Categoria: História Dissertações |
O arquivo está "morto"? Legislação e memórias de arquivar em Escolas Municipais de Curitiba (1963-19 |
Versão: PDF Atualização: 1/6/2017 |
Descrição:
COLERE, Sibele O objetivo desta pesquisa foi a observação e investigação de práticas acerca da guarda e preservação dos arquivos ou documentos no cotidiano de escolas da Rede Municipal de Ensino de Curitiba entre 1963 e 1993, bem como de respectiva legislação. A todo momento são produzidas documentações das mais variadas espécies no cotidiano escolar, mas estas são tratados como meros registros, esquecendo-se sobretudo daqueles mais antigos, e ainda sem se atentar para sua importância na história do estabelecimento e do próprio registro. Isto porque, muitas vezes, esses registros não são percebidos como documentos históricos pela Equipe Escolar. Pretende-se então identificar e problematizar quais foram as práticas desenvolvidas em escolas da rede municipal, observando-se a guarda e preservação desses documentos. Ao trazer as práticas como objeto teórico, em Michel de Certeau, busca-se encontrar os meios para “distinguir maneiras de fazer”, quais táticas se fizeram presentes nas normas e nos atos de guarda. Traçando o caminho da pesquisa, diversas especificidades orientaram sua construção: investigação das leis e decretos que estrategicamente normatizaram a conservação documental, particularmente quanto às escolas municipais e seus documentos; problematização de como ocorreu tal organização no espaço escolar; identificação dos indivíduos que se ocuparam desta tarefa com a discussão de uma possível cultura escolar, na concepção de Dominique Julia, no âmbito da administração, sobre a conservação e guarda desses acervos e/ou documentos. Da análise e atuação junto aos objetivos propostos nesta pesquisa, as fontes consultadas foram a legislação brasileira e a do Paraná, bem como portarias e normativas relativas a documentos escolares disponíveis no Arquivo Geral da Secretaria Municipal de Educação e nas próprias escolas. Também foram utilizados depoimentos orais de secretários que revelaram, por meio da memória, como sendo estes registros a “representação do mundo social”. Conforme Roger Chartier, certamente foram as experiências particulares que os motivaram à organização e à guarda de registros escolares administrativos, regulamentados ou não. Como principais resultados, depreende-se que houve a busca pela Rede Municipal em afirmar-se com normativas referentes aos documentos de escolas municipais, por vezes apontando normativas estaduais ou ainda criando os seus próprios mecanismos de conservação, com cursos ou manuais como estratégias de uma padronização da documentação e dos procedimentos a ela relacionados. De outro lado, observou-se a prática dos secretários escolares que, por meio de experiências particulares ou convivência com outros secretários, organizaram este espaço de forma específica, às vezes observando certas normativas, às vezes ambientando-se na sua rotina e no espaço da secretaria escolar.
Palavras-chave: Arquivos escolares. Práticas de arquivo. Cultura escolar. Memórias. Rede municipal de ensino de Curitiba.
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485 0 bytes UFPR http://www.educacao.ufpr.br/portal/ |
Categoria: História Dissertações |
Entre a revolução e o corporativismo: a experiência sindical dos ferroviários da E. F. Sorocabana |
Versão: PDF Atualização: 24/10/2013 |
Descrição:
ARAÚJO NETO, Adalberto Coutinho de
Este trabalho resgata e analisa a história do sindicalismo dos ferroviários da Estrada de Ferro Sorocabana durante a década de 1930. Antes da abordagem do tema do trabalho, retoma o histórico da fundação da ferrovia e de seu operariado, desde 1870 até 1940. Narra a trajetória dos grupos políticos e ideológicos atuantes entre os ferroviários, representados principalmente por socialistas, comunistas, pró-patronais e integralistas. Analisa os conflitos, relacionamentos e as contradições entre os trabalhadores e as lideranças sindicais, com a empresa e o Estado. Estuda as propostas, transformações e compara a adesão decisiva dos trabalhadores, que determinaram a característica do sindicalismo ferroviário da Sorocabana.
Palavras-chave: Ferroviários. Movimento Operário. Sindicalismo. Sorocabana. Trabalho.
