Categoria: Filosofia Artigos |
Republicanismo e direitos humanos  |
Versão: PDF Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
TOSI, Giuseppe
O ensaio aborda a definição e a relação entre duas concepções políticas do Estado: o Estado de Direito da tradição política liberal, que nasce no âmbito da filosofia política do jusnaturalismo moderno, e a concepção hegeliana da eticidade do Estado que irá influenciar as alternativas de direita e de esquerda ao Estado liberal nos séculos XIX e XX. Liberdade e igualdade, democracia política e democracia social, liberalismo e socialismo são os polos temáticos centrais deste debate. Com o fim do nazismo após a Segunda Guerra Mundial e do comunismo após a queda do muro de Berlim em 1989, o Estado de Direito aparece como a teoria política hegemônica e dominante da época contemporânea. No entanto, o reaparecimento, sobretudo no mundo anglo-saxônico, do debate entre libertarians e communitarians mostra que as questões do debate anterior ainda não foram resolvidas e que elas reaparecem, embora em contextos e com significados diferentes, em toda a sua complexidade e dramaticidade. O ensaio procura definir, com a linguagem dos direitos humanos, algumas dessas questões cruciais para a teoria política contemporânea e apontar propostas para a construção de uma ética e de uma política “republicana”.
Palavras-chave: Liberalismo. Socialismo. Democracia. Estado de direito. Estado ético.
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696 0 bytes Revista Filosofia Unisinos http://www.unisinos.br/publicacoes_cientificas/filosofia/index.php?option=com_content&task=view&id=7 |
Categoria: Filosofia Artigos |
Retrato atual do ensino de filosofia e do uso do texto clássico de filosofia nas escolas públicas do  |
Versão: PDF Atualização: 7/5/2012 |
Descrição:
Vieira, Wilson José Horn, Geraldo Balduíno
A compreensão do sentido e lugar do texto clássico de filosofia nas aulas de filosofia do Ensino Médio é a questão central de que trata este artigo. A reinserção da filosofia como disciplina obrigatória do currículo do Ensino Médio em todo território nacional e, particularmente, a forma como vem ocorrendo no Estado do Paraná, foi determinante para a realização da análise proposta. Apresenta-se um diagnóstico sobre o modo como a filosofia está inscrita enquanto disciplina curricular nas escolas públicas paranaenses, bem como uma análise da maneira como os professores entendem o uso do texto clássico nas aulas de filosofia. O levantamento empírico foi realizado entre agosto e dezembro de 2010, a partir de questionários respondidos por 148 (aproximadamente 10%) professores da rede pública de ensino do Estado do Paraná, de um total de 1377 questionários enviados. Em 2010, a disciplina de filosofia, em função da Lei 11.684/08, que torna obrigatório o seu ensino no Ensino Médio, passa a figurar em todas as 1429 escolas com Ensino Médio e, ao menos, em duas séries. Em relação à parte referente ao uso do texto, foi possível depreender que, de alguma forma, os textos de filosofia estão presentes nas salas de aula, mas que nem sempre a formação possibilita condições efetivas de trabalho com o texto filosófico.
Palavras-chave: Ensino de filosofia. Ensino Médio. Metodologia. Textos clássicos de filosofia.
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3592 0 bytes Revista Dialogia http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v24n64/22830.pdf |
Categoria: Filosofia Artigos |
Teoria crítica e barbárie. O futuro da sociedade administrada  |
Versão: PDF Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
MAGALHÃES, Fernando
No final do século XVIII, Jeremy Bentham, na sua célebre obra O pan-óptico, propõe um sistema de vigilância para as casas de correção que poderia ser estendido a qualquer estabelecimento (instituições, em geral) sem exceção. Se levarmos em consideração a denúncia do filósofo Iztvan Mészáros de que a Microsoft dispõe de mecanismos para controlar todo e qualquer programa através de um dispositivo de acesso a partir da própria empresa, chegamos à conclusão de que a proposta de Bentham, também projetada criticamente por Orwell na primeira metade do século XX, instalou-se entre nós. Câmeras vigiam nossos movimentos, seguem nossos passos, vigiam nossa intimidade – até mesmo no isolamento dos caixas eletrônicos. Essa sociedade controlada, no entanto, não se resume apenas aos aspectos visíveis desse controle. A administração da vida e das coisas, na sociedade capitalista tardia, exerce um controle sobre os indivíduos a partir de uma categoria filosófica muito cara aos intelectuais do Ocidente: o Iluminismo (ou Esclarecimento). A ideia de que o conhecimento e, portanto, a ciência, libertariam o homem das trevas da ignorância e da superstição sempre foi uma crença de filósofos e sociólogos ocidentais. Contudo, essa ciência, e mais precisamente a sua forma avançada – a tecnologia – transformou o projeto emancipador em nova prisão, onde um controle invisível – tanto político quanto econômico (veja-se, por exemplo, a ideologia e o mercado) – acabou por transformar a civilização em barbárie. O objetivo deste trabalho é promover uma análise da presente situação, utilizando o instrumental oferecido pela Teoria Crítica – que faz uma investigação dessa sociedade totalmente administrada – e apontar as vantagens e os limites de uma sociedade em que a “administração” generalizou-se para todo o planeta, com a globalização, inclusive estendendo seus tentáculos para regiões periféricas de forma perversa.
Palavras-chave: Barbárie. Teoria Crítica. Sociedade administrada. Práxis. Esclarecimento.
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660 0 bytes Revista Filosofia Unisinos http://www.unisinos.br/publicacoes_cientificas/filosofia/index.php?option=com_content&task=view&id=7 |
Categoria: Filosofia Artigos |
Teoria do Conhecimento  |
Versão: PDF Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
CHRISHOLM, Roderick
A reflexão sobre a natureza do nosso conhecimento dá origem a uma série de desconcertantes problemas filosóficos, que constituem o assunto da teoria do conhecimento, ou Epistemologia. A maior parte desses problemas foi debatida pelos gregos antigos e, ainda hoje, a concordância é escassa sobre a maneira como deveriam ser resolvidos ou, no caso de tal não ser possível, abandonados. Descrevendo os temas dos sete capítulos que se seguem, poderemos dar a entender, de modo geral, a natureza desses problemas.
Palavras-chave: Teoria do Conhecimento. Epistemologia. Roderick Chisholm. Razão.
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