Categoria: Filosofia Teses |
Sobre a leveza do humano : um diálogo com Heidegger, Sartre e Levinas |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
SAYÃO, Sandro Cozza
Na contramão das pesquisas sobre a humanitas do homo humanus no século XX, principalmente a que se fez no exercício da filosofia como fenomenologia em Heidegger, Sartre e Levinas, ergo aqui a possibilidade da Leveza. Considerando que nestes se delineia, pari passu ao sentido do humano, um peso existencial expresso como o fardo da finitude (Heidegger), do excessivo centramento em si (Sartre) e da responsabilidade infinita (Levinas), sugiro a Tese de que é viável filosoficamente coadunar, a um só tempo, humanidade e leveza, sem que se decaia a um sentido dionisíaco ou alienado da descrição do que é o homem. Em síntese, transito aqui no fato de que é sustentável a Leveza do Humano, quando do olhar para a fenomenalidade do evento da generosidade e quando se adentra de vez no sentido do humano tecido a partir da responsabilidade, o que desde Levinas se delineia como disposição anárquica ao Bem anterior ao ser. Reino da Bondade que de nenhum modo é um fardo e um peso sobre os ombros do homem.
Palavras-chave: Leveza. Sentido do Humano. Bem. Responsabilidade. Generosidade.
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1998 0 bytes Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do |
Categoria: Filosofia Teses |
Maquiavel e o bom governo |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
FORNAZIERI, Aldo
O objetivo deste trabalho é examinar a hipótese da existência de uma teoria do bom governo em Maquiavel. A teoria política de Maquiavel rompe, de fato, com a ideia de um dever ser político ideal ou da boa forma última de governo. Partindo do homem real e adotando como central o conceito de natureza humana, o autor florentino, no entanto, sustenta que se deve buscar a melhor forma possível de organização política, em cada conjuntura específica, sempre através de ações adequadas. Adotando esta proposição, desdobro a teoria do bom governo em dois vértices: uma teoria da melhor forma possível de organização estatal e uma teoria do agir político adequado. Sustento que em momento algum Maquiavel se propõe a apresentar um modelo de Estado ou de governo perfeito e utópico. A ideia de incompletude e imperfeição política é algo inerente à teoria maquiaveliana. Daí a proposição de que as melhores formas possíveis de organização do Estado e do agir político requerem uma luta permanente contra a sua degenerescência. Trata-se de uma luta da virtù contra a corrupção.
Palavras-chave: Bom governo. Corrupção. Liberdade. República. Virtude.
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1975 0 bytes Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
Categoria: Filosofia Teses |
O sacerdote e a cidade |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
BARBALHO, José de Oliveira
Escolhemos como objeto de nosso estudo, nesta tese de doutoramento, a relação entre o sacerdotium e o regnum no Defensor da Paz, com o propósito específico de conhecermos o lugar do sacerdote na civitas marsiliana. Veremos que esse tema leva-nos a melhor compreensão da teoria política do paduano. Questões como “O que é o sacerdócio cristão?”, “Em que consiste, verdadeiramente, a civitas cristã?” e “Qual a relação entre ambos?” implicam a descoberta do fato de que, na vida presente, só há um poder, o do Estado. Quando o espiritual se torna uma fonte a mais de poder, na comunidade política, gera-se o facciosismo ou a guerra civil. Veremos também que as limitações da sua teoria a respeito da relação entre o sacerdote e a cidade não colocam à sombra a riqueza de seu pensamento político, no sentido de que este nos impulsiona a pensar diferentemente a comunidade política. Utilizamos como fonte principal o Defensor da Paz. Em segundo plano, para esclarecer algumas dúvidas, recorremos ao Defensor Menor. Dentre os estudos sobre Marsílio, selecionamos aqueles que mais diretamente estão relacionados com o objeto de nossa investigação. Ao fazermos este trabalho, acreditamos que ele possa ser mais uma modesta contribuição ao estudo do pensamento político de Marsílio de Pádua, no Brasil.
Palavras-chave: Sacerdote. Idade Média. Paduano.
