Categoria: História Artigos |
Ensino primário franquista: os livros escolares como instrumento de doutrinação infantil  |
Versão: PDF Atualização: 25/9/2013 |
Descrição:
CAPELATO, Maria Helena R.
O regime franquista, sobretudo nas primeiras décadas, exerceu amplo controle sobre a educação, que ficou sob a responsabilidade dos nacionalistas católicos. Produziram-se inúmeros livros escolares infantis orientados por forte sentido patriótico e religioso. Os autores tinham como objetivo moldar as consciências mirins com base nos pressupostos básicos da mentalidade que dava sustentação ao regime: autoridade, hierarquia, ordem, obediência, temor e devoção a Deus e ao Chefe Francisco Franco. Este texto analisa o conteúdo dos livros destinados ao ensino primário, mostrando como eles foram instrumentos importantes de doutrinação infantil, marcada pela intolerância. O conteúdo e as imagens neles presentes contribuíram para construir uma identidade nacional excludente, a qual estimulava o heroísmo, o martírio, o sacrifício infantil e o ódio aos inimigos da religião e da "Madre España".
Palavras-chave: Regime franquista. Mediadores educacionais. Literatura pedagógica. Identidade nacional.
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429 0 bytes Revista Brasileira de História - USP http://www5.usp.br/servicos/revista-brasileira-de-historia/ |
Categoria: História Artigos |
Escravidão e liberdade: o paradoxo americano  |
Versão: PDF Atualização: 26/9/2013 |
Descrição:
MORGAN, Edmund S.
Os historiadores americanos que buscam as origens do surgimento da liberdade, da democracia, e o homem comum tiveram de enfrentar, nas duas últimas décadas, o desafio lançado por outros historiadores que têm interesse na origem da história da opressão, exploração e racismo. Esse desafio tem sido salutar porque nos levou a examinar, de um modo mais direto do que os historiadores até o presente se haviam predisposto a fazer, o papel da escravidão no início de nossa história. Sobretudo os historiadores do período colonial, ao escreverem sobre a origem e o desenvolvimento das instituições norteamericanas, até recentemente achavam maneiras de tratar a escravidão como uma exceção a tudo o que tinham a dizer. Estou falando de mim mesmo e também da maioria dos integrantes de minha geração. Devemos gratidão àqueles que insistiram no fato de ter sido a escravidão mais que uma exceção; que um quinto da população americana na época da Revolução é gente demais para ser tratada como exceção.
Palavras-chave: Escravidão. EUA. Racismo. Historiografia.
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557 0 bytes Estudos Avançados - USP http://www5.usp.br/servicos/revista-estudos-avancados/ |
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