as especificidades que envolvem o bilingüismo na educação de pessoas surdas. Pelo fato de nascerem em famílias ouvintes, a maioria das crianças surdas cresce sem uma língua constituída, uma vez que a língua majoritária na modalidade falada, usada pela família, é inacessível às crianças surdas e a língua de sinais, acessível a elas, é desconhecida ou mesmo rejeitada pela família ouvinte. A proposta de uma educação bilíngüe, que contemple a Língua Brasileira de Sinais, como primeira língua, e a Língua Portuguesa, na modalidade escrita, como segunda língua, é apresentada e discutida neste artigo.
Palavras-chave: bilingüismo e surdez; educação bilíngüe para surdos; educação de surdos.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
O Bilinguismo como proposta educacional para crianças surdas |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
KUBASKI, C.; MORAES, V. P.
A educação dos surdos é um assunto inquietante. Inúmeras polêmicas têm se formado em torno da educação escolar das pessoas com surdez. O objetivo desse artigo é conhecer o bilingüismo como proposta educacional, constituindo a língua dos sinais como primeira língua e a língua portuguesa como segunda. Considerando que as línguas de sinais são naturais da comunidade surda e não apenas gestos e mímicas; e a língua portuguesa torna-se uma possibilidade de desenvolver a consciência da importância da leitura e da escrita nessas crianças. A proposta bilíngüe também vai permitir ao aluno surdo, construir uma auto- imagem positiva, pois além de utilizar a língua de sinais como língua natural, vai recorrer à língua portuguesa para integrar-se na cultura ouvinte. O bilingüismo chama a atenção para o aspecto da identificação da criança surda com seus pares. Considerando que, a educação bilíngüe tem contribuído cada vez mais para que isso aconteça, sugerindo um novo olhar sobre a surdez, que se afasta de uma visão clínica e reabilitadora. É necessário compreender que a língua de sinais apresenta uma modalidade diferente da língua oral e torna-se uma mediadora para o aprendizado de português. Vale ressaltar, que os meios favoráveis para a educação da língua portuguesa devem ser visuais, pois facilitarão a compreensão deste aluno, sendo de fundamental importância a mudança de metodologia em sala de aula para que a surdez não seja usada como impedimento na aprendizagem.O importante então, é que seja oferecida uma educação que permita o desenvolvimento integral do indivíduo, de forma que desenvolva toda a sua potencialidade.
Palavras-chave: Bilingüismo. Educação de surdos. Língua de Sinais. Língua Portuguesa.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
O que os surdos adultos têm a dizer aos pais de crianças surdas? |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
FERNANDES, S.
Geralmente, ao iniciarmos a leitura de um texto que pretende trazer contribuições às famílias que compartilham da experiência de ter um filho surdo entre seus membros, espera-se que haja uma série de recomendações do que fazer para superar o “choque”, a “angústia” e a “culpa” por não saber como lidar com a situação de um filho que não ouve. É quase certo que, após um diagnóstico clínico de surdez, anunciado pelo médico, um futuro obscuro e incerto é traçado, no qual circulam fantasmas futuros anunciando os problemas da falta de audição, da impossibilidade da fala, dos problemas de comunicação. Nossa intenção, na verdade, não é essa. Pretendemos, ao contrário, demonstrar todos os prazeres e possibilidades que essa experiência trará à família, se ela estiver devidamente informada sobre como seu filho surdo vê o mundo, como ele interage e de que forma se sentirá seguro e acolhido, se as pessoas que o cercam demonstrarem como ele é amado e respeitado, de uma forma que ele compreenda.
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