Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Multiculturalismo e ensino religioso: analisando concepções de duas professoras dos anos iniciais do  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
ARANHA, Tiago Esteves; MARIANO, André Luiz Sena Assumindo a religião como uma das categorias a partir das quais questões de diversidade e diferença se constroem no interior das escolas, a presente pesquisa tem como objetivo compreender como professores que ministram a disciplina de Ensino Religioso, em escolas do município de São Carlos, lidam com as questões de diversidade e diferença em suas aulas. A pesquisa teve como procedimento para a coleta de dados a entrevista com roteiro semi-estruturado. Dela participaram duas professoras que trabalham em escolas confessionais e ministram a disciplina Ensino Religioso para os anos iniciais do ensino fundamental; uma é iniciante na carreira, enquanto a outra possui mais de quinze anos de carreira construídos na mesma instituição. Os resultados obtidos podem ser apresentados das mais variadas formas e temas, contudo, aqui, são apresentados os dados referentes às concepções das professoras entrevistadas sobre temáticas tais como: a) o direito dos alunos à diferença no âmbito da religião; b) a relação entre a religião e as questões de gênero (enfatizando o papel da mulher); e c) sobre o ensino religioso pautado na História das Religiões, a fim de evitar o proselitismo. Como considerações finais, é possível salientar que não se pode pensar a religião sem antes fazer referência às relações de poder que agem sobre os sujeitos e sociedades. Desta forma, ao mostrar as relações que se constroem no âmbito religioso, cria-se nos alunos um senso crítico que busca encontrar as raízes dos problemas. Ao buscar uma educação que tenha uma perspectiva inter/ multicultural, tende-se a ressaltar o caráter conflitivo das práticas culturais, fato que pôde ser verificado nas discrepâncias dos depoimentos das professoras. Esse talvez seja o ponto de maior destaque do trabalho: trazer mais questionamentos que respostas, desconfiar, problematizar e desconstruir os consensos.
Palavras-chave: Multiculturalismo. Ensino religioso. Concepções docentes.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A presença do demônio nos Fioretti de São Francisco de Assis  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
JUDAR, Vandergleison
A figura do mal sempre esteve presente em diversas culturas. No que se refere ao ambiente cristão, não é diferente. Neste, o mal se apresenta na imagem do demônio, reconhecido através de seu nome pessoal Lúcifer ou ainda o mais popular Diabo. A idéia de um ser maléfico assumindo uma personalidade foi uma imagem forjada ao longo da história desde a antigüidade. Percebemos isto, através das várias influências de diversas culturas como a babilônica, por exemplo, sobre o judaísmo. Como o judaísmo é a religião de onde o cristianismo surge, tais influências são também absorvidas por ele, deste modo, o mal será redimensionado tornando-se uma figura real, personificada, tão presente quanto o próprio Deus. Os séculos que separam a Antigüidade da Idade Média serviram para fortificar ainda mais a imagem deste ser tão temido e tão odiado. Pouca ênfase a igreja primitiva deu ao Diabo, contudo na Idade Média, precisamente séculos XI-XII, lhe é dado mias espaço, ocupando o rico imaginário do período. Então, durante a Idade Média, a imagem do demônio causava medo, trazia todos os tormentos e tentações, apoiado pelos seus subalternos para desviar os fiéis dos caminhos do Senhor. Por isso, durante este momento da história, o Diabo foi muito aproveitado pela própria Igreja, que através do medo buscava a salvação de seus fiéis. Sendo assim, buscaremos compreender em uma fonte do período, precisamente do século XIV, denominada os Fioretti de São Francisco de Assis, a imagem do demônio, na qual o “inimigo” é visto em consonância com a realidade sócio-cultural, rico em toda representação que o mal possui naquele momento. No entanto, percebemos um diferencial encontrado no texto, que nos apresenta um curioso aspecto sobre o qual iremos nos debruçar um pouco mais.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A estética do candomblé: Fazendo axós, tecendo axé  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
SOUZA, Patrícia Ricardo de
A estética plástica do candomblé, suas roupas e adereços, laços e arranjos, tanto para os adeptos quanto para os deuses, no cotidiano e na festa compõe um complexo código cujas fontes são diversas, em que tudo tem razão de ser e que visa, em última instância, agradar aos orixás para que eles favoreçam a vida dos humanos. A estética do candomblé foi o tema da minha pesquisa de doutorado que resultou na tese intitulada Axós e ilequês. Rito, mito e a estética do candomblé, defendida junto ao departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo em abril de 2007. Uma parte desse trabalho se refere ao processo de criação e montagem dos trajes dos orixás que é o tema específico da presente comunicação.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A Arte, a Arquitetura e o Sagrado  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
