Categoria: Ensino Religioso Artigos |
As concepções educacionais de Martinho Lutero |
Versão: Atualização: 6/6/2012 |
Descrição:
BARBOSA, Luciane Muniz Ribeiro.
Este artigo tem como objetivo apresentar a concepção de educação de Martinho Lutero no movimento da Reforma Protestante do século XVI, revelando aproximações entre história, religião e política. Em um século marcado por inúmeras indagações e mudanças, Lutero apresenta críticas em prol de uma Reforma na Igreja e também faz propostas para uma reforma da educação escolar de sua época, até então marcada pela formação exclusiva de religiosos e eclesiásticos. Ele propõe, em dois textos de sua autoria, uma educação escolar cristã que apresente uma nova organização em relação a: currículos, métodos, professores, formas de financiamento e manutenção das escolas. Também reflete sobre a utilidade dessa educação e propõe que ela: atenda a todos; seja criada e mantida pelas autoridades públicas e não mais pela Igreja; seja de frequência obrigatória, para a qual apela aos pais e às autoridades por essa tarefa. Ainda que algumas dessas características não apresentem Martinho Lutero como precursor, é inevitável o reconhecimento de que ele, aliado à figura de Filipe Melanchthon e às transformações ocorridas em seu tempo, contribuiu significativamente para a extensão do direito à Educação, marcada sobretudo em sua proposta de criação das escolas elementares, além da reorganização dos colégios secundários e da universidade, enfatizando a ação do Estado como responsável pela educação escolar.
Palavras-chave: Martinho Lutero. Reforma protestante. Direito à Educação. Estado e Educação.
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1056 0 bytes Educ. Pesqui., jan./abr. 2007, vol.33, no.1, p.163 http://www.scielo.org |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Caminhos e Histórias: A Historiografia do Protestantismo na Igreja Presbiteriana do Brasil |
Versão: pdf Atualização: 6/6/2012 |
Descrição:
WATANABE, Tiago Hideo Barbosa
Poucas obras, até o momento, pensaram o fazer histórico no protestantismo brasileiro, assim, evidenciando uma lacuna e procurando preenchê-la, faremos uma crítica à historiografia do protestantismo brasileiro (da década de 1950 a 1990) tendo como referenciais teóricos Michel de Certeau (teoria da resignificação e recepção das ideias) e Michel Foucault (teoria do poder). O local de produção dessa historiografia é de fundamental importância para a compreensão dos rumos e sentidos produzidos. Nossa hipótese é de que, ao contemplar as disputas pelo poder, a historiografia reproduziu narrativas apologéticas de posturas teológicas conflitantes da cúpula. A captura dos sujeitos religiosos, através de suas memórias, mostram um lado da historiografia não contemplado. Trata-se de apontar para uma outra história, que tem outra temporalidade e preocupações. Muitas vezes com desdém das disputas eclesiásticas, uma história preocupada com as necessidades e dificuldades desses sujeitos em seu cotidiano; um cotidiano imerso num campo religioso plural e difuso como o brasileiro.
Palavras-chave: Historiografia. Protestantismo. História eclesiástica. História cultural.
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857 0 bytes REVER http://www.pucsp.br/rever/rv1_2005/t_watanabe.htm |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Formação Histórica do Movimento Adventista |
Versão: PDF Atualização: 6/6/2012 |
Descrição:
FILHO, José Jeremias de Oliveira
Pretendendo-ser efetuar uma história compreensiva da Igreja Adventista do Sétimo Dia, segundo a representação dos adeptos da “obra” e da “mensagem”, a formação da sua representação simbólica e as práticas organizacionais orientadas pela profetisa Ellen G. White, o artigo trata do surgimento, no millenismo, do movimento adventista que transformará a seita inicial em uma igreja estruturada burocraticamente, o “comissionamento” legitimado simbolicamente pela “missão”. A presença dos Adventistas no Brasil entre o final do Império e início da Primeira República sustenta as mesmas características iniciais do movimento, embora, por sua vez, gere a inúmeras seitas.
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565 0 bytes USP http://www.iea.usp.br/iea/revista/coletaneas/religioes/index.html |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Macumba e umbanda: aproximações |
Versão: pdf Atualização: 6/6/2012 |
Descrição:
MALANDRINO, Brígida Carla
É possível afirmar que a macumba e a umbanda se formam no início do século XX nos centros urbanos, em especial no Rio de Janeiro e São Paulo. 1 Sabemos que é um momento histórico importante para a sociedade brasileira, uma vez que, em 1888, há a abolição da escravidão e no ano seguinte, 1889, é decretada a República. Esses dois fatos históricos foram fundamentais para a formação de ambas, uma vez que causaram transformações no âmago da sociedade brasileira. Porém, o que observamos atualmente é que a macumba, muitas vezes, é utilizada, no senso comum, de maneira pejorativa para designar as religiões afro-brasileiras, em especial a umbanda. É possível afirmar que a macumba é apenas uma formulação preconceituosa da umbanda e de outras religiões afro-brasileiras? Trabalhamos com a ideia que a macumba é muito mais do que apenas uma qualificação preconceituosa. Sendo assim, o que é possível afirmar a respeito de sua relação com a umbanda? Buscando responder a essa questão, o presente trabalho tem como objetivo esclarecer as possíveis aproximações entre a macumba e a umbanda, tendo como base a influência banto na formação dessas duas expressões religiosas. Trabalhamos com a hipótese de que tanto a macumba quanto a umbanda são cultos religiosos que sofrem influência banto e, em especial, com a ideia de que a umbanda é uma derivação da macumba, no sentido de se apropriar e ressignificar seus elementos através da reconstrução interpretativa das tradições africanas, kardecistas, católicas, indígenas e orientais, dentro de determinado momento histórico.
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6464 0 bytes ABHR http://www.abhr.org.br/?page_id=57 |
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