Categoria: Geografia Artigos |
Vulnerabilidade do lugar vs. vulnerabilidade sociodemográfica: implicações metodológicas de uma velh ![Popular](http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mydownloads_01/images/pop.gif) |
Versão: pdf Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
MARANDOLA JR., Eduardo e HOGAN, Daniel Joseph
A pergunta "vulnerabilidade a que?" é primária nos estudos sobre riscos e perigos. Nos estudos populacionais, essa pergunta se direciona a grupos demográficos que estão sujeitos a determinados perigos, que podem estar relacionados às características da dinâmica demográfica ou à sua situação socioeconômica, ligadas ao ciclo vital, à estrutura familiar ou às características migratórias do grupo. O campo de população e ambiente acrescentou a dimensão espacial à problemática, considerando a posição e a situação (relacionais e relativas) componentes dos elementos que produzem perigos ou que fornecem condições de enfrentá-los. Notam-se, de um lado, a influência de uma abordagem ecológica, que entende o meio como um conjunto físico-social que influencia e é influenciado pela população, e, de outro, a presença de postulados materialistas, que concebe a relação sociedade-natureza como um devir histórico-social que se pauta pela produção contraditória e desigual do espaço e da sociedade. Em ambientes fortemente modificados pelo homem, como as grandes cidades, a matriz causal de riscos e de elementos que podem interferir na vulnerabilidade é consideravelmente maior, tornando difícil apreender relações de causalidade entre determinados perigos e certas características do grupo demográfico. Em vista disso, olhar para os perigos e para a vulnerabilidade do lugar é uma estratégia que permite, em microescala, captar os elementos que interferem na produção, aceitação e mitigação dos riscos. A dimensão ecológica é re-significada ao incorporar a dimensão existencial e fenomênica do lugar, entendendo os grupos demográficos em sua relação de envolvimento e pertencimento ao seu espaço vivido. A partir de uma série de trabalhos empíricos desenvolvidos nos últimos anos, este artigo reflete sobre as possibilidades dessa perspectiva teórico-metodológica, que utiliza uma prática qualitativa de campo e uma orientação geográfica na construção de um diálogo mais estreito entre Geografia e os estudos populacionais, a partir do campo População e Ambiente.
Palavras-chave: Riscos. Cidade. Espaço. Metodologias qualitativas. Geografia da população.
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Categoria: Geografia Artigos |
Qualidade do espaço e habitação humana ![Popular](http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mydownloads_01/images/pop.gif) |
Versão: pdf Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
VALADARES, Jorge de Campos
Pretendemos acompanhar aqui a evolução da habitação humana como uma tarefa de construir, habitar e compreender o mundo, iniciando pela invenção e habitação do próprio corpo, o primeiro instrumento de viver e a primeira morada. Como o ser humano é constituído a partir de memória e convívio, o espaço e o tempo do cotidiano são elementos essenciais nessa obra. A casa do homem é, antes de tudo, lugar de presença e de construção de histórias. O espanto, essencial para o exame da situação do sujeito, vai encontrar espaços vazios, "lugares-nenhum", hoje multiplicados ao infinito, onde surgem os sujeitos, mas também onde podem eles se perder para sempre. Confirmamos, na análise da história da habitação, que não há uma saúde pública, mas uma saúde coletiva, a ser continuamente inventada a partir de novas versões apresentadas pelos sujeitos na cena da cultura.
Palavras-chave: Espaço e qualidade de vida. Situação do sujeito. Subjetividade e espaço.
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Categoria: Geografia Artigos |
Recurso demográfico, urbanização e desenvolvimento ![Popular](http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mydownloads_01/images/pop.gif) |
Versão: Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
MATOS, Ralfo; FILHO, Antônio Dornas de Lima
O conceito de Recurso Demográfico fundamenta esta análise, que tem como pano de fundo o processo histórico e ascircunstâncias que levaram ao surgimento e crescimento das aglomerações urbanas. A partir do surgimento das primeiras civilizações, evidencia-se a importância da instância “recurso demográfico” para o aparelhamento e institucionalização do Estado em seus primórdios. Durante a Idade Média, há um processo crescente de tensão no âmbito das disputas de poder e da busca de um equilíbrio social. No século XVIII, essa complexidade galga uma nova e, para alguns, definitiva era, tendo como corolário a ordem global atual. O esforço de entendimento desse processo evidencia diversos desafios conceituais, entre os quais deve-se ressaltar o de caracterizar a denominada cidade global – espaço privilegiado onde o capital e a informação apresentam uma mobilidade que descaracteriza os tradicionais conceitos de fronteira. Enfim, a proposta aqui alicerçada busca constituir uma análise pela qual o processo histórico possa se aproximar de um ideal de totalidade, e, como conseqüência, possa oferecer melhor compreensão do momento histórico atual.
Palavras-chave: Demografia. Desenvolvimento. Cidades. Espaço geográfico. Região.
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