Categoria: Filosofia Teses |
A temporalidade da presença: a elaboração heideggeriana do conceito de tempo |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
KIRCHNE, Renato
Esta investigação baseia-se na obra de Martin Heidegger. Tem o propósito de ver entender como este pensador elabora seu próprio conceito de tempo a partir de uma interpretação peculiar da presença humana (menschliche Dasein), tendo em vista, também, a elaboração de uma ontologia fundamental. A tematização heideggeriana revela que o tempo não é nem objetivo, nem subjetivo. Sua tematização do tempo é uma tematização ontológica, razão pela qual está relacionada com a questão pelo sentido do ser. Tendo a hermenêutica fenomenológica como método de investigação, Heidegger mostra que o tempo “cada vez e sempre já” “se dá” enquanto modos próprios ou impróprios de temporalização. Na elaboração do conceito de tempo é preciso ver e entender “como” ele fundamenta e descreve a temporalidade originária, a ocupação cotidiana do tempo e a origem do conceito vulgar de tempo. A interpretação vulgar do tempo encobre a constituição ekstática e horizontal da temporalidade originária e, desse modo, tende a permanecer nivelada por esse encobrimento.
Palavras-chave: Fenomenologia. Ontologia fundamental. Presença humana (menschliche Dasein). Existência. Analítica existencial. Ser-no-mundo. Cura. Analítica temporal. Temporalidade. Temporalização. Cotidianidade. Historicidade. Intratemporalidade. Tempo ocupado. Tempo do mundo. Conceito vulgar de tempo
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5366 0 bytes UFRJ |
Categoria: Filosofia Teses |
A transformação do Estado: a passagem do princípio da separação para o modelo de comunicação entre a |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
RIBEIRO, Diógenes Vicente Hassan
Considerando as profundas transformações por que passa o Estado contemporâneo, decorrentes, especialmente, da globalização ou da mundialização econômica, que revela as diversas crises do Estado nos âmbitos conceitual, estrutural, constitucional, funcional e político, a tese apresentada se ocupa da comunicação entre os poderes do Estado, indicando o fim da noção de separação. O princípio da separação dos poderes do Estado, na sistematização de Montesquieu, que tinha como propósito principal evitar a concentração do poder e como propósito secundário organizar o exercício do poder do Estado, como solução e reação do pensamento liberal ao absolutismo, evoluiu com a teoria norte-americana dos freios e contrapesos, bem como com a consagração constitucional dos conceitos de independência e autonomia dos poderes, exercidos com harmonia. Posteriormente, sedimentou-se a ideia de especialização das funções do Estado, assim enfatizando a delimitação de competências, que também reduz a noção de poder, no sentido de mostrar que o poder do Estado não é apenas o poder oficial e formal, havendo outras fontes de onde emanam graves influências. E, recentemente, a Constituição da União Europeia incorpora o conceito de cooperação leal entre as suas instituições.
Palavras-chave: Poder. Estado. Funções do Estado.
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2913 0 bytes Universidade do Vale do Rio do Sinos |
Categoria: Filosofia Teses |
A vontade de poder é incremento da vida - e nada mais! - na filosofia de Nietzsche |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
Oselame, Valmor Luiz
A Vontade de Poder no pensamento de Nietzsche é a expressão da vida, sem nenhuma outra conotação, seja metafísica, religiosa, moral ou psicológica. Para seu entendimento como filosofema foram analisados outros conceitos correlatos, tais como vida e existência, sendo a vida a expressão puramente biológica e a existência a construção psicológica que atribui um sentido à vida; ser humano, como o ente que se construiu, criando e desenvolvendo características específicas como a razão, a inteligência, a memória, o querer e a concrescência; o conhecimento, como recurso para construção da existência. Para o entendimento deste ser humano, no pensamento de Nietzsche, é necessário enquadrá-lo dentro daquilo que ele chama de espírito histórico, civilização, mundo e forças vitais.
Palavra-chave: Nietzsche. Friedrich Wilhelm. Vontade de poder.
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834 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Categoria: Filosofia Teses |
A vontade livre em Nietzsche |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
OLIVEIRA, Ana Marta Lobosque de
A tese sustenta que Nietzsche, por um lado, realiza uma severa crítica da doutrina da liberdade da vontade na tradição filosófica, e, por outro, apresenta uma concepção própria de vontade livre. Considerando o contexto mais amplo da crítica à vontade de verdade e da investigação genealógica da moral empreendida pelo filósofo, examinaremos as passagens de sua obra que criticam especificamente esse conceito, remetendo-nos a alguns dos autores que o constituem ao longo da história da filosofia, quais sejam, Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, Kant e Schopenhauer. A seguir, investiga-se até que ponto Nietzsche interroga e promove a possibilidade de dar uma nova acepção à vontade livre.
Palavras-chave: filosofia, história da filosofia, liberdade da vontade, vontade livre, livre arbítrio.
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1269 0 bytes UFMG |
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