Categoria: Filosofia Teses |
Faculdade do espírito e riqueza material : face e verso do conceito "vermögen" na filosofia de Hegel |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
PERTILLE, Jose Pinheiro
Este trabalho surgiu de um problema colocado por uma questão de tradução. Na língua alemã, o substantivo Vermögen possui dois sentidos diferentes. O primeiro sentido é o de “faculdade, poder, capacidade”, tal como aparece nas definições do pensamento ou da vontade como sendo as “faculdades” da alma humana, die Seelenvermögen. O segundo sentido é o de “riqueza, fortuna, bens”, como quando se diz de algo que é muito caro e, então,se fala que custa uma “fortuna” (ein Vermögen kosten).1
Palavra-chave: Ética. Filosofia alemã. Filosofia moderna. Hegel. Georg Wilhelm Friedrich. Crítica e interpretação
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671 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Categoria: Filosofia Teses |
Objetividade e Espacialidade: Kant e a Refutação do Idealismo |
Versão: PDF Atualização: 22/7/2013 |
Descrição:
FALKENBACH, Tiago Fonseca
No presente trabalho, apresentamos uma reconstrução do argumento kantiano em favor da tese que objetividade implica espacialidade. O argumento é exposto na Crítica da Razão Pura (e parcialmente reformulado em algumas Reflexões que integram o Nachlass). Kant, no entanto, é extremamente conciso em alguns de seus passos fundamentais. Para contornar essa dificuldade, recorremos ao trabalho de outros filósofos que defenderam a mesma tese, notadamente, L.Wittgenstein, P.F.Strawson e Gareth Evans. Mesmo nas ocasiões em que nos distanciamos da letra de Kant, porém, buscamos preservar sua estratégia de prova, a saber, fundamentar o vínculo entre as noções de objetividade e espacialidade a partir de sua relação com a noção de temporalidade. A ‘Refutação do Idealismo (problemático)’, acrescentada na segunda edição da Crítica, desempenha um papel central nessa estratégia. Sendo assim, procuramos razões para a afirmação que a representação objetiva de uma existência no tempo – a representação da existência de um sujeito de consciência, para tomar o caso destacado por Kant – pressupõe a representação de objetos espaciais e independentes da mente. Argumentamos que a melhor defesa da validade da Refutação kantiana é uma doutrina da cognição de inspiração wittgensteiniana, mais exatamente, da concepção de conceitos como regras cuja aplicação requer padrões de correção (também denominados, pelo próprio Wittgenstein, de ‘paradigmas’). Segundo essa concepção, padrões devem ser objetos permanentes, existentes no espaço, independentes da mente e usados como paradigmas da aplicação correta de conceitos. Para que sejam usados dessa maneira, devem ser conhecidos pelo sujeito de pensamentos, isto é, por aquele que emprega conceitos e, portanto, segue regras. No primeiro capítulo, é discutida a teoria kantiana da cognição. Isso inclui o esclarecimento da noção de objetividade, assim como da tese que toda cognição requer conceitos. O segundo capítulo trata da relação entre objetividade e temporalidade. Há duas etapas principais nessa discussão. A primeira é uma análise da estrutura diacrônica da atividade conceitual. Nessa parte, examinamos as noções kantianas de juízo e de sujeito de pensamentos, especialmente como expostas na ‘Analítica dos Conceitos’. A segunda etapa é uma análise do argumento em favor da tese que a representação objetiva do tempo requer a representação de um objeto permanente. Kant desenvolve esse argumento na ‘Primeira Analogia (da Experiência)’. O segundo capítulo encerra, assim, com uma interpretação desse texto. Finalmente, no terceiro capítulo, consideramos a relação entre representação objetiva do tempo e espacialidade. Nessa parte, são examinadas duas vias de reconstrução do argumento da ‘Refutação do Idealismo’. A primeira é caracterizada pelo fato de não pressupor uma leitura forte da tese que cognição implica conceitos. Essa é a reconstrução que deve ser adotada pelo não-conceitualista. A segunda, ao contrário, admite a leitura forte da tese, bem como a concepção de conceitos como dependentes do conhecimento de padrões de correção. Defendemos que a segunda reconstrução é, das duas, a que está mais próxima de alcançar o resultado pretendido.
Palavras-chave: Espacialidade. Filosofia alemã. Filosofia moderna. Filosofia transcendental. Idealismo alemão. Idealismo transcendental. Kant, Immanuel 1724-1804. Metafísica. Objetividade.
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519 0 bytes LUME UFRGS http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/61191 |
Categoria: Filosofia Teses |
O sacerdote e a cidade |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
BARBALHO, José de Oliveira
Escolhemos como objeto de nosso estudo, nesta tese de doutoramento, a relação entre o sacerdotium e o regnum no Defensor da Paz, com o propósito específico de conhecermos o lugar do sacerdote na civitas marsiliana. Veremos que esse tema leva-nos a melhor compreensão da teoria política do paduano. Questões como “O que é o sacerdócio cristão?”, “Em que consiste, verdadeiramente, a civitas cristã?” e “Qual a relação entre ambos?” implicam a descoberta do fato de que, na vida presente, só há um poder, o do Estado. Quando o espiritual se torna uma fonte a mais de poder, na comunidade política, gera-se o facciosismo ou a guerra civil. Veremos também que as limitações da sua teoria a respeito da relação entre o sacerdote e a cidade não colocam à sombra a riqueza de seu pensamento político, no sentido de que este nos impulsiona a pensar diferentemente a comunidade política. Utilizamos como fonte principal o Defensor da Paz. Em segundo plano, para esclarecer algumas dúvidas, recorremos ao Defensor Menor. Dentre os estudos sobre Marsílio, selecionamos aqueles que mais diretamente estão relacionados com o objeto de nossa investigação. Ao fazermos este trabalho, acreditamos que ele possa ser mais uma modesta contribuição ao estudo do pensamento político de Marsílio de Pádua, no Brasil.
