Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A presença do demônio nos Fioretti de São Francisco de Assis |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
JUDAR, Vandergleison
A figura do mal sempre esteve presente em diversas culturas. No que se refere ao ambiente cristão, não é diferente. Neste, o mal se apresenta na imagem do demônio, reconhecido através de seu nome pessoal Lúcifer ou ainda o mais popular Diabo. A idéia de um ser maléfico assumindo uma personalidade foi uma imagem forjada ao longo da história desde a antigüidade. Percebemos isto, através das várias influências de diversas culturas como a babilônica, por exemplo, sobre o judaísmo. Como o judaísmo é a religião de onde o cristianismo surge, tais influências são também absorvidas por ele, deste modo, o mal será redimensionado tornando-se uma figura real, personificada, tão presente quanto o próprio Deus. Os séculos que separam a Antigüidade da Idade Média serviram para fortificar ainda mais a imagem deste ser tão temido e tão odiado. Pouca ênfase a igreja primitiva deu ao Diabo, contudo na Idade Média, precisamente séculos XI-XII, lhe é dado mias espaço, ocupando o rico imaginário do período. Então, durante a Idade Média, a imagem do demônio causava medo, trazia todos os tormentos e tentações, apoiado pelos seus subalternos para desviar os fiéis dos caminhos do Senhor. Por isso, durante este momento da história, o Diabo foi muito aproveitado pela própria Igreja, que através do medo buscava a salvação de seus fiéis. Sendo assim, buscaremos compreender em uma fonte do período, precisamente do século XIV, denominada os Fioretti de São Francisco de Assis, a imagem do demônio, na qual o “inimigo” é visto em consonância com a realidade sócio-cultural, rico em toda representação que o mal possui naquele momento. No entanto, percebemos um diferencial encontrado no texto, que nos apresenta um curioso aspecto sobre o qual iremos nos debruçar um pouco mais.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A re-territorialização do Sagrado no contexto urbanístico de Campo Grande - MS |
Versão: PDF Atualização: 26/4/2011 |
Descrição:
CASTILHO, Maria Augusta de; CHAPARRO, Yan Leite
Este trabalho procura expressar uma análise em relação ao fenômeno de re-territorialização na cidade de Campo Grande, MS, observando novas composições de lugares sagrados no cotidiano urbano, refletindo sobre a questão de subjetividade, território, cultura, desenvolvimento local e o simbólico. O estudo destaca dois aspectos importantes: a relação do crescimento demográfico da cidade junto ao movimento dessas novas igrejas e a composição subjetiva entre sagrado e urbano. A vida de uma coletividade envolve crenças que se revelam nas condutas e se materializam nas formas espaciais do cotidiano vivido, o que inclui a valorização, não só da dimensão simbólica – significativa dessas condutas –, como também da dimensão material, reveladora dessas crenças e condutas.
Palavras-chave: Sagrado. Simbólico. Re-territorialização.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A ressignificação do discurso psiquiátrico no cotidiano de uma instituição disciplinar kardecista na |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
PETERS, Carlos Eduardo Marotta
O espiritismo kardecista chegou ao Brasil no final do século XIX. Era visto, naquela época, como mais uma novidade cultural vinda da França, país de referência para a cultura burguesa que dava os seus primeiros passos no Brasil. O kardecismo, em essência, é uma doutrina religiosa que nasceu no contexto do cientificismo do século XIX. Trata-se de um pensamento que articula elementos do evolucionismo, do positivismo e de diversas concepções reencarnacionistas, advindas de antigas religiões orientais e da tradição filosófica greco-romana. Uma das novidades doutrinárias propostas pelo kardecismo foi a articulação de um discurso eminentemente religioso, preocupado com a evolução dos espíritos e com a possibilidade de contatos entre esses e o mundo dos vivos e o pensamento científico. As obras de Allan Kardec, considerado o decodificador do Espiritismo moderno, em função dessa junção, acabam por sacralizar os discursos científicos, colocando-os a serviço das revelações dos espíritos.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A Ressocialização da Fé: A estigmatização das religiões afro-brasileiras no sistema penal carioca |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
CASTRO E SILVA, Anderson Moraes de
Este artigo foi elaborado a partir dos dados que foram colhidos por mim no Instituto Presídio Hélio Gomes, no primeiro semestre de 2005. Naquele momento, eu utilizava a metodologia de pesquisa intitulada de “observação participante” para, junto aos agentes penitenciários lotados nas Turmas de Guardas, observar o modo como o uso extrajudicial da força física permeava a interação entre custodiadores e custodiados (Castro e Silva, 2006). A questão religiosa, embora cortasse transversalmente distintos aspectos da vida intramuros, não fora contemplada na construção do texto final daquela pesquisa. Entretanto, posteriormente, ao rever os dados anotados no diário de campo de forma mais acurada, algumas questões me intricaram. São essas inquietações, articuladas com a previsão constitucional de liberdade de culto e ao processo de estigmatização intramuros das religiões afro-brasileiras, que pretendo explorar aqui. Antes, porém, é conveniente que consideremos alguns aspectos específicos da assistência religiosa nas prisões.
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