Categoria: História Dissertações |
Entre engenhos e canaviais: Senhoras do açúcar em Itu (1780-1830) |
Versão: PDF Atualização: 14/10/2013 |
Descrição:
ALMEIDA, Joseph Cesar Ferreira de
Este mestrado tem por objetivo o estudo sobre a atuação das Senhoras do Açúcar, que poderiam ser tanto proprietárias quanto as esposas de donos de engenhos, em Itu do final do século XVIII a meados do século XIX. A documentação escolhida reúne inventários, testamentos, mapas com relações de engenhos, recenseamento dos bens rústicos e registros de notas de imóveis, cujas informações permitiram obter dados para uma análise bastante ampla do tema em pauta. A pesquisa insere-se no campo de estudos relativos à História das Mulheres, voltando-se para a análise das distinções e semelhanças entre aquelas do período e a sua situação específica neste contexto histórico. O trabalho, no entanto, não se limita apenas à uma História das Mulheres na economia canavieira de Itu, mas busca, sobretudo, uma oportunidade de dialogar com a historiografia brasileira sobre temas mais abrangentes, como a própria formação econômica de São Paulo.
Palavras-chave: Mulheres. Engenhos. Itu. Séculos XVIII e XIX. Economia.
|
770 0 bytes PPGHE - USP http://historia.fflch.usp.br/posgraduacao/he |
Categoria: História Dissertações |
Mudanças culturais no meio artístico de Curitiba entre as décadas de 1960 e 1990 |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
GASSEN, Lilian H.
Neste trabalho, discutimos algumas mudanças culturais no meio artístico curitibano relacionadas a duas maneiras diferentes de se entender a arte – como pintura e como objeto – entre as décadas de 1960 e 1990. A partir disso, procuramos saber quem eram os indivíduos relacionados a cada um desses entendimentos de arte e como isso interferia na produção artística, nas instituições da arte, na comercialização e no público das artes plásticas. Para isso, em nossa abordagem, tratamos a obra de arte como um objeto cultural que permite analisar o percurso da obra na sociedade, desde sua criação, passando por sua exposição, até sua comercialização, de modo a possibilitar também observarmos os agentes relacionados a cada um desses momentos do percurso da obra e suas transformações ao longo de quatro décadas em Curitiba.
Palavras-chave: Meio artístico. Mudanças culturais. Concepções de arte.
|
744 0 bytes PGHIS - UFPR http://www.humanas.ufpr.br/portal/historiapos/?lang=pt |
Categoria: História Dissertações |
Escolarização da infância catarinense: a normatização do ensino público primário (1910-1935) |
Versão: PDF Atualização: 14/10/2013 |
Descrição:
HOELLER, Solange A. de Oliveira
Este estudo, de cunho historiográfico, insere-se no campo da história da educação, mais especificamente na história da escolarização da infância nas escolas públicas isoladas e nos grupos escolares, em Santa Catarina, entre os anos de 1910 e 1935. O objetivo central da pesquisa consiste em perceber, a partir das fontes eleitas, as proposições educativas e argumentações presentes que determinavam a necessidade de escolarização da infância catarinense e os modos de efetivação – a normatização e os arranjos – de tal intenção. A hipótese que sustenta esta pesquisa é a de que a necessidade de se escolarizar a infância catarinense (1910-1935), demandou uma (re)configuração de uma forma e cultura escolares, por meio das normatizações específicas para as escolas primárias públicas, na intenção de atender as demandas impostas pela própria república, dentre elas a de produzir sujeitos civilizados que colaborassem com o progresso e regeneração do Estado e, daí, da Nação brasileira. Nessa perspectiva, pressupõe-se, por meio da realidade particular do Estado de Santa Catarina, que a escolarização da infância representou um elemento fundante para o projeto de civilização e nacionalização do ensino no Brasil republicano. Assim, procura-se responder às seguintes questões: como a infância e a necessidade de sua escolarização eram percebidas, explicadas