Categoria: Ciências Artigos |
Terapia Gênica, Doping Genético e Esporte: Fundamentação e Implicações para o Futuro |
Versão: pdf Atualização: 17/5/2012 |
Descrição:
ARTIOLI, Guilherme Giannini; HIRATTA, Rosário Dominguez Crespo; LANCHA JUNIOR, Antonio Herbert
A busca pelo desempenho ótimo tem sido uma constante no esporte de alto rendimento. Para tanto, muitos atletas acabam utilizando drogas e métodos ilícitos, os quais podem ter importantes efeitos adversos. A terapia gênica é uma modalidade terapêutica bastante recente na medicina, cujos resultados têm, até o momento, indicado sua eficácia no tratamento de diversas doenças graves. O princípio da terapia gênica consiste na transferência vetorial de materiais genéticos para células-alvo, com o objetivo de suprir os produtos de um gene estruturalmente anormal no genoma do paciente. Recentemente, o potencial para uso indevido da terapia gênica entre atletas tem despertado a atenção de cientistas e de órgãos reguladores de esporte. A transferência de genes que poderiam melhorar o desempenho esportivo por atletas saudáveis, método proibido em 2003, foi denominado de doping genético. Os genes candidatos mais importantes para doping genético são os que codificam para GH, IGF-1, bloqueadores da miostatina, VEGF, endorfinas e encefalinas, eritropoetina, leptina e PPAR-d. Uma vez inserido no genoma do atleta, o gene se expressaria gerando um produto endógeno capaz de melhorar o desempenho atlético. Assim, os métodos atuais de detecção de doping não são sensíveis a esse tipo de manipulação, o que poderia estimular seu uso indevido entre atletas. Além disso, a terapia gênica ainda apresenta problemas conhecidos de aplicação, como resposta inflamatória e falta de controle da ativação do gene. Em pessoas saudáveis, é provável que tais problemas sejam ainda mais importantes, já que haveria excesso do produto do gene transferido. Há também outros riscos ainda não conhecidos, específicos para cada tipo de gene. Em vista disso, debates sobre o doping genético devem ser iniciados no meio acadêmico e esportivo, para que sejam estudadas medidas de prevenção, controle e detecção do doping genético, evitando assim futuros problemas de uso indevido dessa promissora modalidade terapêutica.
Palavras-chave: Terapia Gênica. Doping Genético. Esporte.
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624 0 bytes Scielo |
Categoria: Ciências Artigos |
Leishmaniose tegumentar americana: histórico, epidemiologia e perspectivas de controle |
Versão: Atualização: 19/3/2012 |
Descrição:
BASANO, Sergio de Almeida; CAMARGO, Luís Marcelo Aranha.
A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos (Ordem Diptera ; Família Psychodidae; Sub-Família Phlebotominae).No Brasil existem atualmente 6 espécies de Leishmania responsáveis pela doença humana, e mais de 200 espécies de flebotomíneos implicados em sua transmissão. Trata-se de uma doença que acompanha o homem desde tempos remotos e que tem apresentado, nos últimos 20 anos, um aumento do número de casos e ampliação de sua ocorrência geográfica, sendo encontrada atualmente em todos os Estados brasileiros, sob diferentes perfis epidemiológicos. Estima-se que, entre 1985 e 2003, ocorreram 523.975 casos autóctones, a sua maior parte nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. Neste estudo, são discutidos aspectos relacionados ao tratamento e ao controle dessa doença, assim como também as dificuldades para a implementação dessas medidas. São apontadas alternativas que passam pela estruturação dos serviços de saúde, com respeito ao diagnóstico, no desenvolvimento de drogas de aplicação tópica ou por via oral, no desenvolvimento de vacinas, no controle diferenciado de vetores e no aprofundamento de estudos relacionados à biologia celular do parasita.
Palavras-chave: Leishmaniose tegumentar americana. Epidemiologia. Controle. Brasil.
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615 0 bytes Rev. Bras. Epidemiol. Vol. 7, No 3, 2004 |
Categoria: Ciências Artigos |
Aspectos críticos do controle do dengue no Brasil |
Versão: PDF Atualização: 19/3/2012 |
Descrição:
TAUIL, Pedro Luiz.
O dengue é hoje a principal doença re-emergente no mundo. Na ausência de uma vacina preventiva eficaz, de tratamento etiológico e quimioprofilaxia efetivos, o único elo vulnerável para reduzir a sua transmissão é o mosquito Aedes aegypti, seu principal vetor. As dificuldades de combater este mosquito, em grandes e médias cidades, são muitas. Há facilidades para sua proliferação e limitações para reduzir seus índices de infestação, geradas pela complexidade da vida urbana atual. Os objetivos do controle do dengue devem ser estabelecidos com base nos conhecimentos científicos e técnicos disponíveis. Assim, não sendo possível evitar casos de dengue em áreas infestadas pelo A. aegypti, é possível prevenir epidemias de grandes dimensões por meio do aprimoramento da vigilância epidemiológica, e é possível e factível reduzir a letalidade da doença, dos níveis atuais de 5 a 6% para cerca de 1% das formas graves. A elaboração e execução de planos estratégicos de organização da assistência aos casos suspeitos de dengue têm mostrado,tanto em outros países, como em algumas cidades brasileiras, ser um instrumento muito útil na redução da letalidade.
Palavras-chave Controle de vetores. Surto de doenças. Aedes. Dengue. Vigilância epidemiológica.
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613 0 bytes Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 18(3):867-871, |
Categoria: Ciências Artigos |
O conhecimento prático dos estudantes do ensino fundamental I a partir de observações microscópicas |
Versão: PDF Atualização: 2/3/2012 |
Descrição:
CASTRO,Darcy Ribeiro de; BEJARANO, Nelson Rui Ribas.
Esse texto trata dos aspectos práticos na formação de conceitos com crianças em faixa etária entre 7 e 11 anos de idade, na área de Ciências Naturais. Deriva de uma dissertação de mestrado que estudou a formação de conceitos de tamanho e funções vitais de seres vivos numa escola cooperativista da cidade de Central (COOPEC), região Noroeste do estado da Bahia, em 2009-2010. Em tal estudo, objetivamos identificar os conhecimentos dos alunos acerca de microorganismos, micro e macro células e respiração nos vegetais, bem como descrever os processos que eles usam para compreendê-los após o desenvolvimento de aulas práticas com o auxílio do microscópio. Preparamos o material microscópico sobre os referidos conteúdos e observamo-lo em todas as turmas das Séries Iniciais. Fizemos registros fotográficos destas práticas e em áudio e vídeo, incluindo os depoimentos dos estudantes. Em seguida, analisamo-los, segundo método comparativo, na perspectiva de mediação destes saberes para o ensino. Discutimos tais conteúdos com base no conhecimento biológico da criança nos níveis espontâneo e científico.
Palavras-chave: Formação de conceitos. Microorganismos. Micro células. Macro células. Ensino.
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608 0 bytes Experiências em Ensino de Ciências – V6(2), pp. 31 |
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