Categoria: História Artigos |
Cultura, natureza e história na invenção alencariana de uma identidade da nação brasileira  |
Versão: PDF Atualização: 25/9/2013 |
Descrição:
BORGES, Valdeci R.
Este artigo aborda, primeiramente, as relações estabelecidas entre cultura, natureza, sociedade, história e literatura no ensaio crítico Benção paterna, de José de Alencar, no qual se expressa a preocupação com a edificação de uma literatura brasileira, com "cor local" e uma identidade nacional. Em seguida, focam-se as descrições da natureza fluminense no romance Sonhos d’ouro, observando as formas culturais de interação dos indivíduos com os aspectos físico-naturais e as apreciações sobre eles inseridas num processo de produção de um imaginário formador de uma identidade da nação e da cidade, no qual se põem em relevo suas singularidades, belezas e monumentalidade.
Palavras-chave: Cultura e natureza. História e literatura. Imaginário e identidade nacional. José de Alencar.
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556 0 bytes Revista Brasileira de História - USP http://www5.usp.br/servicos/revista-brasileira-de-historia/ |
Categoria: História Artigos |
A produção dos números escolares (1871-1931): contribuições para uma abordagem crítica das fontes  |
Versão: PDF Atualização: 25/9/2013 |
Descrição:
GIL, Natália de L.
O presente artigo pretende contribuir para a reflexão acerca das estatísticas educacionais como fonte para as pesquisas em História da Educação. Buscou-se aqui, principalmente, desvelar a maneira pela qual foram produzidas, no âmbito central, as estatísticas educacionais referentes ao período de 1871 a 1931. Foram analisados relatórios oficiais – da Diretoria Geral de Estatística – e repertórios estatísticos editados por aquela repartição, onde se buscou localizar as recomendações e definições para a realização dos trabalhos. Pretendeu-se, problematizando as fontes documentais de estatística educacional e suas interpretações mais comuns, diminuir o desconhecimento sobre a origem de números escolares, que, eventualmente, são utilizados em pesquisas atuais sem o conveniente exame crítico.
Palavras-chave: História da Educação. Estatísticas escolares. Fontes históricas.
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554 0 bytes Revista Brasileira de História - USP http://www5.usp.br/servicos/revista-brasileira-de-historia/ |
Categoria: História Artigos |
O "gaúcho", o tango, primitivismo e poder na formação da identidade nacional argentina  |
Versão: PDF Atualização: 27/9/2013 |
Descrição:
ARCHETTI, Eduardo P.
Este artigo ilustra esses processos particulares sob o prisma do impacto da imagética e da vestimenta gauchas no tango. Em tal contexto, veremos que as tradições populares e o vestuário gaucho foram elementos-chave de um renascimento nacionalista. Tentarei mostrar que a conexão entre a vestimenta e a imagética gauchas, em tese pertencentes ao passado, também envolveu o tango — dança e música modernas criadas na Argentina nos anos 1880 e 1890 e exportadas para o mundo no começo do século XX. Examinarei aqui também a confluência do nacionalismo na Argentina com as idéias européias de exotismo na definição de um contexto em que se podia fazer referência ao tango como dança e música gauchas. Nesse período em que as elites argentinas procuravam símbolos nacionais, as relações acidentais e sinuosas entre o tango — produto urbano — e as roupas gauchas ofereceram uma poderosa solução temporária. Não foi por acaso que os europeus, particularmente os parisienses, viram o tango como "dança e música gauchas". Recorrerei à ideia de que, por meio desse deslocamento, as representações que aparentemente estão fora de época e de lugar são reforçadas e "naturalizadas". O poder simbólico repousa, assim, no processo que serve para firmar uma imagética gaucha, obscurecendo, ao mesmo tempo, as ambiguidades que o sustentam.
Palavras-chave: Gaúcho. Tango. Identidade. Argentina.
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550 0 bytes Revista Mana - Museu Nacional - UFRJ http://www.ppgasmuseu.etc.br/publicacoes/mana.html |
Categoria: História Artigos |
Testemunho, juízo político e história  |
Versão: PDF Atualização: 30/9/2013 |
Descrição:
KOLLERITZ, Fernando A partir de um comentário sobre as propriedades características do gênero testemunhal, descrevem-se as respectivas situações ideológicas que presidiram à recepção de depoimentos sobre os campos de concentração nazistas e comunistas quando da sua publicação no Ocidente. Ao sublinhar a dimensão moral do testemunho e mostrar que os saberes dele advindos baseiam-se em práticas de reconhecimento, aponta-se, complementarmente, para situações em que o historiador vê-se por ele interpelado. Situações em que sua arte depende unicamente do ouvido que prestar ao apelo testemunhal. Nesse momento o testemunho não é mais fonte, pode tornar-se algo como um ultimato. Permutadas, assim, as posições, não fica o historiador exposto ao testemunho, carregando a inteira responsabilidade de sua audiência? Não deve o cultor de Clio a certos endereçamentos, por lacunares e subjetivos que sejam?
Palavras-chave: Testemunho. Totalitarismo. Narrativa. Veracidade. Autenticação.
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545 0 bytes Revista Brasileira de História - USP http://www5.usp.br/servicos/revista-brasileira-de-historia/ |
Categoria: História Artigos |
Comércio e circulação de livros entre França e Portugal na virada do século XVIII para o XIX  |
Versão: PDF Atualização: 25/9/2013 |
Descrição:
DENIPOTI, Cláudio
Este trabalho busca investigar algumas formas de comércio e circulação de livros em Portugal, na virada do século XVIII para o XIX, através do estudo da correspondência que Marino Miguel Franzini trocou com livreiros europeus — franceses, em especial — e agentes comerciais responsáveis pela aquisição e transporte dos livros até Portugal. A documentação concentra-se principalmente nas décadas anteriores ao movimento liberal, compondo-se de listas de livros (solicitadas ou entregues), catálogos de obras, faturas, listas de livrarias e cartas trocadas entre Franzini e pessoas ligadas ao comércio de livros. As pistas fornecidas pela documentação reforçam a noção de que a literatura filosófica iluminista e liberal em Portugal foi amplamente disseminada por mecanismos que variavam da compra direta, intermediada por livreiros, marinheiros e mercadores, até o contrabando e a contrafação, realizada por imigrantes e agitadores liberais de diversas nacionalidade.
Palavras-chave: História do livro. Ideias liberais. Redes de comércio.
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533 0 bytes Revista Brasileira de História - USP http://www5.usp.br/servicos/revista-brasileira-de-historia/ |
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