Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Macumba e umbanda: aproximações  |
Versão: pdf Atualização: 6/6/2012 |
Descrição:
MALANDRINO, Brígida Carla
É possível afirmar que a macumba e a umbanda se formam no início do século XX nos centros urbanos, em especial no Rio de Janeiro e São Paulo. 1 Sabemos que é um momento histórico importante para a sociedade brasileira, uma vez que, em 1888, há a abolição da escravidão e no ano seguinte, 1889, é decretada a República. Esses dois fatos históricos foram fundamentais para a formação de ambas, uma vez que causaram transformações no âmago da sociedade brasileira. Porém, o que observamos atualmente é que a macumba, muitas vezes, é utilizada, no senso comum, de maneira pejorativa para designar as religiões afro-brasileiras, em especial a umbanda. É possível afirmar que a macumba é apenas uma formulação preconceituosa da umbanda e de outras religiões afro-brasileiras? Trabalhamos com a ideia que a macumba é muito mais do que apenas uma qualificação preconceituosa. Sendo assim, o que é possível afirmar a respeito de sua relação com a umbanda? Buscando responder a essa questão, o presente trabalho tem como objetivo esclarecer as possíveis aproximações entre a macumba e a umbanda, tendo como base a influência banto na formação dessas duas expressões religiosas. Trabalhamos com a hipótese de que tanto a macumba quanto a umbanda são cultos religiosos que sofrem influência banto e, em especial, com a ideia de que a umbanda é uma derivação da macumba, no sentido de se apropriar e ressignificar seus elementos através da reconstrução interpretativa das tradições africanas, kardecistas, católicas, indígenas e orientais, dentro de determinado momento histórico.
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2666 0 bytes ABHR http://www.abhr.org.br/?page_id=57 |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Algumas Técnicas Corporais na Renovação Carismática Católica  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
MAUÉS, Raymundo Heraldo
Este artigo trata de algumas técnicas corporais na Renovação Carismática Católica, partindo clássica definição de Marcel Mauss a respeito dessas técnicas: “as maneiras como os homens, sociedade por sociedade e de maneira tradicional, sabem servir-se de seus corpos” (“Les façons dont les hommes, societé par societé, d’une façon traditionnelle, savent se servir de leur corps”). O trabalho de campo foi feito em Belém, Pará, Brasil, em quatro paróquias católicas. As técnicas descritas e interpretadas foram, entre outras: o toque corporal, a imposição de mãos, a dança, a glossolalia (orar em línguas) e o repouso no Espírito. Foi feita uma comparação com as técnicas corporais utilizadas numa espécie de culto xamanístico muito popular entre habitantes rurais (“caboclos”) da Amazônia Brasileira chamada “pajelança cabocla”. Embora muitas das técnicas sejam as mesmas, enfatiza-se que a diferença reside na maneira pela qual as pessas as concebem, isto é, em seus significados diversos.
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2930 0 bytes UFGRS http://www.seer.ufrgs.br/index.php/CienciasSociaiseReligiao/article/view/2163 |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
O feminino pentecostal: uma análise da revista “Círculo de Oração” da Igreja Assembléia de Deus  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
MOTA, Elba Fernanda Marques
Pretendemos demonstrar a relação do nosso objeto de estudo, as mulheres assembleianas, com o seu principal órgão informativo, a revista “Círculo de Oração”. Iremos pontuar como o discurso deste periódico influenciou as suas leitoras, destacando como este foi re-apropriado por estas. É nosso objetivo principal, destacar as mulheres que expressavam sua opinião na revista: mulheres do pastor, dirigentes de Círculo de Oração e recém – chegadas de outras denominações evangélicas. Faremos assim, o resgate da participação feminina nesta denominação evangélica. Ampliando a discussão para a utilização da categoria gênero. Uma vez que pretendemos analisar sobre a relação dos homens e mulheres que compunham esta denominação, a Igreja Assembléia de Deus que como espaço de nossa análise, se mostra propícia para entendermos as práticas e razões destas mulheres da segunda metade do século XX.
