Categoria: Pedagogia Artigos |
O ensino da filosofia segundo Hegel: contribuições para a atualidade |
Versão: Atualização: 22/8/2013 |
Descrição:
NOVELLI, Pedro Geraldo Aparecido
É possível ensinar filosofia? O filósofo alemão G. W. F. Hegel (1770-1831) não somente responde afirmativamente à questão posta, como também indica o que deve ser ensinado e como em Filosofia. A resposta hegeliana tem como fonte sua atividade como diretor do ginásio de Nürnberg, onde ele procura estabelecer diretrizes e procedimentos para que a filosofia seja ensinada aos jovens. Segundo Hegel, a filosofia sempre é pertinente na medida em que se manifesta sobre o que é fundamental para o homem, isto é, sobre sua vida com as questões que lhe dizem respeito. Para tanto, a filosofia deve assumir o homem como seu objeto de consideração. Isso deve resultar na apreciação da realidade humana para que, a partir dela, sejam levados e elevados à sua maior e melhor compreensão pela reflexão e pela especulação. Tais habilidades não são adquiridas senão pelo contato direto com a filosofia em sua especificidade na sua produção histórica, ou seja, nos textos. Conhecer a história da filosofia já é aprender filosofia, mas tal aprendizagem necessita da mediação do professor. A mediação se faz necessária, pois a aprendizagem não é natural e, portanto, não se dá espontaneamente. Aprender é sempre aprender com alguém.
Palavras-chave: Abstração. Dialética. Especulação.
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Categoria: Pedagogia Artigos |
O ensino de filosofia: a leitura e o acontecimento |
Versão: Atualização: 24/8/2009 |
Descrição:
FABBRINI, Ricardo Nascimento
O curso de Filosofia deve desenvolver no aluno uma habilidade técnica na interpretação de diferentes modalidades discursivas - análoga ao "exercício de escuta", no sentido psicanalítico - que lhe permita a experiência da "dominação intelectual": da posse, ainda que provisória, de uma "língua da segurança" que coloque em "suspensão" os "lugares de conversação". Quebrando a barreira entre os gêneros dos discursos, entre as diferentes disciplinas, e entre os diversos interlocutores, o curso de Filosofia - seja na universidade, no Ensino Médio e mesmo fora dos cursos regulares - poderá, desse modo, estimular a produção de um diálogo intenso, laicizado, entre múltiplos sujeitos de enunciação, contribuindo para a constituição do "espaço público". Somente assim a Filosofia conquistará definitivamente, entre nós, sua madureza.
Palavras-chave: Filosofia. Curso. Ensino.
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Categoria: Pedagogia Artigos |
Ética, preconceito e educação: características das publicações em periódicos nacionais de educação |
Versão: Atualização: 24/8/2009 |
Descrição:
SHIMIZUL, Alessandra de Morais; CORDEIRO, Ana Paula; MENIN, Maria Suzana De Stefano
Apresenta um estudo bibliográfico referente ao tema "ética e preconceito" no âmbito da educação escolar em periódicos nacionais das áreas de educação, psicologia e filosofia a partir da década de 70 até o ano de 2003. No total, foram categorizados e analisados 570 textos. Constatamos que, especialmente, nas três últimas décadas, houve uma preocupação, por parte dos pesquisadores, com questões éticas e a problemática da diversidade e suas relações com a educação escolar. Percebemos, também, que algumas revistas científicas se destacaram por apresentar um maior número de produções científicas publicadas com o tema no período que compreende este estudo. Além disso, a maioria dos trabalhos realizou estudos teóricos e pesquisas bibliográficas em detrimento às pesquisas empíricas. Foi elaborado um índice dos textos pesquisados que, juntamente com o material coletado, funcionará como banco de dados para pesquisadores, ligados a diversas áreas do conhecimento, que possuam interesse em estudar o tema "ética e preconceito" e seus diversos subtemas.
Palavras-chave: Ética e educação. Preconceito e educação. Produção científica.
