Categoria: Filosofia Teses |
A expressão em Leibniz |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
LACERDA, Tessa Moura
A expressão é uma das noções mais importantes da filosofia de Leibniz. O filósofo a aborda diretamente em alguns textos, porém, mais que um objeto de análise, a noção de expressão organiza e faz convergir reflexões acerca da teologia, da ontologia e da epistemologia leibnizianas. Leibniz não é o primeiro a tratar da expressão, a originalidade de sua abordagem está em uma interpretação matemática da expressão, que permite defini-la como uma analogia de relações entre a expressão e o exprimido. Uma coisa exprime outra, diz Leibniz, quando há uma correspondência regular e recíproca entre as duas, ou entre o que se pode dizer de uma e de outra. Assim, a expressão pressupõe a analogia e a harmonia.
Palavras-chave: Expressão. Analogia. Harmonia. Relação. Caractere.
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Categoria: Filosofia Teses |
A anarquia ordenada e suas regras de decisão. Uma concepção da emergência da cooperação social" |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
MONTARROYOS, Heraldo Elias de Moura
Nosso objetivo principal, nesta tese, é fornecer um esboço de reconstrução programática do livro Os Limites da Liberdade, escrito por James Buchanan, aplicando os recursos da Metodologia da Teoria da Ciência e do Programa de Pesquisa, visando, especificamente, definir a nossa estrutura conceitual, que pretende reconstruir o problema e o modo de organizar a concepção de Estado ou da ordem constitucional, na perspectiva do autor James Buchanan. O núcleo da concepção deste autor é baseada na tese ontológica que considera o indivíduo uma entidade livre, autointeressada e racional, dentro de uma perspectiva analógica, ligada com a noção econômica do mercado.
Palavras-chave: Metodologia da teoria da ciência. Programa de pesquisa. Escolha pública. Anarquia ordenada. Emergência da cooperação.
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Categoria: Filosofia Teses |
A temporalidade da presença: a elaboração heideggeriana do conceito de tempo |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
KIRCHNE, Renato
Esta investigação baseia-se na obra de Martin Heidegger. Tem o propósito de ver entender como este pensador elabora seu próprio conceito de tempo a partir de uma interpretação peculiar da presença humana (menschliche Dasein), tendo em vista, também, a elaboração de uma ontologia fundamental. A tematização heideggeriana revela que o tempo não é nem objetivo, nem subjetivo. Sua tematização do tempo é uma tematização ontológica, razão pela qual está relacionada com a questão pelo sentido do ser. Tendo a hermenêutica fenomenológica como método de investigação, Heidegger mostra que o tempo “cada vez e sempre já” “se dá” enquanto modos próprios ou impróprios de temporalização. Na elaboração do conceito de tempo é preciso ver e entender “como” ele fundamenta e descreve a temporalidade originária, a ocupação cotidiana do tempo e a origem do conceito vulgar de tempo. A interpretação vulgar do tempo encobre a constituição ekstática e horizontal da temporalidade originária e, desse modo, tende a permanecer nivelada por esse encobrimento.
Palavras-chave: Fenomenologia. Ontologia fundamental. Presença humana (menschliche Dasein). Existência. Analítica existencial. Ser-no-mundo. Cura. Analítica temporal. Temporalidade. Temporalização. Cotidianidade. Historicidade. Intratemporalidade. Tempo ocupado. Tempo do mundo. Conceito vulgar de tempo
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Categoria: Filosofia Teses |
Aristófanes e Platão: a justiça na pólis |
Versão: Atualização: 15/9/2011 |
Descrição:
POMPEU, Ana Maria César.
Nossa tese, intitulada “Aristófanes e Platão: por uma pólis mais justa”, consiste no estudo da comédia de Aristófanes, que é a expressão legítima da cidade democrática da Grécia clássica, confrontada com a República de Platão, considerada a maior obra de filosofia política de todos os tempos. Tal exercício de comparação deve aprimorar o entendimento da comédia de Aristófanes, e mesmo da filosofia de Platão. Pois os dois autores ora estudados foram grandes pensadores gregos, que fizeram a leitura crítica da literatura que herdaram: a da Grécia clássica. Platão, sendo posterior a Aristófanes, também foi leitor crítico de sua obra. A introdução apresenta uma sinopse do estudo que se vem fazendo sobre as semelhanças formais e de temas existentes nas obras de Aristófanes e Platão, de onde já selecionamos dados interpretativos para o nosso estudo. Em seguida, explicamos o método que aplicaremos para a nossa investigação. São onze capítulos, cada um referente a uma das onze peças que nos restaram de Aristófanes. Neles, primeiro fazemos a interpretação da obra, segundo a leitura que dela fazemos, confrontando-a com a elaboração da cidade ideal de Platão na República.
Palavras-chave: Aristófanes. Comédia. Justiça. Platão. Pólis.
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