Palavras-chave: Mulheres. Assembléia de Deus. Círculo de Oração.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Multiculturalismo e ensino religioso: analisando concepções de duas professoras dos anos iniciais do  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
ARANHA, Tiago Esteves; MARIANO, André Luiz Sena Assumindo a religião como uma das categorias a partir das quais questões de diversidade e diferença se constroem no interior das escolas, a presente pesquisa tem como objetivo compreender como professores que ministram a disciplina de Ensino Religioso, em escolas do município de São Carlos, lidam com as questões de diversidade e diferença em suas aulas. A pesquisa teve como procedimento para a coleta de dados a entrevista com roteiro semi-estruturado. Dela participaram duas professoras que trabalham em escolas confessionais e ministram a disciplina Ensino Religioso para os anos iniciais do ensino fundamental; uma é iniciante na carreira, enquanto a outra possui mais de quinze anos de carreira construídos na mesma instituição. Os resultados obtidos podem ser apresentados das mais variadas formas e temas, contudo, aqui, são apresentados os dados referentes às concepções das professoras entrevistadas sobre temáticas tais como: a) o direito dos alunos à diferença no âmbito da religião; b) a relação entre a religião e as questões de gênero (enfatizando o papel da mulher); e c) sobre o ensino religioso pautado na História das Religiões, a fim de evitar o proselitismo. Como considerações finais, é possível salientar que não se pode pensar a religião sem antes fazer referência às relações de poder que agem sobre os sujeitos e sociedades. Desta forma, ao mostrar as relações que se constroem no âmbito religioso, cria-se nos alunos um senso crítico que busca encontrar as raízes dos problemas. Ao buscar uma educação que tenha uma perspectiva inter/ multicultural, tende-se a ressaltar o caráter conflitivo das práticas culturais, fato que pôde ser verificado nas discrepâncias dos depoimentos das professoras. Esse talvez seja o ponto de maior destaque do trabalho: trazer mais questionamentos que respostas, desconfiar, problematizar e desconstruir os consensos.
Palavras-chave: Multiculturalismo. Ensino religioso. Concepções docentes.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A presença do demônio nos Fioretti de São Francisco de Assis  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
JUDAR, Vandergleison
A figura do mal sempre esteve presente em diversas culturas. No que se refere ao ambiente cristão, não é diferente. Neste, o mal se apresenta na imagem do demônio, reconhecido através de seu nome pessoal Lúcifer ou ainda o mais popular Diabo. A idéia de um ser maléfico assumindo uma personalidade foi uma imagem forjada ao longo da história desde a antigüidade. Percebemos isto, através das várias influências de diversas culturas como a babilônica, por exemplo, sobre o judaísmo. Como o judaísmo é a religião de onde o cristianismo surge, tais influências são também absorvidas por ele, deste modo, o mal será redimensionado tornando-se uma figura real, personificada, tão presente quanto o próprio Deus. Os séculos que separam a Antigüidade da Idade Média serviram para fortificar ainda mais a imagem deste ser tão temido e tão odiado. Pouca ênfase a igreja primitiva deu ao Diabo, contudo na Idade Média, precisamente séculos XI-XII, lhe é dado mias espaço, ocupando o rico imaginário do período. Então, durante a Idade Média, a imagem do demônio causava medo, trazia todos os tormentos e tentações, apoiado pelos seus subalternos para desviar os fiéis dos caminhos do Senhor. Por isso, durante este momento da história, o Diabo foi muito aproveitado pela própria Igreja, que através do medo buscava a salvação de seus fiéis. Sendo assim, buscaremos compreender em uma fonte do período, precisamente do século XIV, denominada os Fioretti de São Francisco de Assis, a imagem do demônio, na qual o “inimigo” é visto em consonância com a realidade sócio-cultural, rico em toda representação que o mal possui naquele momento. No entanto, percebemos um diferencial encontrado no texto, que nos apresenta um curioso aspecto sobre o qual iremos nos debruçar um pouco mais.
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3129 0 bytes UEM http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/st13.html |
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