Este trabalho de mestrado aborda o problema da fundamentação de uma História universal sobre as bases do sistema crítico-transcendental kantiano. Seu objetivo é mostrar que o tema da história possui legitimidade transcendental, isto é, que ele pode ser visto a partir do horizonte da revolução copernicana do pensamento. No primeiro capítulo, caracteriza-se a natureza do projeto de uma História universal e sustenta-se que as reflexões sobre a história formam uma doutrina unitária e coerente. No segundo capítulo, reconstrói-se, a partir da Crítica da faculdade do juízo, a legitimidade transcendental da noção de teleologia e se mostra como ela determina a concepção de história. No último capítulo, defende-se que a História universal deve ser vista como uma resposta à pertunta “que me é permitido esperar?” E, por conseguinte, como fundada sobre um particular interesse da razão humana.
Palavras-chave: História universal. Teleologia. Interesse da razão. Sistema transcendental.