Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Religião e Política na Fronteira: desinstitucionalização e deslocamento numa relação historicamente |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
BURITY, Joanildo A.
Este trabalho passa em revista o debate contemporâneo sobre as novas fronteiras entre religião e política, destacando os limites da concepção liberal clássica, que animou e ainda anima boa parte dos trabalhos sobre o tema, notadamente os de cunho mais normativo. A nova situação aponta para uma configuração do religioso que opera segundo uma lógica de deslocamento de fronteiras e ressignificação ou redescrição de práticas. O efeito contraditório mais marcante destes dois processos é o de que o aprofundamento da experiência religiosa como algo pessoal, individual, íntimo se dá ao par com uma desprivatização ou publicização do religioso. Não se tratando de uma deontologia da relação religião/política, mas uma construção histórica de longa data da qual a solução liberal é apenas um capítulo, argumenta-se que mudanças históricas, ocorridas particularmente a partir dos anos 80, contribuíram para redefinir a fronteira público/privado de modo a alterar ou provocar um realinhamento na relação entre religião e política. A redefinição das fronteiras disdisdissolveu ou deslocou o sentido do político e do religioso - fundamentalmente desterritorializadores e, em parte, desinstitucionalizando-os.
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6925 0 bytes REVER http://www.pucsp.br/rever/rv4_2001/t_burity.htm |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Aleister Crowley no Esoterismo Ocidental e em Grupos Místicos Brasileiros: Uma Interpretação Pós-Mod |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
MIZANZUK, Ivan Alexander
Primeiramente, acredito que a melhor maneira de iniciar esta apresentação é dizer o que não vou falar sobre Crowley. Muitos os conhecem como “satanista”, “drogado”, “matador de crianças”, entre tantos outros títulos de repulsa. Contudo, poucas pessoas sabem o quanto disso é realmente verdadeiro, o quanto foi inventado e, principalmente, pouquíssimos conhecem algo sobre seus escritos esotéricos. É para sanar este último ponto que desejo lhes falar hoje. Portanto, não entrarei profundamente em questões sobre os abusos de Crowley com as drogas, por exemplo, pois basta dizer aqui que ele era um boêmio do início do século XX, fortemente influenciado pelo movimento romântico e pelo pensamento libertino, e que não via razão para seguir certas normas da sociedade. Além disso, seu vício com heroína, por exemplo, se deu em grande parte devido à sua asma, que na época era tratada com drogas pesadas.
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6877 0 bytes ABHR http://www.abhr.org.br/?page_id=57 |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Macumba e umbanda: aproximações |
Versão: pdf Atualização: 6/6/2012 |
Descrição:
MALANDRINO, Brígida Carla
É possível afirmar que a macumba e a umbanda se formam no início do século XX nos centros urbanos, em especial no Rio de Janeiro e São Paulo. 1 Sabemos que é um momento histórico importante para a sociedade brasileira, uma vez que, em 1888, há a abolição da escravidão e no ano seguinte, 1889, é decretada a República. Esses dois fatos históricos foram fundamentais para a formação de ambas, uma vez que causaram transformações no âmago da sociedade brasileira. Porém, o que observamos atualmente é que a macumba, muitas vezes, é utilizada, no senso comum, de maneira pejorativa para designar as religiões afro-brasileiras, em especial a umbanda. É possível afirmar que a macumba é apenas uma formulação preconceituosa da umbanda e de outras religiões afro-brasileiras? Trabalhamos com a ideia que a macumba é muito mais do que apenas uma qualificação preconceituosa. Sendo assim, o que é possível afirmar a respeito de sua relação com a umbanda? Buscando responder a essa questão, o presente trabalho tem como objetivo esclarecer as possíveis aproximações entre a macumba e a umbanda, tendo como base a influência banto na formação dessas duas expressões religiosas. Trabalhamos com a hipótese de que tanto a macumba quanto a umbanda são cultos religiosos que sofrem influência banto e, em especial, com a ideia de que a umbanda é uma derivação da macumba, no sentido de se apropriar e ressignificar seus elementos através da reconstrução interpretativa das tradições africanas, kardecistas, católicas, indígenas e orientais, dentro de determinado momento histórico.
