Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Conservadorismo, Educação e Tomismo no Império brasileiro  |
Versão: pdf Atualização: 26/4/2011 |
Descrição:
MARTINS, Patrícia Carla de Melo
O sistema de ensino, organizado para formar a elite dominante, tornou-se uma via de legitimação do padroado régio no Brasil. Ao ser alçado num princípio filosófico-teológico, verifica-se uma constante presença do tomismo no discurso dos manuais de filosofia utilizados nos cursos secundário e superior. A filosofia tomista apresenta-se como uma estrutura de poder junto à elite dominante que normatizava, por exemplo, concepções de hierarquia política. Entregue a Congregação dos Capuchinhos franceses, em 1856, o Seminário Episcopal de São Paulo foi um difusor do pensamento tomista entre os cafeicultores que passaram a liderar a economia nacional. Este artigo tem como objeto de análise os manuais de formação utilizados no seminário durante a segunda metade do século XIX, nos quais se evidenciam os aspectos da filosofia-teológica propalada pelo clero francês. Verificam-se nesta abordagem características das práticas e representações do tomismo dispostas sobre da sociedade brasileira.
Palavras-chave: Conservadorismo. Educação. Monarquia. Tomismo. Capuchinhos.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Igreja Universal do Reino de Deus versus Candomblé: uma guerra santa?  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
BRITO, Paulo César de
A intolerância entre os adeptos das religiões tem sido tema de discussões entre vários autores. John Locke (1632 – 1704) em Carta Acerca da Tolerância (LOCKE,1973), já sinalizava para essa questão. Nesse texto, o autor observava que a intolerância encerra interesses que estão além dos propriamente religiosos. Assim, a imposição de princípios religiosos àqueles que não os aceitem ou que pertençam a outra modalidade de religião, constitui um arbítrio e, em grande medida, essa imposição visa à dominação do outro. A despeito de ser defensor de princípios que favoreciam o individualismo e a cidadania burguesa, Locke irá, em vários de seus textos, se contrapor a toda sorte de imposições que infrinjam a liberdade individual.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Heranças muçulmanas no nagô de Pernambuco: construindo mitos fundadores da religião de matriz africa  |
Versão: PDF Atualização: 26/4/2011 |
Descrição:
LIMA, Claudia Maria de Assis Rocha
Como introdução ao tema ‘Heranças muçulmanas no nagô de Pernambuco: construindo mitos fundadores da religião de matriz africana no Brasil’, este estudo apresenta a trajetória inicial da expansão islâmica no continente africano, como também em território brasileiro. Nesse contexto, esse artigo se propõe a refletir sobre as influências islâmicas reproduzidas no complexo mundo religioso afro-pernambucano. Para justificar a pouca ou quase nenhuma produção de pesquisas, alegam, alguns autores, que seriam a priori os negros muçulmanos muito violentos e reservados, nesse sentido, eram evitados pelos senhores de escravos de os terem em seus plantéis, pela ameaça de possíveis rebeliões e, por conta desses fatos, pouquíssimo espaço teriam conquistado para expressarem seus costumes e organização ritual na cultura afro-brasileira. Sem nenhuma pretensão de esgotar a temática, este espaço oferece a oportunidade de observar algumas possíveis influências muçulmanas no xangô/candomblé nagô pernambucano.
Palavras-chave: Islamismo. Xangô. Religião afro-brasileira. Pernambuco.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Territorialidade e simbologia: o corpo como suporte sígnico, estratégia do processo identitário da i  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
CORRÊA, Aureanice de Mello
De acordo com autores que se dedicam ao estudo da cultura afro-brasileira (REIS, 1991; VERGER, 1999; MOURA, 1995; BRAGA, 1987), estes, ao abordarem a emergência dos terreiros de candomblé na cidade de Salvador, não deixam de fazer uma referência à existência de uma irmandade de negros originada nos últimos anos do século XVIII - a Irmandade da Boa Morte - composta por mulheres negras de nação Keto e Gege e conhecidas como as Nagôs libertas da igreja da Barroquinha, logradouro localizado no seio da área central da cidade. Em suas obras destacam que esta confraria abrigava somente mulheres - organizadas pelos elos fraternos fomentados no cerne da lógica do movimento confraternial – e que estas são responsáveis pela fundação do primeiro terreiro de Candomblé – Ilê Axé Iyá Nassô Oká - considerado sob a ótica da Geografia Cultural como o prototerritório (CORRÊA, A M., 2001).
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