Categoria: História Artigos |
Negras memórias: o imaginário luso-afro-brasileiro e a herança da escravidão |
Versão: PDF Atualização: 27/9/2013 |
Descrição:
ARAÚJO, Emanoel Rever a questão que se propõe nesta exposição. A memória negra no Brasil, a memória do negro no Brasil. Negras memórias, em primeiro lugar, memórias do estigma que alimenta o preconceito, tendo como principal motivo o legado do cativeiro. Do estigma que é motivo de longos e permanentes discursos de bem-intencionada denúncia e de tantos estudos acadêmicos sobre a escravidão, por certo importantes achegas a essa arqueologia que, aos poucos, vai descortinando um passado duro, sofrido, dolorido, que deixou chagas ainda não de todo fechadas, no confronto com a impunidade de tanta barbárie perpetrada contra uma raça humana.
Palavras-chave: Escravidão. Memória. Preconceito. Estudos acadêmicos.
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536 0 bytes Estudos Avançados - USP http://www5.usp.br/servicos/revista-estudos-avancados/ |
Categoria: História Artigos |
O "gaúcho", o tango, primitivismo e poder na formação da identidade nacional argentina |
Versão: PDF Atualização: 27/9/2013 |
Descrição:
ARCHETTI, Eduardo P.
Este artigo ilustra esses processos particulares sob o prisma do impacto da imagética e da vestimenta gauchas no tango. Em tal contexto, veremos que as tradições populares e o vestuário gaucho foram elementos-chave de um renascimento nacionalista. Tentarei mostrar que a conexão entre a vestimenta e a imagética gauchas, em tese pertencentes ao passado, também envolveu o tango — dança e música modernas criadas na Argentina nos anos 1880 e 1890 e exportadas para o mundo no começo do século XX. Examinarei aqui também a confluência do nacionalismo na Argentina com as idéias européias de exotismo na definição de um contexto em que se podia fazer referência ao tango como dança e música gauchas. Nesse período em que as elites argentinas procuravam símbolos nacionais, as relações acidentais e sinuosas entre o tango — produto urbano — e as roupas gauchas ofereceram uma poderosa solução temporária. Não foi por acaso que os europeus, particularmente os parisienses, viram o tango como "dança e música gauchas". Recorrerei à ideia de que, por meio desse deslocamento, as representações que aparentemente estão fora de época e de lugar são reforçadas e "naturalizadas". O poder simbólico repousa, assim, no processo que serve para firmar uma imagética gaucha, obscurecendo, ao mesmo tempo, as ambiguidades que o sustentam.
Palavras-chave: Gaúcho. Tango. Identidade. Argentina.
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453 0 bytes Revista Mana - Museu Nacional - UFRJ http://www.ppgasmuseu.etc.br/publicacoes/mana.html |
Categoria: História Artigos |
O Cinema com Recurso Didático nas Aulas de História |
Versão: PDF Atualização: 6/6/2014 |
Descrição:
Este trabalho tem o intuito de apresentar o uso do cinema como recurso importante para o ensino de História, tendo como pressupostos teórico a Educação Histórica. O cinema, enquanto produto cultural, atua na formação das "ideias históricas" e em sala de aula, devendo, assim, ocupar um lugar de destaque nas aulas de História. Desde as primeiras décadas do século XX, educadores defendem a utilização do cinema como um recurso didático, visto que quando usado em contextos escolares, colabora na formação da "consciência histórica" dos estudantes (RÜSEN, 2001). Para as pesquisadoras Olga Magalhães e Henriqueta Alface (2011, p. 255), o cinema pode ser incluido no planejamento do professor de História desde que sejam considerados algumas questões: a faixa etária do aluno, o nível de ensino, a relação direta com com os conteúdos e o respeito com os valores socioculturais do meio onde a escola está inserida. Isso porque o uso do filme não pode ser visto como apenas "passar o filme", é necessário conduzir os alunos a uma percepção crítica, tornando o filme significativo. Em relação à bibliografia especializada em cinema e educação esta sugere algumas etapas para o bom uso do filme na escola - são elas: apresentação da sinopse, exibição do filme e debate sobre temas apresentados em determinados trechos do filme. Cabe também ao professor escolher como apresentar aos estudantes o filme: se completo ou selecionar alguns fragmentos que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem. Conforme Pablo Blasco (2006, p. 28), o uso do fragmento mostra-se eficiente porque se insere na chamada "cultura do espetáculo", marcada pela " informação rápida, o impacto, o intuitivo, em detrimento do raciocionio linear, lógico e especulativo". No entanto, a maioria dos pesquisadores consideram a fragmentação do filme como um procedimento equivocado, porque essa leitura fracionada compromete a apreciação do cinema como obra de arte (NAPOLITANO, 2009). A partir desses pressupostos teóricos que este trabalho se propõe a comparar ambas as maneiras de uso do cinema em sala de aula, em trechos ou na íntegra, a fim de auxiliar a prática docente do ensino de História.
Palavras-chave: História. coíbem. Ensino. Aprendizagem.
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3162 0 bytes Revista de Educação Histórica - REDUH http://www.lapeduh.ufpr.br/revista/ |
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