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6589 0 bytes ABHR http://www.abhr.org.br/?page_id=57 |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Prática docente na Educação Superior: um estudo sobre a formação do professor de Ensino Religioso no |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
NASCIMENTO, Devison Amorim do
Este estudo pretende demonstrar, segundo a opinião dos egressos, se as práticas dos docentes do Curso de Licenciatura Plena em Ciências da Religião da UEPA proporcionam subsídios para a formação de professores de Ensino Religioso capacitados para atuar na disciplina. Ou seja, visa esclarecer se as estratégias formativas e o domínio de conteúdo dos docentes estão, realmente, como prevê o Projeto Pedagógico do Curso, formando profissionais capazes de transpor os conteúdos apreendidos no curso para as aulas de ER, de maneira a proporcionar aos educandos o conhecimento do fenômeno religioso de maneira proveitosa e significativa. Em outras palavras, investigo se os professores de Ensino Religioso estão saindo do Curso de Ciências da Religião da UEPA munidos dos dois pilares necessários para nortear uma boa prática de ER, haja vista que para isso é mister que o profissional tenha domínio tanto dos conteúdos epistemológicos do fenômeno religioso quanto dos aspectos pedagógicos para atuar na área da docência. A investigação traz, ainda, em seu bojo, informações a respeito da história do Ensino Religioso no Brasil, no Pará e sobre a criação do Curso de Licenciatura em Ciências da Religião da UEPA. Além de explanar sobre os aspectos legais da disciplina supramencionada e das formas equivocadas que vem sendo desenvolvidas ao longo de sua trajetória.
Palavras-chave: Prática e Formação Docente. Curso de Ciências da Religião. Ensino Religioso.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
O Conceito de Soteriologia na Trilogia Religiosa de Gil Vicente, “O Auto da Barca do Inferno, O Auto |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
COSTA, Marcos Alberto Galdino
Este trabalho tem como alvo, mostrar o conceito de salvação no teatro religioso de Gil Vicente, “a trilogia das barcas”, dando-nos assim, uma oportunidade de percebermos a idéia popular e clerical a respeito de tão relevante assunto, em vésperas da Reforma Protestante. Ainda tentaremos mostrar por meio do conceito de salvação de Gil Vicente que, tanto a salvação pela graça, quanto à salvação por méritos humanos, já eram fundamentos antigos e sólidos, influenciadores na vida cotidiana dos indivíduos, tanto no âmbito clerical quanto no laicato. A salvação nas obras de Gil Vicente que são, tanto pelas obras como também, pela graça divina, mostram conceitos ensinados antes de Gil Vicente, durante sua vida e que perdura até nossos dias, e, que foram e ainda são aceitos pelas sociedades em suas mais variadas formas. Pois, há cristãos que entendem ser a salvação responsabilidade única do ser humano, outros entendem que é obra exclusiva de Deus e, outros que é obra de Deus com a cooperação do ser humano. Temos ainda a pretensão de mostrar que a igreja com sua força religiosa e política, é formadora e transformadora de opiniões na sociedade onde ela está inserida.
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6295 0 bytes ABHR http://www.abhr.org.br/?page_id=57 |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A celebração da Páscoa judaica e as tradições culturais - simbologia e significado |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
TOMAZ, Paulo César; PELEGRINI, Sandra de Cássia Araújo
A Páscoa Judaica ou Pêssach é uma festa religiosa comemorada pelo povo judeu, evocando a passagem da escravidão no Egito para a condição de liberdade, conforme evento descrito na Torah (Livro Sagrado dos Judeus). Essa festa religiosa é comemorada anualmente pelos judeus em todo o mundo, sendo sua presença também observada por seus descendentes aqui no Brasil através das Sinagogas Judaicas, como a do Centro Israelita do Paraná (CIP) em Curitiba, por exemplo. A festa reúne todos os anos, durante o mês de abril, as famílias e os amigos em torno da mesa de Pêssach, onde se segue um cuidadoso ritual de preparação com orações e uma culinária específica para a ocasião. Tal celebração religiosa faz parte integrante do patrimônio cultural brasileiro, o qual merece ser conhecido e estudado em sua simbologia e significado, embora o governo brasileiro, desde a década de 1930, não tenha priorizado as contribuições dos imigrantes na formação cultural brasileira.
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6172 0 bytes UEM http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/st1.html |
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