Categoria: Física Artigos |
Ensino de Conceitos Físicos de Termologia para Alunos com Deficiência Visual: dificuldades e alterna  |
Versão: Atualização: 27/3/2012 |
Descrição:
CAMARGO, Eder Pires de; NARDI, Roberto
Relatamos aqui resultados parciais de um estudo que analisou o desempenho de futuros professores quando, durante o desenvolvimento de uma disciplina de Prática de Ensino de Física, foram solicitados a planejar, elaborar e ministrar, em situações reais de sala de aula, tópicos de ensino de termologia a uma turma de estudantes, dentre os quais se incluíam alunos com deficiência visual. Os dados coletados mostram que as principais dificuldades apresentadas pelos futuros professores referem-se à abordagem do conhecer fenômenos físicos como dependente do ver. Por outro lado, como alternativas, os futuros professores mostraram criatividade em superar atitudes passivas relativas à problemática educacional considerada e a elaboração de estratégias metodológicas destituídas da relação conhecer/ver.
Palavras-chave: Educação. Educação especial. Meios de ensino. Deficiência visual.
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626 0 bytes Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2006, v.12 |
Categoria: Física Artigos |
Concepções de calor e temperatura de alunos cegos  |
Versão: Atualização: 23/4/2013 |
Descrição:
SANTOS, Máira Costa; SILVA, Fabiana Fernandes da; BARBOSA-LIMA, Maria da Conceição
Inicia-se este artigo comentando sobre a tradição de pesquisa de mudança conceitual e sua modificação positiva para a evolução conceitual, baseada no perfil epistemológico bachelardiano, atualmente estudada. Comentamos a obrigatoriedade da inclusão de alunos portadores de deficiências visuais em classes regulares e do conhecimento que o professor de física deve adquirir para trabalhar com estes estudantes. Por este motivo julga-se necessário estudar as concepções espontâneas que trazem alunos cegos, recentemente matriculados em escolas regulares, por força de Lei, para as salas de aula . Um problema ainda enfrentado é quanto à capacidade e possibilidade de pessoas cegas aprenderem a física. Problema este que foi respondido através de exemplos de cientistas deficientes visuais que muito contribuíram e ainda contribuem para o desenvolvimento da ciência . Este trabalho, realizado em um colégio federal do Rio de Janeiro com quatro estudantes do ensino médio, portadores de deficiência visual severa (cegueira), sobre os conceitos de calor e temperatura . Um deles, matriculado no primeiro ano e os demais inscritos no segundo ano do ensino médio, teve como objetivo conhecer suas concepções espontâneas e compará-las com as de estudantes que enxergam. Os quatro alunos foram submetidos a uma entrevista semi-estruturada, aplicada em seu colégio na sala de Educação Especial, um por vez. Conclui-se, como esperado, que os alunos cegos estudados apresentam os mesmos conceitos encontrados na literatura que estuda alunos videntes. Influenciam-se pela linguagem cotidiana, usam calor e temperatura como sinônimos e calor é sempre relacionado a algo de temperatura elevada. Sendo assim, apesar de haver a necessidade de adaptações e metodologias próprias estes sujeitos são tão aptos para a aprendizagem de física que quaisquer outros.
Palavras-chave: Deficiente visual. Calor e temperatura. Ensino médio. Concepções espontâneas.
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1292 0 bytes XVIII Simpósio Nacional de Ensino de Física – SNEF |
Categoria: Física Artigos |
A pesquisa no ensino, sobre o ensino e sobre a reflexão dos professores sobre seus ensinos  |
Versão: Atualização: 28/3/2012 |
Descrição:
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de Este texto busca mostrar o trabalho desenvolvido no LaPEF (Laboratório de Pesquisa e Ensino de Física), no qual professores do ensino fundamental e médio que vêm trabalhando conosco no contexto dos projetos Fapesp/Escola Pública, pesquisadores que fazem seus mestrados e doutorados e professores da Faculdade de Educação da USP desenvolvem pesquisas no ensino, sobre o ensino e sobre a reflexão dos professores sobre seus ensinos, isto é, sobre formação de professores. Essas três modalidades de pesquisa foram se desenvolvendo a partir da seguinte questão: como o ensino que planejamos, com os pressupostos teóricos que escolhemos, baseados em resultados de pesquisas que já realizamos, estão modificando os alunos? Os problemas que dão origem às pesquisas no ensino são percebidos pelos professores durante as aulas nas escolas públicas e depois são debatidos e transformados em questões de investigação, por esse mesmo grupo, em discussões coletivas no LaPEF. As pesquisas sobre o ensino estão sendo elaboradas por mestrandos e doutorandos a fim de verificar algumas variáveis importantes para o desenvolvimento desse ensino. A diferença fundamental entre esses dois tipos de pesquisas não está em quem a faz, mas nos objetivos que pretendem alcançar. As pesquisas sobre a reflexão dos professores sobre o ensino abordam a problemática da formação continuada dos professores.
