Categoria: História Dissertações |
Filmes do fim do mundo: Ficção Científica e Guerra Fria (1951/1964)  |
Versão: PDF Atualização: 14/10/2013 |
Descrição:
NOBOA, Igor C.
Esta dissertação tem como tema quatro filmes do gênero ficção científica, produzidos nos Estados Unidos da América no período do segundo pós-guerra, O Dia em que a Terra Parou (1951), Vampiros de Almas (1956), A Bolha (1958) e Limite de Segurança (1964). Nas sociedades contemporâneas, este gênero se torna relevante como objeto de interpretação do real, representando, interpretando e discutindo o seu contexto histórico e as relações humanas com o desconhecido, propondo formas de organização social e reflexões sobre a natureza da Ciência e Tecnologia. Por meio da leitura crítica dos filmes pode-se compreender o imaginário americano sobre questões referentes às relações internacionais da Guerra Fria e às ameaças internas à sociedade, sem deixar para trás a visão de que estes filmes atingiram diversas sociedades em diversas regiões do mundo e também tratam de questões universais.
Palavras-chave: Ficção científica. Guerra Fria. Cinema americano. Estados Unidos.
|
1206 0 bytes PPGHS - USP http://historia.fflch.usp.br/posgraduacao/hs |
Categoria: História Dissertações |
A relação ensino e aprendizagem como práxis: a educação histórica e a formação de professores  |
Versão: PDF Atualização: 8/11/2013 |
Descrição:
OLIVEIRA, Thiago A. D. de
A investigação teve como objetivo compreender as relações de ensino e aprendizagem histórica na concepção de um grupo de professores do município de Araucária-PR, de acordo com o referencial da educação histórica, e no sentido da práxis entendida na perspectiva de Kosik (1976), com base no histórico de formação e de atuação do grupo. A escolha do campo empírico ocorreu de acordo com o histórico apresentado por Theobald (2007) relacionado a militância sindical e ao exercício da intelectualidade a partir da apropriação dos meios de produção intelectuais relacionados a ciência da História. Para atingir os objetivos propostos, considerando a natureza qualitativa da pesquisa, pautou-se na entrevista semi-estruturada e na análise de conteúdo referenciada em Franco (2003). Nessa investigação foram participantes 7 (sete) professores de História que exerciam suas atividades no Ensino Fundamental e Médio no município de Araucária-PR. Em termos teóricos realizou-se um diálogo inicial entre a perspectiva da formação de professores relacionada aos saberes e práticas a partir de Monteiro (2002), confrontando a experiência do Grupo Araucária na relação com o referencial da Educação Histórica e as compreensões dos professores a respeito da aprendizagem histórica. O referencial da pesquisa está centrado na teoria e filosofia da História, a partir de Rüsen (1992; 2001; 2006; 2007; 2009 e 2010), no campo de investigação da educação histórica com base em Schmidt (2009; 2010 e 2011), Barca (2006) Lee (2006). A forma como os professores explicaram suas atuações foi compreendida no sentido da práxis com referencia em Kosik (1976) e a amplitude intelectual da ação dos professores foi explicada com aproximações ao materialismo histórico dialético a partir das contribuições de Gonzáles (1984). Os resultados apontam que as consciências históricas dos professores entrevistados estão perspectivadas pelo referencial da educação histórica. O que foi inferido a partir da concepção de aprendizagem histórica apresentada pelos professores, explicada a partir do conceito narrativa histórica em acordo com o lugar que o conceito possui na teoria da História, ou seja, a expressão do próprio pensamento histórico. Os professores demonstraram preocupações com a dimensão ética da consciência histórica dos alunos, e o sentido apontado através da práxis está na intervenção pautada na humanização. O conceito humanização foi identificado nas respostas dos professores e sistematizado a partir de um diálogo entre a epistemologia da História de Jörn Rüsen e a teoria educacional de Paulo Freire, cruzando os dois campos teóricos pertencentes a educação histórica: o campo da teoria da história e o campo da educação. Tais resultados permitem apontar que o ensino de História pode auxiliar no desenvolvimento de consciências históricas mais complexas e humanizadas. Palavras-chaves: Professores de História. Educação histórica. Consciência histórica. Humanização. Práxis.
|
416 0 bytes PPGE - UFPR http://www.ppge.ufpr.br/inicio.htm |
Categoria: História Dissertações |
Os Filhos dos Candangos: exclusão e identidades  |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
LUIZ, Edson B.
