Categoria: Filosofia Artigos |
A Epistemologia de Kuhn  |
Versão: PDF Atualização: 2/5/2012 |
Descrição:
OSTERMANN, Fernanda
Neste trabalho, é apresentada a epistemologia proposta por Kuhn, a partir de alguns conceitos principais de sua teoria: paradigma, ciência normal, revolução científica, incomensurabilidade. O modelo kuhniano encara o desenvolvimento científico como uma sequência de períodos de ciência normal, nos quais a comunidade científica adere a um paradigma. Esses períodos, por sua vez, são interrompidos por revoluções científicas, marcadas por crises/anomalias no paradigma dominante, culminando com sua ruptura. A crise é superada quando surge um novo candidato a paradigma. Ao comparar o antigo e o novo, Kuhn defende a tese da incomensurabilidade. Algumas implicações de suas ideias para o ensino de Ciências são também discutidas.
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2482 0 bytes Caderno Brasileiro de Ensino de Física http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/7045/6521 |
Categoria: Filosofia Artigos |
Adorno, semiformação e educação  |
Versão: Atualização: 26/8/2013 |
Descrição:
MAAR, Wolfgang Leo
Semiformação (Halbbildung) é a determinação social da formação na sociedade contemporânea capitalista. Na perspectiva de Adorno, a sociedade deve ser apreendida em seu processo de reprodução material como reificação, mediação socialmente invertida. Cabe à teoria ir além do momento subjetivo da coisificação, ao decifrar as determinações objetivas da subjetividade. Não basta só revelar o sujeito por trás da reificação: ele é também socialmente determinado na adequação ao vigente, como sujeito que se sujeita e não experiência as contradições sociais da produção efetiva da sociedade, ocultas ideologicamente na ordem social imposta pela indústria cultural. A educação não é idealista, para a emancipação, mas dialeticamente baseada na crítica à semiformação real e se orienta por possibilidades presentes, embora não concretizadas, na experiência das contradições da formação social efetiva.
Palavras-chave: Adorno. Formação (Bildung). Indústria cultural. Dialética materialista. Fetichismo.
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2276 0 bytes Scielo http://www.scielo.br |
Categoria: Filosofia Artigos |
Heidegger: a vida como possibilidade e mistério  |
Versão: PDF Atualização: 29/5/2013 |
Descrição:
REIS, Róbson Ramos dos
O objetivo deste artigo é identificar uma estrutura fundamental, resultante da ontologia da vida orgânica esboçada por Heidegger nos Conceitos Fundamentais da Metafísica, que pode ser designada como “o mistério na vida”. Na primeira parte do texto destaco alguns elementos gerais da hermenêutica da vida. Na segunda, reconstruo a interpretação ontológica dos organismos animais que conduz ao conceito de aptidão, cuja determinação ontológica é que faz necessária a introdução de uma classe especial de possibilidade: o ser-possível como ser-apto. Na terceira parte, apresento a caracterização heideggeriana das aptidões como envolvimentos em comportamentos estruturados pela perturbação cativada (Benommenheit), ressaltando como a perturbação impede que aos comportamentos possa ser atribuída a estrutura do algo enquanto algo, implicando que os organismos estão abertos a algo que não se lhes apresenta como aberto. Considerando a relacionalidade intrínseca aos organismos, essa limitação implica a impossibilidade de determinar completamente a essência da vida. Portanto, argumento na última parte, a ontologia da vida elaborada por Heidegger não apenas exige um tipo especial de possibilidade para conceitualizar o ser apto orgânico, mas também resulta no reconhecimento de um mistério na vida.
Palavras-chave: Heidegger. Vida. Possibilidade. Aptidão. Intencionalidade.
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2061 0 bytes Revista de Filosofia Aurora http://www2.pucpr.br/reol/index.php/RF?dd1=412 |
Categoria: Filosofia Artigos |
Anotações sobre o universal e a diversidade  |
Versão: Atualização: 16/9/2011 |
Descrição:
ORTIZ, Renato
O artigo tem por objetivo problematizar o universal e a diversidade. Investiga as possíveis implicações da polissemia dos termos universalidade e diferença, dentro das perspectivas filosófica, sociológica e antropológica. Destaca que a diferença não possui um valor "em si", uma "estrutura" ou "essência" atemporal. A diversidade existe em situações históricas determinadas, ela deve também ser qualificada. Nesse sentido, não é tanto a oposição em relação ao universal que interessa, mas a forma como a mudança de contextos incide sobre nossa compreensão desses conceitos. Discute ainda a questão do local e do nacional, que não são considerados dimensões em via de desaparecimento dentro da "sociedade global". Busca, então, entender como esses níveis são redefinidos, visto que na globalização co-existe um conjunto diferenciado de unidades sociais: nações, regiões, tradições, civilizações e a diversidade é parte integrante dessa totalidade. Conclui que universal e particular são pares opostos. A diferença associa-se ao particular, à contenção, aos limites e à identidade, sendo assim incompatível com o movimento de universalização. O universal remete à ideia de expansão, quebra de fronteiras, "todos", humanidade. Entretanto, na situação de globalização, muitas vezes esse par antagônico se entrelaça, mesclando alguns valores antes fixados a apenas um de seus elementos.
Palavras-chave: Universal e diversidade. Universalidade e diferença.
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2031 0 bytes Scielo http://www.scielo.br |
Categoria: Filosofia Artigos |
Ensino de filosofia em perspectiva: contribuições de Nietzsche, Deleuze, Guattari e das diretrizes c  |
Versão: PDF Atualização: 18/11/2016 |
Descrição:
GABRIEL, Fábio Antonio; BACCON, Ana Lúcia Pereira e SILVA, José Carlos da
Este artigo tem como objetivo apresentar algumas reflexões sobre a análise dos resultados de pesquisa desenvolvida durante o mestrado no Programa de Pós-Graduação em Educação na Universidade Estadual de Ponta Grossa relacionada ao ensino de Filosofia como experiência filosófica, pois acreditamos e defendemos a ideia de um ensino de Filosofia que não seja meramente enciclopédico. Assim, partindo do pressuposto de que Filosofia é criação de conceitos, buscamos investigar as contribuições de Nietzsche, de Deleuze e Guattari para o seu ensino, além das orientações principais contidas nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Por meio da Análise de Conteúdo de Bardin (2011), analisamos as respostas de 116 professores de Filosofia do Paraná a um questionário preparado no Google Docs. Os resultados da pesquisa indicam que os professores da disciplina, de forma predominante, entendem a importância de compreender o ensino de Filosofia como experiência filosófica, permitindo ao estudante do Ensino Médio criar conceitos.
Palavras-chave: Filosofia. Estudo e Ensino. Paraná.
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1992 441 bytes Revista Linhas http://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1984723817352016216 |
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