ou compreendidas pelas proposições educacionais (o que prescrevia a legislação, reformas e/ou reformulações educativas, etc); como essas proposições e as apropriações feitas demandaram lugares, tempos, pessoas, ações e saberes específicos para a escolarização da infância; quais eram as modalidades de escolas primárias destinadas à infância – com destaque para as escolas isoladas públicas e grupos escolares; como estavam organizadas essas escolas e que infância(s) foi destinada a elas; que elementos materiais e simbólicos contribuíram para a (re)configuração do ensino primário público catarinense entre 1910 e 1935; como compreender a multiplicidade e a homogeneização da infância nessa configuração? As fontes tomadas para a pesquisa consistem nos Regulamentos da Instrução Pública de 1911 e 1914; documentos que revelam a reforma do ensino catarinense de 1935; aspectos da legislação pertinente; mensagens de presidentes, governadores, interventores federais do Estado de Santa Catarina; relatórios de secretários do interior e justiça; regimentos internos dos grupos escolares; programas de ensino da escola normal, grupos escolares e escolas isoladas; relatórios de inspetores e diretores de grupos escolares e escolas isoladas; textos de revistas, congressos e outros eventos pensados para profissionais da educação ou que evidenciam a preocupação com a escolarização da criança/infância; fontes iconográficas, referentes ao período e ao objeto. O início da periodização indicada na pesquisa deriva do ano de 1910, quando Vidal José de Oliveira Ramos empreende a chamada primeira grande reforma da instrução pública, no período republicano. A demarcação final está em 1935, ano em que ocorre chamada nova reforma da educação popular, articulada por Aristiliano Laureano Ramos. As referências teóricas permeiam os estudos da história cultural.
Palavras-chave: História da infância. Ensino primário. Grupos escolares. Escolas isoladas. Santa Catarina.
|
744 0 bytes PPGE - UFPR http://www.ppge.ufpr.br/inicio.htm |
Categoria: História Dissertações |
O plebiscito de 1963: inflexão de forças na crise orgânica dos anos sessenta |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
MELO, Demian Bezerra de
Este trabalho discute as lutas políticas levadas a cabo pelo presidente João Goulart (1961-1964) e um amplo espectro de forças políticas pela liquidação do sistema parlamentarista. Este último foi instituído de forma casuística após a crise política provocada pela renúncia de Jânio Quadros em agosto de 1961, e a tentativa dos ministros militares deste em impedir que o vice-Presidente, João Goulart, assumisse o Executivo federal. Na emenda constitucional que instituiu o parlamentarismo (o Ato Adicional), era prevista a realização de um plebiscito (ou referendum), em princípios de 1965, que decidiria pela continuidade ou não do novo sistema de governo. Desde sua posse, Goulart deixou clara sua intenção de antecipar o referendum e retornar o mais rápido possível ao sistema presidencialista. Para isto contou com a ajuda de lideranças políticas interessadas em concorrer às eleições presidenciais em 1965, como Magalhães Pinto, Juscelino Kubitschek, Leonel Brizola, forças políticas da esquerda, como comunistas e trabalhistas – que dirigiam importantes entidades do movimento sindical e popular – além de militares nacionalistas e alguns setores da imprensa. Em 15 de setembro de 1962, tais forças políticas conseguiram que o Congresso aprovasse a antecipação da consulta popular para o dia 6 de janeiro de 1963, quando o parlamentarismo foi rejeitado pela maior parte dos eleitores, numa proporção de cinco a cada seis.
Palavras-chave: João Goulart. Parlamentarismo. Eleições. Prebiscito.
|
743 0 bytes PPGH - UFF http://www.historia.uff.br/stricto/ |
Categoria: História Dissertações |
Aula de História: uma perspectiva colaborativa na produção de conhecimento no ensino médio |
Versão: PDF Atualização: 11/10/2013 |
Descrição:
SCARRANARO, Márcia Maria.