Esta pesquisa estabeleceu como objetivo central analisar os efeitos que as experiências vividas pelos candangos tiveram no processo de construção da identidade dos filhos. Levou-se em conta que a trajetória dos trabalhadores que participaram da edificação de Brasília, incluindo o período posterior à inauguração, foi movida inicialmente pelo sonho de uma vida melhor, seguida de inúmeras adversidades, em um cenário de perdas e ganhos, que envolveu múltiplas rupturas, inclusive de natureza cultural. A partir desse contexto, procurou-se investigar e compreender os sentimentos herdados pelos filhos em relação à cidade, com ênfase nas noções de identidade, memória, representação e imaginário. Os pesquisados são, em sua grande maioria, filhos de candangos que viviam no antigo núcleo de favelas, conhecido por Vila do IAPI, e que foram removidos, em 1971, para a recém-criada cidade-satélite de Ceilândia (DF), recorte espacial deste estudo. A delimitação temporal vai do ano de 1956 a 2007. Trata-se de um trabalho de História Oral, desenvolvido com realização de entrevistas, cujo teor foi submetido à metodologia da Análise de Discurso. Entre as conclusões, destacam-se: os filhos dos candangos se percebem excluídos socioespacialmente da capital que os pais construíram, expressando, por isso, grande ressentimento. Devido a mistura de raças, vêem Brasília como uma cidade sem identidade própria e de cultura indefinida. A origem diversificada da população poderá vir a confirmar a predição de Freyre (1968) de que Brasília produzirá uma geração mais “completamente” brasileira, resultado de um intenso processo de miscigenação. Os pais, ao exercerem o papel de narradores, aparecem como principal elemento constitutivo da memória dos filhos dos candangos em relação à cidade.
Palavras-chave: Candangos. Filhos. Exclusão. Identidade. Ceilândia.
|
3695 0 bytes PPGHIS-UnB http://www.poshis.unb.br/ |
Categoria: História Dissertações |
A Ação Integralista Brasileira e Getúlio Vargas: antiliberalismo e anticomunismo no Brasil  |
Versão: PDF Atualização: 2/10/2013 |
Descrição:
SERRATTO, Edgar Bruno F.
Os anos de 1930 a 1945 correspondem ao período em que Getulio Vargas esteve à frente do Estado brasileiro, além de também compreender o período de existência oficial da Ação Integralista Brasileira (1932-1937). Tanto o discurso integralista quanto o de Vargas, nos apresentam inúmeras temáticas em comum. Contemplando os recortes temáticos do antiliberalismo e do anticomunismo, buscamos compreender as semelhanças e oposições entre estes dois discursos. Analisamos assim, a forma e as circunstancias destas produções, a lógica interna, o intuito, o apelo, e por fim, como ambos os discursos criavam a imagem dos “inimigos” que deveriam ser combatidos. Ao mesmo tempo, buscamos compreender o discurso integralista e de Vargas como pertencentes a um mesmo meio político-cultural e ideológico, ou seja, à mesma “cultura política” pautada fundamentalmente pelo autoritarismo, buscando por meio desta, compreender as suas especificidades, suas proximidades e seus distanciamentos.
Palavras-chave: Integralismo. Getulio Vargas. Antiliberalismo. Anticomunismo.
|
4718 0 bytes PGHIS - UFPR http://www.humanas.ufpr.br/portal/historiapos/?lang=pt |
Categoria: História Dissertações |
Nas tramas da separação: o caso do Estado do Iguaçu nas décadas de 1960 e 1990  |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
BURILLE, Celma F. de Souza
O objeto deste estudo é analisar o movimento separatista no Paraná nas décadas de 1960 e 1990, para a criação do Estado do Iguaçu, nas regiões que abrangiam o sudoeste e oeste do Paraná e o oeste de Santa Catarina, destacando a importância da participação dos sujeitos, não protagonistas diretos, de algumas cidades da região sudoeste. Para evidenciar as relações existentes entre as memórias dominantes ligadas aos movimentos e o conjunto da experiência social dos demais moradores, procurou-se identificar a participação popular no movimento. Um estudo a partir do olhar das pessoas que não se percebe nas produções existentes, os mais interessados, que teriam suas vidas transformadas com a vitória do movimento. Para isso, fez-se uma revisão bibliográfica que remonta ao período imperial brasileiro, onde se percebe a origem das ideias separatistas, a partir da vinda dos imigrantes europeus para o Sul do país. No sudoeste do Paraná, a presença predominante de imigrantes descendentes italianos e germânicos, que vieram do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, determinou a tentativa de criação de uma identidade hegemônica na região em torno desses dois grupos étnicos. Dessa tentativa, nasceu a ideia do movimento separatista, com o objetivo de criar um novo Estado na região entre os Estados do Paraná e Santa Catarina, o Estado do Iguaçu. Para isso, analisaram-se documentos produzidos pelos atores principais dos acontecimentos, como fontes memorialísticas e jornalísticas, propondo uma discussão a partir de algumas memórias através de entrevistas, para contrapor essas diferenças. Os imigrantes acreditavam que, por ser maioria gaúcha e catarinense, se identificariam mais com seus Estados de origem, desenvolvendo nessa região uma cultura diferente das demais regiões do Estado e isso justificaria a separação dos estados do Paraná e Santa Catarina e a criação do Estado do Iguaçu. Porém, esse movimento, mesmo ocorrendo em dois momentos históricos diferentes – o primeiro na década de 1960 e o segundo no início da década de 1990 - não envolveu uma parcela significativa da população local, apesar da insatisfação e do sentimento de abandono em relação à região.
