Categoria: Geografia Artigos |
Percepção ambiental e atividade turística no Parque Estadual do Guartelá - Tibagi-PR |
Versão: Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
PINHEIRO, Evandro da Silva
Este estudo analisa as interações e influências recíprocas entre o homem e o meio ambiente, geradas através da atividade turística. O Turismo tem se apropriado dos espaços, urbanos e rurais, nem sempre de forma planejada. Ao contrário, o imediatismo financeiro tem prevalecido na maioria dos casos, resultando em reações negativas ou entendimentos inapropriados quanto ao uso de áreas naturais para lazer, e em consequentes impactos negativos. O estudo leva em conta a percepção dos visitantes e sua compreensão sobre o espaço. Percepção entendida como um reflexo imediato da interação dos sentidos (visão, audição, olfato, tato) e dos valores pessoais (caráter, personalidade, cultura etc.). Compreensão, sobre sua conduta, sobre seu papel e reflexos na conservação do ambiente visitado. O objeto de análise foi o Parque Estadual do Guartelá (PEG), localizado no Município de Tibagi, Estado do Paraná. Apoiando-se em bases teórico metodológicas do campo de estudo da percepção geográfica, visa-se identificar/analisar/compreender e demonstrar como a percepção dos visitantes na área do PEG revela os processos subjetivos que perpassam a interação homem-ambiente. Os resultados são tratados como instrumentos nos planejamentos voltados às melhores práticas do turismo em áreas naturais, propondo-se estratégias e ações, voltadas a promover o envolvimento desses visitantes através de corretos procedimentos na recepção e orientação e adequadas estruturações.
Palavras-chave: Percepção ambiental. Interação. Conduta. Ambiente. Turismo. Áreas naturais.
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494 0 bytes UFPR |
Categoria: Geografia Artigos |
Os desafios regionais da mesorregião geográfica oeste do Paraná |
Versão: Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
NASCIMENTO, Wagner Cipriano; SCHROEDER, Carla Andrea
A abordagem trazida por este estudo se refere à divisão do território paranaense, estabelecida pela dinâmica das mesorregiões geográficas, com a análise da mesorregião Oeste do Paraná. Esta mesorregião se subdivide em três microrregiões: Microrregião de Toledo, Microrregião de Cascavel e Microrregião de Foz do Iguaçu. O trabalho destaca, principalmente, as microrregiões de Toledo e Foz do Iguaçu, e os impactos provocados pela Itaipu nestas microrregiões. Indica a nova configuração da região da Costa Oeste, por meio de um rearranjo econômico e político, consequência da construção da hidrelétrica. Aborda também a questão do pagamento dos royalties, o desenvolvimento da região e o papel das entidades regionais. O objetivo é indicar quais são os desafios regionais e locais desta mesorregião frente aos processos recentes, de forma isolada ou integrada, correlacionando dados comparativos para expressar as dinâmicas desta região. A metodologia utilizada é a descrição, explicação e análise geográfica, por meio do uso de dados quantitativos para subsidiar as análises qualitativas.
Palavras-Chave: Costa Oeste. Itaipu. Mesorregião Oeste. Microrregiões. Território. Paraná. Foz do Iguaçu. Toledo. Cascavel.
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2247 0 bytes Unioeste |
Categoria: Geografia Artigos |
O Tratado da Antártica: Perspectivas Territorialista e Internacionalista |
Versão: Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
Vieira, Friederick Brum
Enquanto fenômeno das relações internacionais, o Tratado da Antártica pode ser explicitado por dois grandes vieses: o geopolítico e o jurídico. Argumenta-se que o continente antártico expressa interesses geopolíticos de Estados que reivindicam fatias de seu território, numa perspectiva chamada de “territorialista’’, mas que tais interesses são condicionados juridicamente por norma internacional através de uma outra perspectiva, denominada de ‘’internacionalista’’. Assim, o Tratado da Antártica agiria como um aliviador de tensões que, sem negar as reivindicações territoriais sobre o território antártico, as eclipsaria ao traduzir a questão num contexto marcado pela paz, pela ciência e pela cooperação internacional. Este trabalho busca refletir sobre essa hipótese e antecipar algumas das premissas sobre as quais se baseia o projeto de pesquisa de doutorado do autor, cujo objeto são as demandas de Estados latino-americanos sobre a Antártica.
Palavras-chave:Tratado da Antártica. Territorialismo. Internacionalismo. Geopolítica. Direito Internacional.
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1015 0 bytes http://www.usp.br |
Categoria: Geografia Artigos |
O Paraná na história da mineração no Brasil do século XVII |
Versão: Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
LICCARDO, Antonio; SOBANSKI II, Arnoldo; CHODUR, Nelson Luiz
Enquanto na América Espanhola os conquistadores já encontraram ouro quando chegaram, no Brasil os minérios não foram encontrados imediatamente. Os primeiros registros, em torno de 1570, apontam a região de Paranaguá, Guaraqueçaba e Cananéia, na capitania de São Vicente, como as primeiras minas cartografadas no novo território português. Até a descoberta dos garimpos de Vila Rica em Minas Gerais, em torno de 1680, a produção de ouro, que nunca chegou a ser grande, foi totalmente concentrada na Capitania de São Vicente, no território que hoje é o Paraná. Muitas vilas e cidades devem sua fundação aos eventos de mineração dessa época. Com o início do ciclo do ouro em Minas Gerais, uma forte migração aconteceu, deslocando grandes contingentes da população e relegando a região do Paraná ao abandono. Apesar das graves consequências sociais e econômicas dessa mudança, é possível traçar a relevância da atividade mineradora para o Paraná durante o século XVII. A presença dos garimpeiros como catalisadores de povoamento e domínio territorial é ressaltada. Além disso, sua capacidade de prospecção de minérios abriu caminho para futuras minerações sistemáticas. A experiência de aprendizagem de quase um século fez do Paraná uma espécie de protótipo para que se desenvolvesse a tecnologia necessária a se aplicar em outras regiões.
Palavras-chave: História da mineração. Paraná. Garimpos. Ouro. Povoamento. Região.
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