Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Territorialidades religiosas no Brasil oitocentista: a imprensa evangélica e a implantação do presbi  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
PEREIRA, Marco Aurélio Monteiro
Estudar a formação das identidades e das territorialidades religiosas evangélicas e especificamente, presbiterianas no Brasil, em seus primórdios de construção, coloca, inicialmente, uma questão que diz respeito ao próprio campo de abordagem. Os cientistas sociais tendem a ver a religião de diferentes formas. Em primeiro lugar, como uma forma de conhecimento associada à dimensão ideológica de opressão, produtora de ignorância, ao alienar o ser humano da compreensão das formas de opressão de classe por ele vivenciadas, por meio da promessa de salvação e de recompensa em outra vida. Em segundo, pesquisadores comprometidos com instituições religiosas tendem a ver a religião como a plena afirmação dos valores e estruturas organizacionais intrínsecos a elas. Possuem, normalmente, uma produção institucional e apologética.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Resistência e transgressão na Colônia: agressões a imagens de santos  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
SILVA, Marco Antônio Nunes da
É difícil determinar com exatidão se as profanações de imagens podem ser vistas como uma forma de resistência, mesmo porque a dificuldade em se atribuir verossimilhança a este tipo de denúncia é grande. Talvez o fato de que poucas denúncias se transformavam em processo mostre que mesmo na época tais histórias eram pouco levadas a sério. Mas, deixando de lado a veracidade ou não destes inúmeros casos, é interessante ver ao menos que a sociedade acreditava que isto pudesse acontecer, e muitos chegavam a afirmar que era uma prática comum do judaísmo, como o era, por exemplo, a guarda do sábado. Para as pessoas que faziam as denúncias, os cristãos-novos profanavam hóstias, crucifixos e imagens de Cristo ou de Nossa Senhora por não acreditarem neles, e também como forma de atacar o catolicismo. Era, na verdade, uma forma estereotipada de resistência atribuída aos cristãos-novos.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Mística em Tempos de Neocristandade: As Cartas de uma Monja Carmelita Descalça no Brasil  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
BUARQUE, Virgínia Albuquerque de Castro
Entre os anos de 1911 e 1959, Madre Maria José de Jesus, monja carmelita descalça do Convento de Santa Teresa, sediado na cidade do Rio de Janeiro, manteve intensa correspondência com companheiras de clausura, outras religiosas, sacerdotes e leigos católicos. Nesta escrita, em que buscava traduzir sua experiência de fé, a Madre não somente descrevia, como também inquiria e – mais comumente – orientava aqueles que, como ela, empenhavam-se em conferir um sentido a suas vidas e uma identidade a si mesmos a partir da relação com o divino. E para melhor fundamentar este processo de tradução, na linguagem epistolar, de uma vivência contemplativa, segundo a tradição do Carmelo Descalço, Madre Maria José considerava indispensável auferir um contínuo e aprofundado conhecimento da doutrina católica e, principalmente, da espiritualidade teresiana. Para tanto, ela recorria, de forma sistemática, às “leituras espirituais”, às quais conferia uma importância similar às orientações recebidas de seus confessores e diretores de consciência: o ler propiciaria a sensibilidade 1 e o esclarecimento2 necessários ao aprimoramento da vivência consagrada e à correta observância das tradições: “Quero que V. ame a Jesus; que procure conhecê-lo pela meditação e leitura do Evangelho, a Imitação de Cristo, o Catecismo e outros bons livros”.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A instauração da Diocese de Botucatu: um estudo sobre implicações políticas e sociais  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
FERREIRA, Letícia
De acordo com a constatação de Maria Lucia Montes1, o Brasil é um país marcado historicamente pela forte influência da religião. A Igreja Católica Apostólica e Romana, durante cinco séculos de absoluta hegemonia, sempre procurou garantir sua projeção na vida pública, social e política. O elo estabelecido entre a Igreja católica e o Estado brasileiro, institucionalizou-se durante o período imperial, sob o regime do padroado. A partir desse contexto, desde 1855, quando a freguesia de Botucatu, elevou-se à categoria de vila, a Igreja já estabelecia vínculos com o processo de formação da cidade.
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