Categoria: Filosofia Teses |
A filosofia da linguagem em Platão  |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
RIBEIRO, André Antônio
Na filosofia da Platão, as Ideias são postuladas para serem a referência extralinguística objetiva que garantiria a significabilidade da linguagem. O problema é que, tal como apresentada nos diálogos República e Fédon, a Teoria das Ideias tem graves inconsistências, sendo a não menos importante o fato de não explicar como as Ideias se relacionam com o mundo sensível, o que é o mesmo que dizer que elas são incognoscíveis. Platão, através de uma crítica à sua própria Teoria das Ideias e às concepções de linguagem defendidas pelos sofistas, reformulará, em aspectos importantes, a sua Teoria. O que queremos enfatizar neste trabalho é que, para essa reformulação, Platão utilizará a linguagem, tal como a usamos no dia a dia, como paradigma para resolver os problemas da Teoria das Ideias, de modo que ela possa, sem aporias, ajudar no entendimento das diferenças entre linguagem significativa e não-significativa. Ou seja: tentaremos mostrar que, se a Teoria das Ideias foi postulada para garantir a significação linguística, a linguagem, por sua vez, servirá como modelo para ajudar a mesma Teoria a superar seus problemas.
Palavras-chave: Filosofia da Linguagem. Platão. A doutrina do ser. Análise do não ser.
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1338 0 bytes PUC-RS |
Categoria: Filosofia Teses |
O sujeito é de sangue e carne : a sensibilidade como paradigma ético em Emmanuel Levinas  |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
SANTOS, Luciano Costa
Numa leitura itinerante do pensamento de Emmanuel Levinas, que refaz e articula seus principais momentos, intentamos aprofundar o sentido ético da subjetividade enquanto responsabilidade pelo Outro ou um-para-o-Outro, mostrando que o humano se abre com a possibilidade extraordinária de que a alteridade do Outro venha a contar para o sujeito antes que a sua própria identidade para si mesmo. O ponto agudo deste projeto é sustentar que o sentido ético da subjetividade não emerge de modo suficiente sem uma exaustiva referência à sua dimensão sensível e encarnada. Esta articulação nodal entre ética e encarnação, ou responsabilidade e sensibilidade, torna-se patente à medida em que se descreve o arco de constituição da subjetividade, quer como ser para-si, no gozo sensível e na apropriação econômica das coisas do mundo, quer como um-para-o-Outro, na suscetibilidade a ser afetado pela alteridade de outrem e responder por ela com o dom dos próprios recursos ou, em última instância, com o dom de si mesmo, uma vez que o sujeito primariamente se constitui a partir do que ele frui e tem.
Palavras-chave: Subjetividade. Sensibilidade. Gozo. Responsabilidade. Vulnerabilidade.
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1341 0 bytes Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do |
Categoria: Filosofia Teses |
A anarquia ordenada e suas regras de decisão. Uma concepção da emergência da cooperação social"  |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
MONTARROYOS, Heraldo Elias de Moura
Nosso objetivo principal, nesta tese, é fornecer um esboço de reconstrução programática do livro Os Limites da Liberdade, escrito por James Buchanan, aplicando os recursos da Metodologia da Teoria da Ciência e do Programa de Pesquisa, visando, especificamente, definir a nossa estrutura conceitual, que pretende reconstruir o problema e o modo de organizar a concepção de Estado ou da ordem constitucional, na perspectiva do autor James Buchanan. O núcleo da concepção deste autor é baseada na tese ontológica que considera o indivíduo uma entidade livre, autointeressada e racional, dentro de uma perspectiva analógica, ligada com a noção econômica do mercado.
Palavras-chave: Metodologia da teoria da ciência. Programa de pesquisa. Escolha pública. Anarquia ordenada. Emergência da cooperação.
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1346 0 bytes USP |
Categoria: Filosofia Teses |
Demiurgia política: as relações entre a razão e a cidade nas Leis de Platão  |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
OLIVEIRA, Richard Romeiro
A questão da demiurgia política, isto é, da fundação e organização de uma politeía virtuosa nos domínios do devir histórico, constitui o objeto central das discussões desenvolvidas pelas Leis, o último e mais longo diálogo platônico. Tal questão suscita uma série de dificuldades teóricas, dentre as quais a mais importante de todas é, decerto, o problema das relações entre racionalidade e vida política concreta. A presente tese tem por objetivo a tentativa de elucidação desse problema no contexto das Leis, através da compreensão da maneira pela qual Platão, nesse diálogo, pensa as possibilidades de racionalização do devir humano, no intuito de introduzir ordem e virtude nas estruturas da cidade.
Palavras-chave: Platão. Etica. Leis.
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1369 0 bytes UFMG |
Categoria: Filosofia Teses |
Infância e sujeito no contexto do pensamento pós-metafísico  |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
PEREIRA, Vilmar Alves
Esta tese apresenta uma discussão sobre infância e subjetividade moderna relacionada com a emergência do pensamento pós-metafísico. Apoiada em pensadores que delineiam os traços da modernidade, da subjetividade e da infância, não invalidando suas concepções, procura demonstrar as insuficiências desse modelo para pensarmos os processos de educação da infância na atualidade. Procurando apontar como foram forjadas as diferentes concepções de infância na modernidade, associada à noção de um sujeito portador de sentido para a realidade, percorre esta investigação o seguinte itinerário: num primeiro momento, apresenta um estudo de Montaigne, Descartes, Rousseau, Kant a partir do horizonte da modernidade; num segundo, estabelece uma crítica aos conceitos desenvolvidos por esses pensadores, no que concerne à temática investigada, a partir de Nietzsche, Adorno e Benjamin.
Palavras-chave: Infância. Educação infantil. Filosofia da educação. Modernidade. Educação. Subjetividade. Criança.
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1594 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Categoria: Filosofia Teses |
Maquiavel e o bom governo  |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
FORNAZIERI, Aldo
O objetivo deste trabalho é examinar a hipótese da existência de uma teoria do bom governo em Maquiavel. A teoria política de Maquiavel rompe, de fato, com a ideia de um dever ser político ideal ou da boa forma última de governo. Partindo do homem real e adotando como central o conceito de natureza humana, o autor florentino, no entanto, sustenta que se deve buscar a melhor forma possível de organização política, em cada conjuntura específica, sempre através de ações adequadas. Adotando esta proposição, desdobro a teoria do bom governo em dois vértices: uma teoria da melhor forma possível de organização estatal e uma teoria do agir político adequado. Sustento que em momento algum Maquiavel se propõe a apresentar um modelo de Estado ou de governo perfeito e utópico. A ideia de incompletude e imperfeição política é algo inerente à teoria maquiaveliana. Daí a proposição de que as melhores formas possíveis de organização do Estado e do agir político requerem uma luta permanente contra a sua degenerescência. Trata-se de uma luta da virtù contra a corrupção.
Palavras-chave: Bom governo. Corrupção. Liberdade. República. Virtude.
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1797 0 bytes Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
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