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1950 0 bytes Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do |
Categoria: Filosofia Teses |
Infância e sujeito no contexto do pensamento pós-metafísico |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
PEREIRA, Vilmar Alves
Esta tese apresenta uma discussão sobre infância e subjetividade moderna relacionada com a emergência do pensamento pós-metafísico. Apoiada em pensadores que delineiam os traços da modernidade, da subjetividade e da infância, não invalidando suas concepções, procura demonstrar as insuficiências desse modelo para pensarmos os processos de educação da infância na atualidade. Procurando apontar como foram forjadas as diferentes concepções de infância na modernidade, associada à noção de um sujeito portador de sentido para a realidade, percorre esta investigação o seguinte itinerário: num primeiro momento, apresenta um estudo de Montaigne, Descartes, Rousseau, Kant a partir do horizonte da modernidade; num segundo, estabelece uma crítica aos conceitos desenvolvidos por esses pensadores, no que concerne à temática investigada, a partir de Nietzsche, Adorno e Benjamin.
Palavras-chave: Infância. Educação infantil. Filosofia da educação. Modernidade. Educação. Subjetividade. Criança.
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1703 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Categoria: Filosofia Teses |
Demiurgia política: as relações entre a razão e a cidade nas Leis de Platão |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
OLIVEIRA, Richard Romeiro
A questão da demiurgia política, isto é, da fundação e organização de uma politeía virtuosa nos domínios do devir histórico, constitui o objeto central das discussões desenvolvidas pelas Leis, o último e mais longo diálogo platônico. Tal questão suscita uma série de dificuldades teóricas, dentre as quais a mais importante de todas é, decerto, o problema das relações entre racionalidade e vida política concreta. A presente tese tem por objetivo a tentativa de elucidação desse problema no contexto das Leis, através da compreensão da maneira pela qual Platão, nesse diálogo, pensa as possibilidades de racionalização do devir humano, no intuito de introduzir ordem e virtude nas estruturas da cidade.
Palavras-chave: Platão. Etica. Leis.
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1480 0 bytes UFMG |
Categoria: Filosofia Teses |
Estética e política em Mário Pedrosa (1930-1950) |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
MARI, Marcelo
Esta pesquisa visa apresentar a articulação entre arte e política na trajetória de Mário Pedrosa durante as décadas de 1930 a 1950. Se, na conferência de 1933, sobre a gravurista alemã Käthe Kollwitz, Pedrosa esboçou os princípios de uma estética marxista, que tentou vincular a natureza, a origem e o desenvolvimento da arte com o estágio técnico alcançado pela sociedade e com a luta de classes, de 1942 em diante, a ênfase se deu na especificidade e nas leis próprias do campo artístico. Embora Pedrosativesse sempre em mente o processo final de síntese entre arte e revolução social, processou-se uma mudança em seu posicionamento. Este derivou não do afastamento premeditado da política para a dedicação exclusiva à atividade de crítica de arte, mas de um ajuste necessário de Pedrosa para articular de outro modo arte e política, a fim de que os augúrios do campo artístico se concretizassem.
Palavras-chave: Mário Pedrosa. Realismo. Abstracionismo. Portinari. Tendência construtiva
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1445 0 bytes |
Categoria: Filosofia Teses |
O sujeito é de sangue e carne : a sensibilidade como paradigma ético em Emmanuel Levinas |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
SANTOS, Luciano Costa
Numa leitura itinerante do pensamento de Emmanuel Levinas, que refaz e articula seus principais momentos, intentamos aprofundar o sentido ético da subjetividade enquanto responsabilidade pelo Outro ou um-para-o-Outro, mostrando que o humano se abre com a possibilidade extraordinária de que a alteridade do Outro venha a contar para o sujeito antes que a sua própria identidade para si mesmo. O ponto agudo deste projeto é sustentar que o sentido ético da subjetividade não emerge de modo suficiente sem uma exaustiva referência à sua dimensão sensível e encarnada. Esta articulação nodal entre ética e encarnação, ou responsabilidade e sensibilidade, torna-se patente à medida em que se descreve o arco de constituição da subjetividade, quer como ser para-si, no gozo sensível e na apropriação econômica das coisas do mundo, quer como um-para-o-Outro, na suscetibilidade a ser afetado pela alteridade de outrem e responder por ela com o dom dos próprios recursos ou, em última instância, com o dom de si mesmo, uma vez que o sujeito primariamente se constitui a partir do que ele frui e tem.
Palavras-chave: Subjetividade. Sensibilidade. Gozo. Responsabilidade. Vulnerabilidade.
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1427 0 bytes Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do |
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