Palavras-chaves: Identidade. Memória. Separatismo.
|
915 0 bytes PGHIS - UFPR http://www.humanas.ufpr.br/portal/historiapos/?lang=pt |
Categoria: História Dissertações |
Histórias de Sangue e Dor: crimes passionais no Sudoeste do Paraná (1909-1939)  |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
PASSOS, Aruanã A. dos
O presente estudo tem como objetivo uma escrita da história do modo com que os habitantes da região Sudoeste do Paraná se confrontaram e foram tratados por um segmento do serviço público, nesse caso, o judiciário, tendo em vista seus conflitos e seus reclames por justiça. Dessa forma, através das figurações desses pequenos agricultores no poder judiciário visualizamos os diversos atos de violência em que estiveram envolvidos. Assim busca-se considerar os exercícios de poder envolvidos em torno do estabelecimento do direito de punir em uma sociedade em nascimento. O corpus documental utilizado constituiu-se de processos criminais executados pela Comarca de Clevelândia, interior do Paraná, entre 1909 e 1939. O referencial teórico fundamentou-se nas reflexões de Michel Foucault sobre o controle social envolvendo aspectos como a governamentalidade, a disciplina, o direito e a punição. Nas narrações extraídas de processos-crime buscou-se compreender os fragmentos de vidas ali presentes e do modo como se confrontaram com o aparelho judiciário. Assim sendo buscamos analisar e compreender as diversas formas com que os homens através de seus atos agiram de forma violenta e em que medida essa violência pode ser compreendida como o momento, muitas vezes, decisivo de relações intersubjetivas de uma determinada organização social. Dessa maneira, a relação entre uma aparelhagem judiciária que estava se organizando e uma violência que se constituía em uma rede de relações sociais, revelaram a produção dos estigmas sociais e da criminalização efetivada por um sistema judiciário frágil em sua estrutura e displicente em relação aos reclames dos pequenos agricultores pobres que habitavam a região.
Palavras-chave: Violência. Poder. Justiça. Sudoeste do Paraná (história).
|
4413 0 bytes PGHIS - UFPR http://www.humanas.ufpr.br/portal/historiapos/?lang=pt |
Categoria: História Dissertações |
Formação e organização política da classe dominante agrária: a Sociedade Rural do Oeste do Paraná  |
Versão: PDF Atualização: 14/10/2013 |
Descrição:
ADAMY, Irene S.
Este estudo refere-se à formação e organização política da fração agrária da classe dominante na região oeste do Paraná, a partir de sua entidade de classe, a Sociedade Rural do Oeste do Paraná. A origem desta fração de classe encontra-se em dois momentos distintos: o primeiro, quando da ocupação e (re)ocupação da terra, cujo processo interferiu diretamente na estrutura fundiária do município de Cascavel, marcada pela presença do latifúndio, base material sobre a qual se assenta o poder econômico e político dos agropecuaristas; e, o segundo, quando da modernização conservadora implantada no campo brasileiro durante as décadas de 1960, 1970 e 1980, que contribuiu para consolidar o latifúndio e o poder de seus proprietários. Porém, este poder não é absoluto e inconteste. Ainda na década de 1980, o MST assumiu sua condição de movimento social em nível nacional, na luta por reforma agrária e por um novo modelo de uso da terra e de produção para a agricultura brasileira, desencadeando conflitos e confrontos, não poucas vezes marcados pela violência e morte. Neste enfrentamento, os grandes proprietários rurais tiveram na SRO o seu espaço de organização, mobilização e liderança nas ações efetivadas, revelando seu caráter classista e conservador. Portanto, este trabalho busca analisar, a luz da teoria de Antonio Gramsci, como esta fração de classe vem se organizando e reorganizando, a fim de manter sua condição hegemônica.
Palavras-chave: Sociedade Rural do Oeste do Paraná. Terra. Poder. Hegemonia. Conflitos Agrários.
|
2448 0 bytes UNIOESTE http://www.unioeste.br/pos/historia/ |
|