Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Fé de Habermas e Descrença de Ratzinger: ciências naturais e estado entre conservadorismo e moderniz  |
Versão: PDF Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
TESTA, Fernando Gregianin
Com o atual advento do que foi chamado de novo ateísmo, o debate sobre a validade da religião como conhecimento ressurge com força, virulência e panfletagem. Trata-se, no entanto, da reedição de uma discussão mais antiga que ocorre no interior de um processo que é entendido como modernização. Este processo modernizador se alimenta por um lado, do sucesso do método em campo científico-tecnológico projetando-o para fora do seu campo de origem, e, por outro, da negação do passado humano em suas instituições tradicionais. Pretende, assim, reconstruir a sociedade em outras bases e, em suas versões mais otimistas, resolvê-la. Assim, a modernização da sociedade consome as instituições pré-modernas e isto se reflete no diálogo entre as ciências naturais e teologia. Joseph Ratzinger argumenta que não se pode dar primazia à razão prescindindo da contribuição das outras formas de vida. Para isso usa um argumento cético-empírico: os estados e a maioria podem produzir a violência e a ciência pode produzir a bomba e, hoje, a manipulação de seres humanos. Logo, tentaremos entender o que é que Habermas entende por modernização, o que acontece filosoficamente na criação da ciência no início da modernidade, a influência que esta teve na constituição dos estados, a crítica de Ratzinger a esta influência e a discussão sobre o novo ateísmo.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Representações e práticas mortuárias na cultura popular brasileira: influências e apropriações  |
Versão: pdf Atualização: 26/4/2011 |
Descrição:
ANDRÉ, Richard Gonçalves
Este artigo tem por objetivo estabelecer um quadro analítico concernente às principais características das representações e práticas mortuárias existentes na cultura popular brasileira, tais como: o conhecimento do momento do trespasse; a participação da coletividade durante a agonia e o velório; as práticas de exortação e evocação dos mortos; o sepultamento em igrejas e, por fim, o processo de cemiterização. Da perspectiva teórico-metodológica, serão utilizados alguns dos conceitos da história cultural e da história das religiões, tais como representação, prática, apropriação, cultura popular, mito e rito, compreendendo as religiões e religiosidades como fenômenos culturais. A partir dessa reflexão, conclui-se que houve a permanência desse imaginário mórbido na atualidade, a despeito da expansão dos discursos médicos e higienistas no século XIX. Sobrevivência, contudo, que possui características próprias, uma vez que as atitudes em questão respondem aos problemas decorrentes de um diferente contexto histórico.
Palavras-chave: Morte. Representação. Prática. Apropriação. Cultura popular.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Conservadorismo, Educação e Tomismo no Império brasileiro  |
Versão: pdf Atualização: 26/4/2011 |
Descrição:
MARTINS, Patrícia Carla de Melo
O sistema de ensino, organizado para formar a elite dominante, tornou-se uma via de legitimação do padroado régio no Brasil. Ao ser alçado num princípio filosófico-teológico, verifica-se uma constante presença do tomismo no discurso dos manuais de filosofia utilizados nos cursos secundário e superior. A filosofia tomista apresenta-se como uma estrutura de poder junto à elite dominante que normatizava, por exemplo, concepções de hierarquia política. Entregue a Congregação dos Capuchinhos franceses, em 1856, o Seminário Episcopal de São Paulo foi um difusor do pensamento tomista entre os cafeicultores que passaram a liderar a economia nacional. Este artigo tem como objeto de análise os manuais de formação utilizados no seminário durante a segunda metade do século XIX, nos quais se evidenciam os aspectos da filosofia-teológica propalada pelo clero francês. Verificam-se nesta abordagem características das práticas e representações do tomismo dispostas sobre da sociedade brasileira.
Palavras-chave: Conservadorismo. Educação. Monarquia. Tomismo. Capuchinhos.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
O Ensino Religioso e a Interpretação da Lei  |
Versão: pdf Atualização: 15/8/2013 |
Descrição:
DICKIE, Maria Amélia Schmidt. e LUI, Janayna de Alencar.
Resumo: O trabalho trata das diferentes interpretações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, especialmente da reformulação de seu artigo 33, de 1997, que implementou e regulou o ensino religioso em escolas públicas. Sendo essa regulamentação referente aos ensinos de primeiro e segundo graus, ficou a cargo dos diferentes estados por em prática os ditames legais, através de suas Secretarias de Educação. Vamos considerar dois casos específicos, o de São Paulo e o de Santa Catarina, mostrando como essas diferentes interpretações da lei condicionaram o tipo de atuação possível de agentes religiosos nos processos tanto de capacitação dos professores como de definição de currículos.
Palavras-chave: Ensino Religioso. Legislação. Santa Catarina. São Paulo.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Educação e instituições religiosas  |
Versão: pdf Atualização: 26/4/2011 |
Descrição:
OTTO, Clarícia; KRETZER, Altamiro Antônio
Neste trabalho objetiva-se discutir sobre o processo de socialização por meio do qual as instituições religiosas inculcam determinadas verdades. Especificamente, refere-se à Igreja Católica no Brasil e de seus procedimentos estratégicos no campo educacional, no período republicano. Os porta-vozes dessa instituição fazem acreditar em modos de pensamento preestabelecidos que devem ser incorporados. Obviamente, esse processo é dinâmico, e, em meio a conflitos e resistências, indivíduo e instituição interagem influenciando-se mutuamente. Metodologicamente, para demonstrar como os sujeitos do campo religioso constroem trajetórias de ação institucional no campo educacional, de modo a não se perceber as fronteiras entre um campo e outro, este trabalho foi dividido em duas partes. A primeira parte aborda os aspectos teóricos e contextuais da Igreja Católica. A segunda exemplifica como os padres da Ordem Franciscana assumiram o processo de socialização institucional ao incorporarem um conjunto de valores em prol e pelo monopólio da educação escolar.
Palavras-chave: Educação. Igreja Católica.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Pressupostos para a abordagem semiótica da imagem religiosa  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
BORTOLOTTI, Ricardo Gião
A análise da imagem, nas suas mais diversas modalidades e concreções, atraiu renomados pensadores da arte, bem como filósofos, preocupados com a percepção estética. Discípulos de Saussure, na vertente dual da semiótica, realizaram trabalhos de peso na área, como bem notamos na trajetória de Barthes. Com efeito, por mais fecunda que se apresente essa semiótica, parece que não ultrapassa o domínio que a teoria de Peirce nos legou. Com sua estrutura lógico-triádica, amplia o campo da análise, possibilitando, ao crítico, um recorte de elementos do fenômeno conforme a tríade de suas categorias fenomenológicas, as quais combinam a qualidade, a existência e a lei, num mosaico em que, por sua vez, participam a representação, o objeto e o interpretante. Em outros termos, a semiótica peirceana, com sua noção de signo, fornece elementos para a análise da imagem, tomando o signo em si mesmo, na sua relação com o objeto e na sua relação com alguma idéia interpretante, criada na mente de alguém.
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