Esta pesquisa tem como objetivo compreender criticamente a atividade de ensino-aprendizagem de História em uma escola da rede oficial estadual de ensino, e sua relação com a formação de alunos cidadãos. O foco está na compreensão e análise crítica do papel do professor na criação de lócus para o compartilhamento de significados, de forma a possibilitar a participação dos alunos em lugar de apenas enfocar a transmissão de um conhecimento como um fim em si mesmo. Foi realizada em uma escola pública na cidade de Mauá-SP, com alunos do terceiro ano do ensino médio noturno. As questões de ensino-aprendizagem de História são discutidas com base em Bittencourt (1988/1990, 1997/2006), Fonseca (2003, 2004, 2007/2009) e Kuenzer (2004) que apontam a ênfase em aulas expositivas como um problema que contribui para que o aluno assuma uma postura passiva na aula de História e na vida. O ensino-aprendizagem é entendido como uma atividade-sócio-histórica, culturalmente situada, ressaltando o papel da linguagem na interação social na produção do conhecimento. O arcabouço teórico está fundamentado na TASHC - Teoria da Atividade Sócio Histórico Cultural, de acordo com a teoria de Vygotsky (1925/2004, 1930/2004, 1930a/1991, 1934/2001), Leontiev (1978) e Engeström (1987, 1999,2001) A metodologia adotada é a Pesquisa Crítica de Colaboração, conforme discutida por Magalhães (1994/2007, 1998b/2007, 2003/2007, 2004, 2009p) é uma pesquisa de intervenção focada na compreensão do contexto e na produção colaborativa de ações que objetivam a coesão do grupo, convivência harmoniosa e o empoderamento dos participantes. Os resultados encontrados revelaram que a mudança na ação mediadora em função das necessidades dos participantes propiciou o desenvolvimento do pensamento reflexivo crítico (SMYTH,1992), e de atitudes colaborativas revelando transformações na maneira como os participantes percebem, agem e compreendem a realidade objetiva, impulsionando o exercício da postura cidadã menos ingênua mais participativa e crítica.
Palavras-Chave: História. Ensino-aprendizagem. Linguagem. Teoria da Atividade.
|
735 0 bytes LAEL - PUC/SP http://www.pucsp.br/pos-graduacao/mestrado-e-doutorado/linguistica-aplicada-e-estudos-da-linguagem |
Categoria: História Dissertações |
A música caipira em aulas de história: questões e possibilidades |
Versão: PDF Atualização: 10/10/2013 |
Descrição:
CHAVES, Edilson Aparecido
Este trabalho tem como tema a música caipira/sertaneja nas aulas de História. Estes gêneros foram escolhidos em função de sua importância no âmbito da cultura brasileira, sendo considerados como relevantes para se compreender a relação passado/presente. Parte-se do pressuposto de que as letras das canções podem sem entendidas como elementos históricos contextualizados e de que é necessário discutir quais as formas mais adequadas de se incorporar a música nas aulas de História. A pesquisa de campo foi realizada em duas etapas. Na primeira, foram analisados os manuais didáticos desta disciplina aprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático entre os anos de 2002 e 2005, com a finalidade de verificar se a música caipira/sertaneja está presente e também para identificar a forma como os autores propõem ou sugerem a sua utilização nas aulas. As análises apontaram para uma ausência da música caipira/sertaneja nos manuais didáticos pesquisados. A partir dessa constatação, estruturou-se uma segunda etapa, trabalho de campo desenvolvido em uma escola pública de Ensino Médio, com jovens da primeira série. Foram utilizados inicialmente dois questionários, com o objetivo de identificar aspectos sócio-econômicos-culturais dos alunos e das famílias, assim como a significância da música em suas vidas e a presença ou ausência da música caipira/sertaneja na cultura de origem. Após a aplicação dos questionários, foi desenvolvida uma atividade com uma música caipira, buscando compreender as relações que os alunos podem estabelecer com esse gênero, no ensino e aprendizado de conhecimentos históricos. Os resultados permitiram constatar que: a) os jovens participantes da investigação, na sua grande maioria, não consomem músicas do gênero caipira/sertanejo; b) esse gênero está presente no passado da maioria de suas famílias e que é consumido no espaço familiar de muitos alunos; c) mesmo não apreciando o gênero, os alunos mostraram-se disponíveis para o desenvolvimento de uma atividade escolar com a música caipira e, ao concluírem o trabalho, mostraram-se capazes de valorizar o gênero como parte da cultura brasileira e como possibilidade para aprender História. Em conclusão, defende- se a possibilidade de trabalho com a música caipira em sala de aula como forma de contribuir para o entendimento de vários temas históricos, como recurso para ler e compreender historicamente o passado e como forma de valorização e respeitar as diferentes culturas que compõem a cultura brasileira.
Palavras-chave: Ensino de História. Educação Histórica. Música Caipira.
|
716 0 bytes PPGE - UFPR http://www.ppge.ufpr.br/inicio.htm |
|