Categoria: Pedagogia Artigos |
Violência na escola: ética, poder e cidadania  |
Versão: PDF Atualização: 22/8/2013 |
Descrição:
THOMAZ, Sueli Barbosa
Este texto é parte integrante de uma pesquisa etnográfica desenvolvida numa escola pública fundamental . Buscou-se um olhar e ouvir atento de modo a apreender no cotidiano da escola o seu lado patente (oficial, a norma, a luz) e o seu lado latente(a vida, as sombras), no que se refere as práticas da violência no espaço escolar. A idéia de violência tem por base os conceitos de “ violência totalitária”, violência anômica” e/ou “ violência banal” cunhados por Maffesoli. Acredita-se que a violência, presente no cotidiano da escola, tem comprometido a formação do cidadão, pela exacerbação do poder e pelo desprezo da ética, enquanto querer-viver social embora apresente uma função estruturante através da relação de força, de potência, de poder e de vida.
Palavras-chave: Violência. Escola. Cidadania.
|
2744 0 bytes Universidade da Amazônia - Unama http://www.unama.br/ |
Categoria: Pedagogia Artigos |
Os (des)caminhos da atuação do Pedagogo na Escola Pública:vivências e inquietações no Estado do Pa  |
Versão: PDF Atualização: 22/8/2013 |
Descrição:
GODOY, Miriam Adalgisa Bedim; PINTO, Adriana Aparecida
O presente trabalho pretende apresentar discussões acerca da formação e atuação dos pedagogos em escolas da rede pública estadual no Paraná, em especial no município de Cascavel, no período entre 2004 e 2006. A profissionalização dos pedagogos é recente na história da educação brasileira, porém, a sua existência remonta a um período mais antigo, quando estes eram tidos como os condutores de crianças, como demonstra a origem da palavra, em grego. No Brasil, este profissional tem como marco da sua formação a organização das Faculdades de Educação, a partir de 1939, lembrando que anterior a essa iniciativa existiram os cursos normais desde 1840, e estes foram durante mais de cem anos, responsáveis pela formação de professores, à época chamados normalistas. Com uma história construída e consolidada no cotidiano das Faculdades e Centros de Educação do país, o curso de graduação em Pedagogia, nos anos 90, emergiu como o principal lócus da formação docente dos educadores para atuar na Educação Básica: na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Dentro desse escopo, a formação dos profissionais da educação, no Curso de Pedagogia, constitui reconhecidamente um dos principais requisitos para o desenvolvimento da educação básica no país. O que nos causou estranheza foi perceber que no interior das instituições de ensino os profissionais pedagogos ainda sejam pouco reconhecidos, valorizados e até mesmo respeitados no que concerne às contribuições educacionais que podem dar. Tal percepção se deve ao estudo observatório realizado no Estado do Paraná, que incorporou ao seu quadro de profissionais concursados (em 2005), após 14 anos, profissionais pedagogos formados, que relatam ter tido muitas dificuldades no exercício da sua profissão no interior dos espaços escolares, em função de uma certa negação do conhecimento teórico destes, criando-se assim, espaços de rivalidades, disputas que não condizem com a atuação de educadores comprometidos com o ensino de qualidade e reflexivo.
Palavras-chave: História da pedagogia. Pedagogo. Formação. atuação.
|
2829 136.29 KB Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT http://www.ie.ufmt.br |
Categoria: Pedagogia Artigos |
Modernidade/pós-modernidade: tensões e repercussões na produção de conhecimento em educação  |
Versão: Atualização: 24/8/2009 |
Descrição:
GALLO, Sílvio
Discutem-se nesse artigo as repercussões que o debate em torno de uma superação da modernidade e a suposta instauração de uma pós-modernidade traz para a Educação como campo de conhecimento, mais especialmente para a pesquisa nesse campo. Discute-se criticamente a tese de que viveríamos na pós-modernidade, dando ênfase a essa afirmação no âmbito do pensamento social, principalmente por compreender-se que essa expressão não tem a força e a intensidade de um conceito filosófico, acabando vazia de sentido. Ressalta-se que um de seus primeiros usos no campo da filosofia, por Lyotard, deu-se como um adjetivo e não como um substantivo, o que faz significativa diferença. Para além do debate sobre o fim ou não da modernidade, opta-se pela noção de hipermodernidade, proposta por Lipovetsky, como forma de caracterização do mundo contemporâneo, buscando compreender suas implicações. Por outro lado, o autor reconhece as importantes contribuições da tese que afirma a pós-modernidade, principalmente em seus aspectos epistemológicos e políticos, na medida em que desloca o foco de análise. Caracteriza o presente debate como a tensão entre duas imagens do pensamento que não são absolutamente novas, mas que ganham especial destaque na contemporaneidade, defendendo que devemos tomar essa tensão naquilo que ela apresenta de possibilidade criativa, sem paralisar o pensamento.
Palavras-chave: Modernidade. Pós-modernidade. Educação. Conceito.
|
2858 0 bytes Scielo http://www.scielo.br |
|