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1134 0 bytes PPGHS - USP http://www.teses.usp.br |
Categoria: História Dissertações |
Joaquim contra o Paranismo |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
OLIVEIRA, Luiz Claudio S. de
Este é um estudo sobre a revista cultural Joaquim, editada em Curitiba entre os anos de 1946 e 1948 e que teve como criador o então iniciante escritor Dalton Trevisan (1925). A revista inseriu-se em duas discussões sobre cultura, uma local, que é o assunto principal deste trabalho, combatendo a tendência então dominante do Paranismo e outra nacional, que refletia os anseios universais de uma maior participação do artista junto às questões sociais e em busca da liberdade em uma época em que o mundo deixava a Segunda Guerra Mundial e o Brasil deixava uma ditadura de 15 anos. A revista atuava nestas duas frentes – local e nacional - e em seus 21 números fez circular ideias e criações pictóricas e literárias que a tornaram um exemplo entre as publicações de jovens que surgiam no país e discutiam os rumos culturais na década de 1940, do ponto de vista das províncias frente às metrópoles do Rio de Janeiro, então a Capital Federal, e São Paulo. Aqui contamos um pouco da história da Joaquim e de seus principais colaboradores, além de tentarmos destacar os principais momentos no combate ao Paranismo e os de inserção no debate nacional.
Palavras-chave: Dalton Trevisan. Joaquim. Jornalismo Cultural. Literatura Paranaense. Paranismo.
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1648 0 bytes PPGL - UFPR http://pgletras.org/ |
Categoria: História Dissertações |
A "questão social" na origem do capitalismo |
Versão: PDF Atualização: 2/10/2013 |
Descrição:
BRANCO, Rodrigo Castelo
Na contemporaneidade, um dos principais debates teórico e político é sobre a pobreza e as desigualdades sociais. No Brasil, este debate ganha maior importância devido ao fato do país apresentar uma das piores distribuições de renda e riqueza do mundo e índices sociais da periferia capitalista. As diversas contribuições ao debate se mostram insuficientes do ponto de vista teórico e infrutíferas no campo das políticas públicas e das transformações sociais. Apesar das inúmeras abordagens e formas de tratamento da “questão social” por parte dos governos conservadores, liberais e social-democratas, o problema persiste e vem se agravando ao longo do tempo. Quando chegamos a este ponto, é preciso retornar às origens, reavaliando o passado para transformar o presente e construir o futuro. A presente dissertação, portanto, tem como objeto de estudo a “questão social” na origem do capitalismo. Além da análise da passagem do feudalismo para o capitalismo, embasada em autores como Ellen Woods, Eric Hobsbawn e Leo Huberman, e das consequências sócio-econômicas desta transição histórica, a pesquisa utilizar-se-á da obra científica de Karl Marx e Friedrich Engels para uma análise teórica da “questão social” no capitalismo nascente.
Palavras-chave: Relações de Produção. Relações de Trabalho. Relações de Poder. Capitalismo. Materialismo histórico-dialético. Questão social. Feudalismo.
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2671 0 bytes PPPGSS - UFRJ https://sites.google.com/site/secretariappgss/ |
Categoria: História Dissertações |
Para onde foi a CUT? Do classismo ao sindicalismo social-liberal (1978-2000) |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
TEIXEIRA, Rodrigo Dias Esta pesquisa analisa as permanências e mudanças na trajetória da CUT desde o processo de sua fundação, até o seu sétimo Congresso Nacional, no ano de 2000. A Central Única dos Trabalhadores sempre teve correntes sindicais diversas em seu interior, o que forjou disputas em torno de quais seriam os referenciais práticos e teóricos que dirigiriam sua política. Dentre estes referenciais destacamos enquanto recorte de nossa dissertação a relação da CUT com o Estado, tendo em vista a sua formulação teórica em e as relações que a Central construiu com àquele. A partir da década de 1990, devido a uma nova conjuntura de descenso, e maior ênfase na participação nos conselhos tripartites, de convênios internacionais, e na disputa de recursos do Fundo de Aparo ao Trabalho (FAT) para implementação de cursos na área de formação profissional, a CUT reformulou sua concepção sobre o Estado, modificando, de forma correlacionada, a sua prática. De um sindicalismo classista e de lutas, a CUT, que passou a ser dominada pela corrente Articulação Sindical, tornou-se, gradativamente, uma central social-liberal, aplicando enquanto seu o programa estratégico das classes dominantes. Como parte destas transformações enfatizamos a relevância da construção pela CUT de "espaços públicos não estatais", que em geral são associações da entidade civil que recebem recursos públicos para fornecerem serviços sociais privatizados.
