Categoria: Filosofia Artigos |
Retrato atual do ensino de filosofia e do uso do texto clássico de filosofia nas escolas públicas do |
Versão: PDF Atualização: 7/5/2012 |
Descrição:
Vieira, Wilson José Horn, Geraldo Balduíno
A compreensão do sentido e lugar do texto clássico de filosofia nas aulas de filosofia do Ensino Médio é a questão central de que trata este artigo. A reinserção da filosofia como disciplina obrigatória do currículo do Ensino Médio em todo território nacional e, particularmente, a forma como vem ocorrendo no Estado do Paraná, foi determinante para a realização da análise proposta. Apresenta-se um diagnóstico sobre o modo como a filosofia está inscrita enquanto disciplina curricular nas escolas públicas paranaenses, bem como uma análise da maneira como os professores entendem o uso do texto clássico nas aulas de filosofia. O levantamento empírico foi realizado entre agosto e dezembro de 2010, a partir de questionários respondidos por 148 (aproximadamente 10%) professores da rede pública de ensino do Estado do Paraná, de um total de 1377 questionários enviados. Em 2010, a disciplina de filosofia, em função da Lei 11.684/08, que torna obrigatório o seu ensino no Ensino Médio, passa a figurar em todas as 1429 escolas com Ensino Médio e, ao menos, em duas séries. Em relação à parte referente ao uso do texto, foi possível depreender que, de alguma forma, os textos de filosofia estão presentes nas salas de aula, mas que nem sempre a formação possibilita condições efetivas de trabalho com o texto filosófico.
Palavras-chave: Ensino de filosofia. Ensino Médio. Metodologia. Textos clássicos de filosofia.
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3638 0 bytes Revista Dialogia http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v24n64/22830.pdf |
Categoria: Filosofia Artigos |
Republicanismo e direitos humanos |
Versão: PDF Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
TOSI, Giuseppe
O ensaio aborda a definição e a relação entre duas concepções políticas do Estado: o Estado de Direito da tradição política liberal, que nasce no âmbito da filosofia política do jusnaturalismo moderno, e a concepção hegeliana da eticidade do Estado que irá influenciar as alternativas de direita e de esquerda ao Estado liberal nos séculos XIX e XX. Liberdade e igualdade, democracia política e democracia social, liberalismo e socialismo são os polos temáticos centrais deste debate. Com o fim do nazismo após a Segunda Guerra Mundial e do comunismo após a queda do muro de Berlim em 1989, o Estado de Direito aparece como a teoria política hegemônica e dominante da época contemporânea. No entanto, o reaparecimento, sobretudo no mundo anglo-saxônico, do debate entre libertarians e communitarians mostra que as questões do debate anterior ainda não foram resolvidas e que elas reaparecem, embora em contextos e com significados diferentes, em toda a sua complexidade e dramaticidade. O ensaio procura definir, com a linguagem dos direitos humanos, algumas dessas questões cruciais para a teoria política contemporânea e apontar propostas para a construção de uma ética e de uma política “republicana”.
Palavras-chave: Liberalismo. Socialismo. Democracia. Estado de direito. Estado ético.
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740 0 bytes Revista Filosofia Unisinos http://www.unisinos.br/publicacoes_cientificas/filosofia/index.php?option=com_content&task=view&id=7 |
Categoria: Filosofia Artigos |
Por que uma ética do futuro precisa de uma fundamentação ontológica segundo Hans Jonas |
Versão: PDF Atualização: 29/5/2013 |
Descrição:
OLIVEIRA, Jelson Roberto de
O objetivo deste artigo é investigar quais são as bases ontológicas da ética do futuro, tendo como <e>leitmotiv</em> o conceito de reciprocidade ou, sendo mais preciso, justamente a sua prescindibilidade no âmbito ético, a qual repercute como necessidade ontológica de fundamentação. Partiremos de uma análise do próprio conceito de “ética do futuro” para, explicitar, na sequência, por que, com Jonas, o futuro se torna objeto ético e como ele exige a prescindibilidade da reciprocidade. A partir daí, pretendemos mostrar que a fundamentação ontológica da ética é o caminho de solução para o problema da ausência de reciprocidade e de que modo ela se constitui como crítica àquilo que Jonas chama de dois dogmas da filosofia: “nenhuma verdade metafísica” e “nenhum caminho do é para o deve” (PR, p. 95). Por isso, finalmente, tentaremos mostrar que é contra esses dogmas que se ergue a proposta jonasiana, fundamentada numa metafísica racional que nada mais é do que uma ontologia biológica.
Palavras-chave: Futuro. Responsabilidade. Hans Jonas. Ontologia. Ética.
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3240 0 bytes Revista de Filosofia Aurora http://www2.pucpr.br/reol/index.php/RF?dd1=412 |
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