ABUMANSSUR, Edin Sued
O belo só surge nas reflexões dos teólogos cristãos no bojo das discussões sobre a possibilidade e formas do conhecimento de Deus. A questão estética é vista a partir deste ângulo gnosiológico. O pensamento iconoclasta, que não reconhece no mundo sensível um caminho seguro em direção a Deus, encontrou na arte abstrata a sua mais acabada expressão. Porém, diante do problema do conhecimento de Deus, suas possibilidades e formas, a arquitetura não pode ser avaliada pelo mesmo registro das artes plásticas. Por não buscar representar a Deus da mesma maneira que uma escultura ou uma pintura, a arquitetura religiosa seguiu um caminho próprio, paralelo às querelas iconoclastas. As religiões pentecostais nas grandes metrópoles têm se utilizado de edifícios construídos para outros fins, teatros, oficinas, supermercados, garagens de automóveis. A novidade no uso desses edifícios está no entendimento de seu caráter provisório. Agora a provisoriedade é, ela mesma, parte do espaço sagrado. Essa arquitetura não chega a ser religiosa mas o uso religioso desses edifícios fala de um sagrado. Há uma convergência entre a maneira como a arte abstrata e o espaço sagrado são experimentados. Gerações futuras poderão entender o espírito religioso atual olhando para essas igrejas? O que poderão dizer a respeito?
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3752 0 bytes UFGRS http://www.seer.ufrgs.br/index.php/CienciasSociaiseReligiao/article/view/2165 |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Pureza Nagô e Nações Africanas no Tambor de Mina do Maranhão  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
FERRETTI, Mundicarmo
O Maranhão é conhecido como principal centro de preservação da cultura jeje-dahomeana do Brasil, embora a maioria dos terreiros de mina reproduza principalmente o modelo da Casa de Nagô e não o da Casa das Minas (jeje). A primeira, apesar de tradicionalista e fundada por africanas, distancia-se do candomblé da Bahia e goza de menor prestígio do que a Casa das Minas. Os outros terreiros da capital maranhense que cultuam entidades africanas originaram-se direta ou indiretamente da Casa de Nagô ou de terreiros de outras “nações” já desaparecidos. Os demais terreiros de São Luís foram abertos para entidades espirituais não africanas (caboclas), principalmente por curadores ou pajés, geralmente procurando fugir à discriminação de que eram alvo. Apesar da Casa das Minas não ter autorizado o funcionamento ou reconhecido outra casa mina-jeje, alguns terreiros de mina que também cultuam voduns do Daomé, procuram se legitimar no campo religioso afro-brasileiro afirmando possuir alguma ligação com ela ou com suas fundadoras africanas. Nesse trabalho se analisa a construção da identidade jeje da Casa Fanti-Ashanti e o filme documentário Atlântico Negro - Na rota dos orixás, de Renato Barbieri, onde ela é apresentada como a representante da cultura do Dahomé no Brasil.
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3782 0 bytes UFGRS http://www.seer.ufrgs.br/index.php/CienciasSociaiseReligiao/article/view/2170 |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Os últimos dias: os pentecostais e o imaginário do fim dos tempos  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
GUIMARÃES, Robson Franco
O pentecostalismo brasileiro, em suas diferentes expressões, vem sendo investigado, por diferentes pesquisadores, devido ao seu expressivo crescimento no número de adeptos e à sua visibilidade. Porém, sobre a relação entre pentecostalismo e escatologia somente tem sido apontada, indiretamente, sua importância nas origens do movimento pentecostal. Este estudo busca compreender a mentalidade dos pentecostais da Assembléia de Deus de Belo Horizonte (MG) relacionada ao imaginário do fim dos tempos, nas três últimas décadas do século passado, interligando uma análise da hermenêutica bíblica desse grupo relacionada à emergência dos últimos dias, com sua interpretação dos acontecimentos históricos à luz da perspectiva do fim da história e com a construção de uma identidade própria e diferenciadora de outros grupos cristãos, na qual a escatologia é um dos elementos centrais. Foram pesquisados depoimentos orais e fontes escritas.
Palavras-chave: Pentecostalismo. Escatologia. Identidade. Imaginário.
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3907 0 bytes REVER http://www.pucsp.br/rever/rv1_2005/t_guimaraes.htm |
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