Esse artigo pretende enfocar como esses três níveis de investigações se inter-relacionam, quais as semelhanças e diferenças entre eles, descrevendo principalmente os objetivos de cada um dos grupos e como esses definem diferentes problemas com distintas estruturas de coleta e análise de dados.
Palavras-chave: Pesquisa no ensino e sobre o ensino. Pesquisa na formação de professores, Interação universidade/escola pública.
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627 0 bytes Educação e Pesquisa, São Paulo, v.28, n.2, p. 57-6 |
Categoria: Física Artigos |
Segunda Lei da Termodinâmica: um estudo de seu entendimento por professores do ensino médio  |
Versão: Atualização: 24/4/2013 |
Descrição:
CASTRO, Reginaldo; FERRACIOLI, Laércio
A Segunda Lei da Termodinâmica está intrinsecamente relacionada a fenômenos do cotidiano tais como um gás em expansão, a geração de Calor pelo atrito ou um objeto quente esfriando ao ar livre. No entanto, como mostra a literatura, alunos e professores nem sempre têm o real entendimento desta relação. Desta forma, este estudo tem como objetivo investigar como a Segunda Lei da Termodinâmica é entendida por professores de Ensino Médio, uma vez que estes são os responsáveis pelo ensino deste tópico e a maneira de entenderem essa lei reflete diretamente na maneira de ensiná-la. O estudo foi realizado por professores participantes do programa Pró-Ciências/ES durante o segundo semestre de 2001. Dessa forma, este Trabalho inicialmente apresentará, a descrição de algumas ideias sobre a Segunda Lei da Termodinâmica, uma breve revisão de literatura sobre este tema, seguido do relato do estudo realizado.
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1219 0 bytes VIII Encontro de Pesquisa em Ensino de Física - EP |
Categoria: Física Artigos |
Os Livros Didáticos de Física e Suas Omissões e Distorções na História do Desenvolvimento da Termodi  |
Versão: 2010 Atualização: 27/3/2012 |
Descrição:
BALDOW, Rodrigo; MONTEIRO JR, Francisco Nairon.
ALEXANDRIA Rev de Educ em Ciênc e Tecnol, v.3, n.1, p.3-19, maio 2010.
A Termodinâmica é vista neste artigo com um olhar histórico, no qual fizemos uma leitura do seu desenvolvimento ao longo dos séculos XVIII e XIX, destacando tanto as contribuições dos mais conhecidos personagens deste período, mas também daqueles menos conhecidos e de outros até completamente esquecidos por professores e pelos livros didáticos. Analisando o período histórico da revolução industrial durante o século XIX, ressaltamos como os fatores sociais, políticos e econômicos influenciaram o desenvolvimento daquela ciência, principalmente no tocante ao desenvolvimento das máquinas a vapor. Com base neste referencial, fizemos uma análise de cinco dos livros didáticos de ensino médio mais utilizados em nossas escolas, identificando as omissões e distorções presentes nas apresentações do tema em questão em tais textos, evidenciando um uso ingênuo e distorcido da história da ciência no ensino da ciência. Palavras-chave: História da Ciência. Termodinâmica. Livros Didáticos.
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1646 0 bytes ALEXANDRIA Rev de Educ em Ciênc e Tecnol, v.3, n.1 http://www.ppgect.ufsc.br/alexandriarevista/atual.htm |
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