Categoria: Filosofia Teses |
Ética como metafísica da alteridade em Levinas |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
SOUSA, José Tadeu Batista de
A partir da constatação de que a compreensão de metafísica, que emergiu com os pré-socráticos e se efetivou no desenvolvimento histórico do pensamento ocidental teve como preocupação fundamental constituir um saber sobre o ser, procuramos, na nossa tese, afirmar a possibilidade da ética como metafísica da alteridade. Na contemporaneidade, Husserl se preocupa em incluir a alteridade na constituição do sentido da objetividade. Na sua tentativa de constituir o sentido do outro, emerge um nós constituinte. A intencionalidade egológica e solitária transforma-se em intencionalidade intersubjetiva. Heidegger fez uma crítica veemente à metafísica, acusando-a de ter esquecido de considerar o ser como a questão mais fundamental. Enunciou que a possibilidade do pensar ético seria viável à medida que se tornasse o agir na procura da verdade do ser, que garantiria ao homem, na sua existência, realizar sua essência. Levinas percebe que a prioridade do pensamento na procura de estabelecer a verdade como o ser resultou na configuração de uma ontologia, uma gnosiologia e uma forma de racionalidade, que se identificaram com os próprios temas investigados, a coerência das relações lógicas e as formas objetivas abstratas.
Palavras-chave: Levinas. Ética. Metafísica.
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3137 0 bytes Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do |
Categoria: Filosofia Teses |
Jornada rumo ao crepúsculo : uma leitura nietzschiana de Moby-Dick |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
FIGUEIRA, Vinicius Duarte
Este trabalho é de natureza teórica e estuda a obra Moby-Dick, de Herman Melville, à luz da filosofia antimetafísica de Friedrich Nietzsche, mais especificamente como está concretizada em Sobre verdade e mentira em sentido extramoral e Crepúsculo dos ídolos. Demonstra-se que as indagações de fundo ontológico presentes na obra de Melville encontram resposta parcial na noção de impossibilidade metafísica do pensador alemão. Para tal demonstração, recorre-se, em primeiro lugar, a uma sistematização do pensamento de Nietzsche e, em segundo, a uma abordagem interpretativa e compreensiva do texto de Melville, acentuada por meio do diálogo com a filosofia do próprio Nietzsche e, alternativamente, de Heidegger. Em conformidade com Iser, a compreensão dos sentidos do texto literário aqui estudado é realizada pelo trabalho de interpretação e estabelecimento de sentidos perpetrado pelo leitor, seja na fixação do que está claramente dado no texto, seja na busca dos sentidos lacunares, não claramente formulados e verbalizados.
Palavras-chave: Literatura comparada. Literatura e filologia. Melville. Herman. Nietzsche. Ontologia.
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3629 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Categoria: Filosofia Teses |
A conversão do olhar. Um estudo do ato estimativo estético segundo Agostinho de Hipona |
Versão: Atualização: 15/9/2011 |
Descrição:
HINRICHESEN, Luís Evandro
Investigaremos o ato estimativo estético, considerando a educação da razão, explicitando os fundamentos antropológicos e gnosiológicos dessa ação, ação localizada na ntegralidade da vida do homem, de caráter intencional, onde as faculdades sensitivas e espirituais estão plenamente integradas. A estimação estética liga-se à busca da Vida Feliz, tema recorrente no pensamento de Aurélio Agostinho; situa-se no tempo, convida o ser humano, pela contemplação da beleza, à integração consigo mesmo, com o divino e com o cósmico.
Palavras-chave: Conversão do olhar. Agostinho de Hipona. Educação da razão. Olho da Alma
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3965 0 bytes PUC RS |
Categoria: Filosofia Teses |
A temporalidade da presença: a elaboração heideggeriana do conceito de tempo |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
KIRCHNE, Renato
Esta investigação baseia-se na obra de Martin Heidegger. Tem o propósito de ver entender como este pensador elabora seu próprio conceito de tempo a partir de uma interpretação peculiar da presença humana (menschliche Dasein), tendo em vista, também, a elaboração de uma ontologia fundamental. A tematização heideggeriana revela que o tempo não é nem objetivo, nem subjetivo. Sua tematização do tempo é uma tematização ontológica, razão pela qual está relacionada com a questão pelo sentido do ser. Tendo a hermenêutica fenomenológica como método de investigação, Heidegger mostra que o tempo “cada vez e sempre já” “se dá” enquanto modos próprios ou impróprios de temporalização. Na elaboração do conceito de tempo é preciso ver e entender “como” ele fundamenta e descreve a temporalidade originária, a ocupação cotidiana do tempo e a origem do conceito vulgar de tempo. A interpretação vulgar do tempo encobre a constituição ekstática e horizontal da temporalidade originária e, desse modo, tende a permanecer nivelada por esse encobrimento.
