Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A mesa do marrano: identidade e memória judaica no Brasil colonial |
Versão: pdf Atualização: 26/4/2011 |
Descrição:
GONÇALVES, Edvaldo Sapia; GIMENEZ, José Carlos
O recorte espaço-temporal deste estudo é Portugal e o Brasil Colônia entre os anos de 1497 e 1773, período em que houve a distinção religiosa que ficou conhecida como “cristão-novo”, utilizada para designar os judeus convertidos ao catolicismo - foi chamado de “marrano” aquele que de forma velada continuava a praticar o judaísmo. Com apoio em fontes primárias e secundárias, investiga-se a alimentação do cristão-novo no Brasil colonial, que aqui é considerada como suporte da identidade e memória judaica que esteve ligada ao surgimento de uma história do judaísmo em nosso país. Os resultados da pesquisa permitem demonstrar que o complexo sistema jurídico e inquisitorial, edificado pela Coroa Portuguesa e pela Igreja Católica, com o manifesto propósito de discriminar e perseguir os cristãos-novos, não foi suficiente para impedir a permanência de tradições e práticas alimentares do judaísmo, e que estas também não ficaram totalmente impermeáveis à assimilação de uma rica oferta de novos alimentos e da diversidade cultural que o encontro de povos de diferentes origens pode mesclar.
Palavras-chave: História das Religiões. História da Alimentação. Inquisição.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A lógica do dom e a teologia da retribuição – reflexões sobre a religiosidade midiática na pós-moder |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
OLIVEIRA, Adelino Francisco de
O termo “dom”, não obstante a imprecisão e obscuridade de sua origem etimológica1, vincula-se à noção de dádiva, de doação natural a priori, desprovida de qualquer merecimento explicito. Assim, como dádiva, o dom assume a condição de presente, aquilo que é dado (e recebido) a alguém. Neste sentido, dom é algo que se recebe ou mesmo se dá, independente de qualquer ato meritório. É neste ponto que o dom se desvela como dádiva. Pois, o dom doado (ou recebido) não é afetado por condicionantes inerentes ao donatário. Não obstante os limites de uma definição conceitual que possamos vislumbrar neste incipiente artigo sobre o dom, talvez o que demais relevante e fundamental a ser dito foi explicitado por Jean-Luc Marion, ao argumentar que “o dom explica-se por si”.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A institucionalização das práticas em manifestações culturais |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
PINTO, Jorge Luiz Dias
A religião Católica é a corrente cristã seguida pela grande maioria da população do Brasil. Entretanto, um conjunto de crenças e rituais é praticado no país sob uma configuração tradicional que, em muitos aspectos, difere do catolicismo, dito, oficial. A estas práticas, dá-se a classificação de manifestação popular. A Folia de Reis, objeto de nosso estudo, integra tal conjunto de manifestações de religiosidade popular. A importância de se estudar a história de um grupo de Folia de reis, como no nosso caso a companhia Unidos com Fé, verifica-se pela contribuição de estudos voltados para uma melhor compreensão dessas manifestações e suas relações com a sociedade em vivemos.
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