Categoria: Filosofia Teses |
Maquiavel e o bom governo |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
FORNAZIERI, Aldo
O objetivo deste trabalho é examinar a hipótese da existência de uma teoria do bom governo em Maquiavel. A teoria política de Maquiavel rompe, de fato, com a ideia de um dever ser político ideal ou da boa forma última de governo. Partindo do homem real e adotando como central o conceito de natureza humana, o autor florentino, no entanto, sustenta que se deve buscar a melhor forma possível de organização política, em cada conjuntura específica, sempre através de ações adequadas. Adotando esta proposição, desdobro a teoria do bom governo em dois vértices: uma teoria da melhor forma possível de organização estatal e uma teoria do agir político adequado. Sustento que em momento algum Maquiavel se propõe a apresentar um modelo de Estado ou de governo perfeito e utópico. A ideia de incompletude e imperfeição política é algo inerente à teoria maquiaveliana. Daí a proposição de que as melhores formas possíveis de organização do Estado e do agir político requerem uma luta permanente contra a sua degenerescência. Trata-se de uma luta da virtù contra a corrupção.
Palavras-chave: Bom governo. Corrupção. Liberdade. República. Virtude.
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2006 0 bytes Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
Categoria: Filosofia Teses |
Jornada rumo ao crepúsculo : uma leitura nietzschiana de Moby-Dick |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
FIGUEIRA, Vinicius Duarte
Este trabalho é de natureza teórica e estuda a obra Moby-Dick, de Herman Melville, à luz da filosofia antimetafísica de Friedrich Nietzsche, mais especificamente como está concretizada em Sobre verdade e mentira em sentido extramoral e Crepúsculo dos ídolos. Demonstra-se que as indagações de fundo ontológico presentes na obra de Melville encontram resposta parcial na noção de impossibilidade metafísica do pensador alemão. Para tal demonstração, recorre-se, em primeiro lugar, a uma sistematização do pensamento de Nietzsche e, em segundo, a uma abordagem interpretativa e compreensiva do texto de Melville, acentuada por meio do diálogo com a filosofia do próprio Nietzsche e, alternativamente, de Heidegger. Em conformidade com Iser, a compreensão dos sentidos do texto literário aqui estudado é realizada pelo trabalho de interpretação e estabelecimento de sentidos perpetrado pelo leitor, seja na fixação do que está claramente dado no texto, seja na busca dos sentidos lacunares, não claramente formulados e verbalizados.
Palavras-chave: Literatura comparada. Literatura e filologia. Melville. Herman. Nietzsche. Ontologia.
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3682 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Categoria: Filosofia Teses |
Infância e sujeito no contexto do pensamento pós-metafísico |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
PEREIRA, Vilmar Alves
Esta tese apresenta uma discussão sobre infância e subjetividade moderna relacionada com a emergência do pensamento pós-metafísico. Apoiada em pensadores que delineiam os traços da modernidade, da subjetividade e da infância, não invalidando suas concepções, procura demonstrar as insuficiências desse modelo para pensarmos os processos de educação da infância na atualidade. Procurando apontar como foram forjadas as diferentes concepções de infância na modernidade, associada à noção de um sujeito portador de sentido para a realidade, percorre esta investigação o seguinte itinerário: num primeiro momento, apresenta um estudo de Montaigne, Descartes, Rousseau, Kant a partir do horizonte da modernidade; num segundo, estabelece uma crítica aos conceitos desenvolvidos por esses pensadores, no que concerne à temática investigada, a partir de Nietzsche, Adorno e Benjamin.
Palavras-chave: Infância. Educação infantil. Filosofia da educação. Modernidade. Educação. Subjetividade. Criança.
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1739 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Categoria: Filosofia Teses |
Harmonia e ruptura : a crítica da faculdade do juízo e os rumos da arte |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
TROMBETTA, Gerson Luís
O trabalho expõe a dupla face da “Crítica da faculdade de juízo estética” de Kant, explorando seus desdobramentos na compreensão dos fenômenos estéticos. A primeira face é representada pelo prazer da beleza, índice de harmonia entre o modo como o mundo natural se organiza e as faculdades do conhecimento (imaginação e entendimento) em livre-jogo. Apesar de os ajuizamentos de gosto serem reflexivos, não determinados por um conceito, o prazer que os acompanha funciona como uma espécie de garantia sensível da nossa capacidade de conceptualizar em geral. A segunda face é representada pela experiência do abalo, da ruptura de tal harmonia, que leva o nome de sublime. O sublime, juntamente com as figuras do gênio e das ideias estéticas, indica para a insuficiência do próprio sujeito como portador de conceitos na compreensão de certos objetos. Considerando essa força negativa, o sublime fornece uma porta de entrada para o exame da arte contemporânea, principalmente na literatura.
Palavras-chave: Kant. Experiência estética. Sublime. Beckett.
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2154 0 bytes Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do |
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