Palavras-chave: Sindicalismo. CUT. Classismo. Social-liberal.
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1421 0 bytes PPGH - UFF http://www.historia.uff.br/stricto/ |
Categoria: História Dissertações |
Como os professores e jovens estudantes do Brasil e de Portugal se relacionam |
Versão: PDF Atualização: 14/10/2013 |
Descrição:
SOBANSKI, Adriane de Quadros
Com uma reivindicação histórica, sobretudo do Movimento Negro brasileiro, a Lei n. 10.639 de 09 de janeiro de 2003 tornou obrigatório o ensino de História da África e da cultura afro-brasileira. No entanto, esta pesquisa procura demonstrar que a existência de uma legislação não garante a aplicação e a efetivação de uma consciência acerca da relevância desse conhecimento entendido como um conteúdo curricular. Destacando o papel dos professores de História nesse processo de reconhecimento da História da África e da cultura afro-brasileira enquanto conteúdo curricular a ser ensinado/aprendido, esta pesquisa teve como ponto de partida entender quais ideias os professores de História apresentam sobre o conceito de África. Para tanto, as pesquisas em Educação Histórica foram fundamentais, em especial na linha de investigação ligada à cognição histórica situada, a qual leva em consideração a compreensão das ideias dos sujeitos escolares no contexto do ensino de História. Considerando os fortes laços históricos que unem Brasil e Portugal com a África, busquei, nesta pesquisa, identificar como os professores de História dos dois países identificam esse conceito e, como mediadores do conhecimento histórico, como influenciam na consciência histórica dos jovens estudantes das séries finais do Ensino Fundamental, também do Brasil e de Portugal. Sendo assim, passou a ser relevante também investigar as ideias apontadas pelos alunos desses países, uma vez que a pesquisa apontou a forma com que as ideias apresentadas pelos professores são fundamentais no desenvolvimento de uma consciência histórica dos jovens estudantes. Teoricamente me amparei na Historiografia tradicional sobre a África, sobretudo de Gilberto Freyre com Casa Grande e Senzala, que ainda predomina na construção desse conhecimento no universo escolar e, portanto, também sobre a consciência histórica dos sujeitos envolvidos. Em contrapartida, como uma visão alternativa com relação à África, a referência foram os Estudos Culturais a partir dos sociólogos Stuart Hall e Paul Gilroy, os quais discutem a perspectiva da diáspora africana e a formação de uma nova identidade nacional a partir dessa cultura. Busquei, então, através de um questionário aplicado em professores de História e alunos brasileiros e portugueses, identificar as ideias, ou Conceitos Substantivos, que esses sujeitos apontam com relação à África, procurando sempre entender como o conhecimento da historiografia pode interferir no desenvolvimento dessas ideias.
Palavras-chave: África. Educação Histórica. Conceitos Substantivos.