Palavras-chave: Sacerdote. Idade Média. Paduano.
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1886 0 bytes Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do |
Categoria: Filosofia Teses |
A aproximação de Popper com a epistemologia evolucionária |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
FABIAN, Eloi Pedro
Esta tese pretende demonstrar que o aprofundamento da aproximação de Popper com o método evolucionário (Tentativa e Erro), a partir dos anos de 1960 determinou uma mudança em sua epistemologia. Para tanto, procuraremos atingir os seguintes objetivos: I) Demonstrar uma primeira aproximação de Popper com o método evolucionário, nas obras até 1960, de forma ainda tímida e metafórica. Nesse momento, o autor serve-se de tais conceitos apenas para explicitar seu método falsificacionista, que, ao criticar o problema da demarcação e da indução, ainda tinha como fonte de legitimidade científica de falsificação de uma teoria e do crescimento do conhecimento uma base empírica e um apego aos postulados positivistas. Ressaltamos, ainda, o fato de Popper estabelecer um critério de demarcação ambíguo e convencionalista, porque tanto selecionava métodos, quanto teorias, além de não responder por que uma teoria, como a de Einstein, é melhor que a teoria da psicanálise de Freud, a não ser através de um critério convencionalista. II) Destacar que o aprofundamento da aproximação de Popper com o método evolucionário (Tentativa e Erro), a partir dos anos de 1960, determinou uma mudança em sua filosofia falsificacionista, através dos seguintes pontos: i) Defesa de que existe uma semelhança entre a seleção das teorias mais aptas com a seleção das espécies mais bem adaptadas, ou seja, partimos de problemas, tentativas de solução e eliminação do erro, tanto no âmbito natural quanto no epistêmico; ii) A base de legitimidade científica, de falsificação de uma teoria e do crescimento do conhecimento, que estava fundamentada numa base meramente empírica até aos anos 60, ganha novos componentes, mediante a defesa de um conhecimento objetivo, sem um sujeito conhecedor, mediado pelo mundo 3 (teorias) e pela função argumentativa e crítica da linguagem.
Palavras-chave: Falseabilidade. Tentativa e erro. Racionalismo crítico. Epistemologia evolucionária. Popper.
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7085 0 bytes Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do |
Categoria: Filosofia Teses |
Harmonia e ruptura : a crítica da faculdade do juízo e os rumos da arte |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
TROMBETTA, Gerson Luís
O trabalho expõe a dupla face da “Crítica da faculdade de juízo estética” de Kant, explorando seus desdobramentos na compreensão dos fenômenos estéticos. A primeira face é representada pelo prazer da beleza, índice de harmonia entre o modo como o mundo natural se organiza e as faculdades do conhecimento (imaginação e entendimento) em livre-jogo. Apesar de os ajuizamentos de gosto serem reflexivos, não determinados por um conceito, o prazer que os acompanha funciona como uma espécie de garantia sensível da nossa capacidade de conceptualizar em geral. A segunda face é representada pela experiência do abalo, da ruptura de tal harmonia, que leva o nome de sublime. O sublime, juntamente com as figuras do gênio e das ideias estéticas, indica para a insuficiência do próprio sujeito como portador de conceitos na compreensão de certos objetos. Considerando essa força negativa, o sublime fornece uma porta de entrada para o exame da arte contemporânea, principalmente na literatura.
Palavras-chave: Kant. Experiência estética. Sublime. Beckett.
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2070 0 bytes Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do |
Categoria: Filosofia Teses |
Cinzências da literatura : João Antônio com Nietzsche |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
ABREU, Wagner Coriolano de
O presente estudo examina a narrativa ficcional do jornalista e escritor João Antônio, pelo viés analítico da crítica à moral e do “eterno retorno do mesmo”, de acordo com o pensamento do filósofo e filólogo alemão Friedrich Nietzsche. Enfatizando as teorias da ficção e da personagem, realizamos uma investigação do universo representado pelo ficcionista brasileiro, em seis contos editados em livros publicados entre 1963 a 1993, nos quais encontramos elementos de moral. Posteriormente, agregamos uma reunião de sete diferentes narrativas com o mesmo protagonista, Jacarandá, e os poemas de Guardador de rebanhos, obra literária de Fernando Pessoa, a fim de examinarmos o conceito de eterno retorno ou “instante extraordinário”, assim denominado por Nietzsche.
Palavras-chave: Crítica à moral. Eterno Retorno do Mesmo. Fernando Pessoa. Filosofia de Nietzsche. João Antônio. Narrativa Ficcional Brasileira. Poesia Portuguesa.
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2239 0 bytes Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do |
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