Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Pureza Nagô e Nações Africanas no Tambor de Mina do Maranhão  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
FERRETTI, Mundicarmo
O Maranhão é conhecido como principal centro de preservação da cultura jeje-dahomeana do Brasil, embora a maioria dos terreiros de mina reproduza principalmente o modelo da Casa de Nagô e não o da Casa das Minas (jeje). A primeira, apesar de tradicionalista e fundada por africanas, distancia-se do candomblé da Bahia e goza de menor prestígio do que a Casa das Minas. Os outros terreiros da capital maranhense que cultuam entidades africanas originaram-se direta ou indiretamente da Casa de Nagô ou de terreiros de outras “nações” já desaparecidos. Os demais terreiros de São Luís foram abertos para entidades espirituais não africanas (caboclas), principalmente por curadores ou pajés, geralmente procurando fugir à discriminação de que eram alvo. Apesar da Casa das Minas não ter autorizado o funcionamento ou reconhecido outra casa mina-jeje, alguns terreiros de mina que também cultuam voduns do Daomé, procuram se legitimar no campo religioso afro-brasileiro afirmando possuir alguma ligação com ela ou com suas fundadoras africanas. Nesse trabalho se analisa a construção da identidade jeje da Casa Fanti-Ashanti e o filme documentário Atlântico Negro - Na rota dos orixás, de Renato Barbieri, onde ela é apresentada como a representante da cultura do Dahomé no Brasil.
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3557 0 bytes UFGRS http://www.seer.ufrgs.br/index.php/CienciasSociaiseReligiao/article/view/2170 |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A Arte, a Arquitetura e o Sagrado  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
ABUMANSSUR, Edin Sued
O belo só surge nas reflexões dos teólogos cristãos no bojo das discussões sobre a possibilidade e formas do conhecimento de Deus. A questão estética é vista a partir deste ângulo gnosiológico. O pensamento iconoclasta, que não reconhece no mundo sensível um caminho seguro em direção a Deus, encontrou na arte abstrata a sua mais acabada expressão. Porém, diante do problema do conhecimento de Deus, suas possibilidades e formas, a arquitetura não pode ser avaliada pelo mesmo registro das artes plásticas. Por não buscar representar a Deus da mesma maneira que uma escultura ou uma pintura, a arquitetura religiosa seguiu um caminho próprio, paralelo às querelas iconoclastas. As religiões pentecostais nas grandes metrópoles têm se utilizado de edifícios construídos para outros fins, teatros, oficinas, supermercados, garagens de automóveis. A novidade no uso desses edifícios está no entendimento de seu caráter provisório. Agora a provisoriedade é, ela mesma, parte do espaço sagrado. Essa arquitetura não chega a ser religiosa mas o uso religioso desses edifícios fala de um sagrado. Há uma convergência entre a maneira como a arte abstrata e o espaço sagrado são experimentados. Gerações futuras poderão entender o espírito religioso atual olhando para essas igrejas? O que poderão dizer a respeito?
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3592 0 bytes UFGRS http://www.seer.ufrgs.br/index.php/CienciasSociaiseReligiao/article/view/2165 |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Os últimos dias: os pentecostais e o imaginário do fim dos tempos  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
GUIMARÃES, Robson Franco
O pentecostalismo brasileiro, em suas diferentes expressões, vem sendo investigado, por diferentes pesquisadores, devido ao seu expressivo crescimento no número de adeptos e à sua visibilidade. Porém, sobre a relação entre pentecostalismo e escatologia somente tem sido apontada, indiretamente, sua importância nas origens do movimento pentecostal. Este estudo busca compreender a mentalidade dos pentecostais da Assembléia de Deus de Belo Horizonte (MG) relacionada ao imaginário do fim dos tempos, nas três últimas décadas do século passado, interligando uma análise da hermenêutica bíblica desse grupo relacionada à emergência dos últimos dias, com sua interpretação dos acontecimentos históricos à luz da perspectiva do fim da história e com a construção de uma identidade própria e diferenciadora de outros grupos cristãos, na qual a escatologia é um dos elementos centrais. Foram pesquisados depoimentos orais e fontes escritas.