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Categoria: Pedagogia Artigos |
Questões im-pertinentes para a Filosofia da Educação |
Versão: Atualização: 21/8/2009 |
Descrição:
GOERGEN, Pedro
A crítica pós-moderna aos rumos da modernidade provocou uma intensa discussão em torno de alguns pressupostos básicos da tradição iluminista. Entre eles, encontram-se as noções de filosofia da história, de sujeito e de valores. Vivemos um momento histórico conturbado em que não só a filosofia da história, mas também a razão e a subjetividade, os fundamentos e os valores, as identidades e as certezas se tornam ambíguos. O estremecimento desses conceitos angulares, que orientam o pensamento e a ação do homem moderno, afeta a vida em todas as suas dimensões. E como tais conceitos representam também os fundamentos da tradição educacional é particularmente a educação que se vê diante de novos desafios, cruciais para o estabelecimento de seus objetivos e suas práticas. O presente artigo procura assinalar a necessidade de se incorporar à Filosofia da Educação os debates que vêm sendo desenvolvidos nos campos da Filosofia, da Ética e da Estética para averiguar tanto a procedência das teses pós-modernas, quanto a sua eventual repercussão no campo da Educação. Trata-se, portanto, de defender o ponto de vista de que não é mais satisfatório rejeitar, em princípio, os argumentos dos chamados pós-modernos, mas de averiguar se sua leitura da realidade contemporânea é justificada ou não, e na sequência, avaliar as implicações para o campo da teoria e da prática educacionais.
Palavras-chave: Filosofia da educação. Filosofia da história. Sujeito. Valores. Pós-modernidade.
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Categoria: Pedagogia Artigos |
Modernidade/pós-modernidade: tensões e repercussões na produção de conhecimento em educação |
Versão: Atualização: 24/8/2009 |
Descrição:
GALLO, Sílvio
Discutem-se nesse artigo as repercussões que o debate em torno de uma superação da modernidade e a suposta instauração de uma pós-modernidade traz para a Educação como campo de conhecimento, mais especialmente para a pesquisa nesse campo. Discute-se criticamente a tese de que viveríamos na pós-modernidade, dando ênfase a essa afirmação no âmbito do pensamento social, principalmente por compreender-se que essa expressão não tem a força e a intensidade de um conceito filosófico, acabando vazia de sentido. Ressalta-se que um de seus primeiros usos no campo da filosofia, por Lyotard, deu-se como um adjetivo e não como um substantivo, o que faz significativa diferença. Para além do debate sobre o fim ou não da modernidade, opta-se pela noção de hipermodernidade, proposta por Lipovetsky, como forma de caracterização do mundo contemporâneo, buscando compreender suas implicações. Por outro lado, o autor reconhece as importantes contribuições da tese que afirma a pós-modernidade, principalmente em seus aspectos epistemológicos e políticos, na medida em que desloca o foco de análise. Caracteriza o presente debate como a tensão entre duas imagens do pensamento que não são absolutamente novas, mas que ganham especial destaque na contemporaneidade, defendendo que devemos tomar essa tensão naquilo que ela apresenta de possibilidade criativa, sem paralisar o pensamento.
Palavras-chave: Modernidade. Pós-modernidade. Educação. Conceito.
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Categoria: Pedagogia Artigos |
A educação na ética kantiana |
Versão: Atualização: 24/8/2009 |
Descrição:
OLIVEIRA, Mário Nogueira de
Este artigo trata da antropologia moral de Kant na qual estão inseridas as suas considerações sobre educação. Tal como a ética kantiana é tratada costumeiramente, não apreendemos o valor de sua parte empírica, muitas vezes negada. Tal parte empírica consiste nesta antropologia moral que nos capacita para acolher em nossa vontade, pela via da educação, especificamente pelo que Kant chama de "didática ética", as leis morais em seus princípios, assim como para assegurarmos sua eficácia no nosso mundo social. Uma vez que Kant afirma que "o homem, afetado por tantas inclinações é, na verdade, capaz de conceber a ideia de uma razão pura prática, mas não é tão facilmente dotado da força necessária para a tornar eficaz in concreto no seu comportamento "devemos implementar nossas máximas de comportamento pela educação e pelo cultivo do nosso espírito. O que nos levará às teses de uma virtude ensinada ao jovem que, posteriormente, aprenderá a fazer uso da sua liberdade. Este estudo divide-se em seis pequenos itens, a saber, uma breve introdução, um estudo acerca da antropologia moral, a questão da educação dentro desta antropologia, uma breve análise da obra "Sobre a pedagogia", na qual privilegiamos os estágios da educação, tal como vistos por Kant, e a importante questão da formação do caráter e, finalmente, uma breve conclusão.
Palavras-chave: Filosofia da Educação. Ética Kantiana. Antropologia moral. Didática ética.
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