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1014 0 bytes PPGE - UFPR http://www.ppge.ufpr.br/inicio.htm |
Categoria: História Dissertações |
Inquietações modernas: discurso educacional e civilizacional no períodico "A Escola" (1906-1910) |
Versão: PDF Atualização: 2/10/2013 |
Descrição:
MARACH, Caroline Baron
No início do século XX, durante o processo de consolidação da República brasileira, o ambiente cultural da maioria de suas capitais esteve permeado por uma intensa circulação de discursos suscitados por movimentos sociais, literários e políticos. Esse interessante período de efervescência cultural tem, como uma de suas expressões, a revista paranaense "A Escola: órgão do grêmio dos professores públicos do Paraná", cuja circulação se deu entre os anos de 1906 a 1910. Acredita-se que tal periódico, enquanto objeto de análise, pode vir a esclarecer os principais aspectos suscitados em torno da questão educacional no início do século XX. Nele, um grupo de escritores pôde deixar suas impressões tecidas a partir da trama de seu próprio tempo, traduzindo, em seus escritos, parte das principais transformações e permanências culturais vivenciadas. É este contexto que se busca conhecer, a partir de uma análise histórico-linguística dos artigos do dito periódico. O corpo documental deste trabalho, além dos artigos da revista, também abrange obras biográficas de forma a caracterizar os principais colaboradores de "A Escola" e as instituições por quais estes homens passaram. Também foram postas à interpelação fontes oriundas do aparelho administrativo do Estado, posto que ajudam a desvendar sutilezas em que se move o pensamento do poder. Entendendo que os intelectuais de "A Escola" constituíam um grupo pelo fato de compartilharem uma mesma linguagem, este trabalho busca estabelecer as relações entre os vocábulos mais frequentes e o sentido que lhes era trazido na época de sua enunciação. Juntamente com o objetivo de compreender o léxico político comum a tal grupo de intelectuais paranaenses, buscou-se também compreender as motivações e projetos de seus integrantes, os quais, na posição de "pedagogistas" e professores, escreviam para seus demais colegas de magistério. A figura do escritor assume, portanto, considerável importância já que é entendido como todo aquele capaz de traduzir em discurso uma certa realidade cultural e transformar suas experiências de vida em ideias sintetizadas. Em suas produções, tal intelectual faz uso de uma linguagem própria da época. Ao mesmo tempo em que conforma discursos, também é conformada por eles. Tem-se, portanto, em A Escola, palavras como tradição e modernidade, ciência e ignorância, razão e crendices que podem revelar as concepções de mundo de seus colaboradores. Estas engendraram, para além de discursos, práticas que perdurariam nas décadas seguintes do século XX.
Palavras-chave: Intelectuais. Modernidade. História do Paraná. Análise do Discurso. Educacional. Educacionistas.
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1658 0 bytes PPGE - UFPR http://www.ppge.ufpr.br/inicio.htm |
Categoria: História Dissertações |
Políticas afirmativas e educação: a Lei 10.639/03 no contexto das políticas educacionais no Brasil |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
ROCHA, Luiz Carlos Paixão da
Através da análise da Lei n. 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira em todos os estabelecimentos de ensino da educação básica, em vigor desde 09 de janeiro de 2003, este trabalho traz uma reflexão sobre as contradições presentes no debate das políticas de ações afirmativas para o negro brasileiro, bem como tenta verificar em que medida essas políticas contribuem com a luta pela superação da ordem econômica vigente, ou obstaculizam essa superação. A Lei n. 10.639/03 chega ao Estado Brasileiro no bojo do debate da implantação das políticas de ações afirmativas para a população negra que, embora reivindicadas pelo movimento social negro, compõem o discurso estratégico dos organismos internacionais que defendem a instituição de políticas sociais focalizadas para os mais pobres, entre os quais, os negros. A análise realizada não nega as positividades das reivindicações do movimento social negro, porém tenta colocá-las dentro do atual contexto de desenvolvimento das políticas sociais, a fim de possibilitar uma apreensão mais cuidadosa do objeto, dentro das várias determinações da sociedade. O trabalho, entendendo as desigualdades raciais como um dado importante da realidade brasileira e como um subproduto da dinâmica da sociedade capitalista, procurou estabelecer relações entre a superação das desigualdades raciais e as desigualdades sociais, propondo, assim, na luta política, a aliança entre a luta racial e a luta de classes. Neste sentido, a Lei n. 1.0639/03 pode configurar-se como um instrumento de luta para o questionamento da ordem vigente, na medida em que coloca em xeque construções ideológicas de dominação, fundadoras da sociedade brasileira. Palavras-chave: Políticas educacionais. Políticas de ações afirmativas. Negro e educação. Lei n. 10.639/03. Ideologia.
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4474 0 bytes PPGE - UFPR http://www.ppge.ufpr.br/inicio.htm |
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