Palavras-chave: Pentecostalismo. Escatologia. Identidade. Imaginário.
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3698 0 bytes REVER http://www.pucsp.br/rever/rv1_2005/t_guimaraes.htm |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Diálogo inter-religioso e diversidade cultural na formação de Professores de Ensino Religioso Escola  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
COSTA, Iolanda Rodrigues da; MELO, Maria de Lourdes Santos
Este trabalho trata de uma experiência de construção curricular no âmbito do Ensino Religioso Escolar-ERE no decorrer da formação inicial de professores no Curso de Licenciatura em Ciências da Religião da Universidade do Estado do Pará-UEPA. O objetivo foi contribuir para a ruptura com conteúdos e práticas pedagógicas fundadas em abordagens catequéticas na escola, por meio da construção coletiva de planos de ensino de 5a a 8a séries do Ensino Fundamental. O principio adotado foi o diálogo inter-religioso e o respeito à diversidade cultural existente na sociedade. A experiência ocorreu durante as atividades pedagógicas da disciplina Prática de Ensino e Estágio Supervisionado, ministradas no 3o e 4o anos do curso. A metodologia adotada envolveu: a confecção de quatro planos de ensino para o ano letivo, que ficaram sobre a responsabilidade dos alunos da turma, organizados em quatro equipes e elaboração de cronograma de trabalho; pesquisas de campo realizadas em escolas publicam de Belém que investigou sobre as dificuldades dos professores e, expectativas dos alunos do Ensino Fundamental em relação aos conteúdos de ensino religioso; estudos sobre currículo, planejamento, e dos os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Religioso Escolar, bem como, outros documentos referentes ao ERE. O trabalho resultou na elaboração de planos de ensino fundamentados nos princípios do diálogo inter-religioso e da diversidade cultural da sociedade, que estão disponíveis para cópia e utilização dos alunos do curso, egressos e professores de ERE.
Palavras-chave: Prática de Ensino. Diálogo Inter-religioso. Diversidade Cultural. Ensino Religioso Escolar.
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3834 0 bytes GPER http://www.gper.com.br/er_artigos.php |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Oduduwa Templo dos Orixás: Território de entrelaçamento de religiões brasileiras de matriz africana  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
RIBEIRO, Ronilda Iyakemi
No Brasil, país da diáspora africana em que, por razões históricas, não foram cultivadas famílias de babalaôs, observa-se nas duas últimas décadas, um movimento de introdução aos conhecimentos de Ifá-Orunmilá, que tem como principais atores babalaôs da Nigéria e de Cuba. Babalaôs nigerianos, trazidos regularmente ao Brasil, por iniciativa do Babalorixá King (Sikiru King Salami), vêm desenvolvendo no interior do Oduduwa Templo dos Orixás, em Mongaguá, litoral de SP, um trabalho de fortes implicações religiosas e educacionais. O fenômeno religioso que tem lugar nesse espaço sagrado apresenta a peculiaridade de reunir praticantes de diversas religiões de matriz africana, que para lá se dirigem em busca de conhecimentos da Religião Tradicional Iorubá. Nos dias dedicados aos rituais, líderes de praticantes de diversas expressões da religiosidade africana, entre os quais Umbanda e Candomblé, advindos de outros municípios, de outros estados brasileiros e de outros países, chegam ao local acompanhados de seus "filhos-de-santo”. Ali reunidos compartilham informações sobre diversos temas relativos a suas práticas religiosas e mágicas e buscam conhecimentos teológicos e litúrgicos próprios da matriz iorubá. Os principais tópicos aqui abordados são os seguintes: Ifá-Orunmilá, a divindade oracular; importância dos babalaôs na organização religiosa iorubá; presença de Ifá-Orunmilá na diáspora africana no Brasil e Cuba e particularidades do fenômeno social que ocorre no Oduduwa Templo dos Orixás e suas implicações educacionais e religiosas.
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3894 0 bytes ABHR http://www.abhr.org.br/?page_id=57 |
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