Palavras-chave: Fenomenologia. Ontologia fundamental. Presença humana (menschliche Dasein). Existência. Analítica existencial. Ser-no-mundo. Cura. Analítica temporal. Temporalidade. Temporalização. Cotidianidade. Historicidade. Intratemporalidade. Tempo ocupado. Tempo do mundo. Conceito vulgar de tempo
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5377 0 bytes UFRJ |
Categoria: Filosofia Teses |
A filosofia e seus usos : crítica e acomodação |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
PECHULA, Marli Aparecida
A ideia de utilizar pensamentos ou teorias filosóficas para solucionar problemas, conflitos ou crises existenciais dos indivíduos tem conquistado adeptos no mundo todo. Inaugurada por Gerd Achenbach, na Alemanha, em 1981, essa ideia encontrou ressonância na França, com Marc Sautet; nos EUA, com Lou Marinoff; no Brasil, com Lúcio Packter, além de estar presente em vários outros países. Esses autores alegam que na Academia, a filosofia foi reduzida à uma produção intelectual para poucos, ou quase ninguém, e garantem que a nova forma como eles a propõem, possibilita sua utilização prática e, portanto, o retorno à sua verdadeira origem. São muitas as possibilidades de investigação a respeito dessa nova forma de compreender a filosofia e das práticas profissionais que dela brotam. O nosso trabalho procura mostrar que tanto a concepção de filosofia como a prática dos filósofos expressadas pela proposta de uma "filosofia prática" são equivocadas. A concepção de filosofia subjacente nesta proposta está tão distante da Filosofia em seu sentido cultural grego, quanto o está o filósofo "terapeuta", "médico da alma" ou "conselheiro", do filósofo, educador político, do período clássico grego.
Palavras-chave: Filosofia. Individualismo. Educadores. Neoliberalismo.
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6634 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Teses |
Conflito e interesse no pensamento político republicano |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
ABREU, Maria Aparecida Azevedo
Esta tese tem como objeto investigar, no pensamento republicano, como as categorias políticas conflito e interesse foram tratadas. Foram analisadas as obras Os Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio, de Maquiavel, Oceana, de Harrington, O Contrato Social de Rousseau, Que é o Terceiro Estado?, de Sieyes, O Espírito das Leis, de Montesquieu, Os Artigos Federalistas, de Madison, Hamilton e Jay, e Da Revolução, de Hannah Arendt. Nessa análise, verificou-se que o conflito e o interesse estiveram juntos, no interior da política, no caso de Maquiavel, e fora dela, no caso de Harrington, Rousseau, Sieyes e Montesquieu. Com os Federalistas, conflito e interesse se dissociaram, com o interesse permanecendo no interior da república e o conflito dando lugar à pluralidade. Hannah Arendt preservou a pluralidade, mas retirando novamente o interesse da política. Com isso, verificamos que o conflito deixou de ser uma categoria relevante no pensamento político republicano, enquanto a pluralidade ocupou um lugar definitivo.
Palavras-chave: Conflito. Interesse. Pensamento republicano
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6878 0 bytes Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humana |
Categoria: Filosofia Teses |
A ética do sobre-humano |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
GLIKSMAN, Selmo. Esta tese tem como objetivo mostrar que a concepção de sobre-humanidade em Nietzsche não é uma figura de retórica, uma ficção, um ideal e comprovar tal visão através da sua própria obra. Através da análise rigorosa das tipologias morais do “nobre” e do “escravo”, pretende-se mostrar que possíveis atributos do sobre-humano tem um parentesco aproximado e uma herança importante com as descrições que Nietzsche empreende acerca do “espírito” aristocrático. Com tudo isso, quer-se mostrar que Nietzsche pensou o sobre-humano como alternativa radical a isto que chamamos de “viver a vida”, como resposta a nossos “pequenos prazeres”, estratégias de sobrevivência, interesses mesquinhos, enfim, mostrar que o sobre-humano vai nos obrigar a pensar sobre nossos conflitos pequeno-burgueses e seus falsos problemas, medos e covardias.
Palavras-chave: Übermensch. Sobre–humano. Vontade de potência. Ressentimento. Nobre Escravo. Superação. Eterno retorno. Felicidade. Sofrimento. Trágico. Morte. Celebração.
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6963 0 bytes PUC-RIO |
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