Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A barquinha e suas interfaces - cartografia das influências e mutações religiosas |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
SOUZA, Mônica Dias de
Este trabalho tem por objetivo investigar a composição religiosa da barquinha, fundada na década de 1940 no Acre. Ela é fundada por Daniel Pereira de Mattos, originário do Maranhão. Sua liturgia é orientada pela crença na comunicação com o mundo dos mortos intermediada por um panteão de entidades cristãs, como santos, Jesus Cristo e a Virgem Maria; também por encantos, pretos-velhos e caboclos. O uso da ayahuasca bebida tradicionalmente utilizada por diferentes tribos indígenas amazônicas, denominada pelo grupo como “Daime”, é também veículo de comunicação metafísica. O interesse é compreender os arranjos religiosos historicamente instituídos pelo grupo ao longo de sua trajetória que resultou em divisões e recriações de novos paradigmas doutrinários. Aqui a reflexão baseia-se, principalmente, no grupo fundado por Francisca Gabriel, que participou do grupo original fundado por Daniel durante 34 anos e fundou seu próprio grupo em 1996. A escolha 2 reflete, sobretudo, o interesse em observar a nuance religiosa umbandista que determina em parte a ruptura com o grupo de origem e institui sua distinção.
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2948 0 bytes ABHR http://www.abhr.org.br/?page_id=57 |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A Batalha Espiritual e o Erotismo |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
BESSA, Daniela Borja
Neste trabalho será analisada a "batalha espiritual", forte movimento espiritual presente no neopentecostalismo brasileiro, mostrando sua relação com o erotismo. Mostramos que o feminino é objeto constante de demonização, seja do corpo, seja das palavras, seja das atitudes as mulheres. O movimento da batalha espiritual repreende não apenas a sensualidade (olhares, gestos e roupagem são razões para se suspeitar de possessões demoníacas), como também comportamentos femininos que estigmatiza como pouco adequados à mulher cristã (que deveria ser atrelada à submissão, à dependência, à docilidade). Entretanto, paradoxalmente, é o feminino o principal difusor do movimento da batalha espiritual. As mulheres são suas principais lideranças e suas ardorosas difusoras; de demonizadas, tornam-se soldados na batalha da moderna "caça às bruxas".
Palavras-chave: Batalha espiritual. Feminino. O demoníaco. Corpo.
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12087 0 bytes REVER http://www.pucsp.br/rever/rv1_2006/t_bessa.htm |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A celebração da Páscoa judaica e as tradições culturais - simbologia e significado |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
TOMAZ, Paulo César; PELEGRINI, Sandra de Cássia Araújo
A Páscoa Judaica ou Pêssach é uma festa religiosa comemorada pelo povo judeu, evocando a passagem da escravidão no Egito para a condição de liberdade, conforme evento descrito na Torah (Livro Sagrado dos Judeus). Essa festa religiosa é comemorada anualmente pelos judeus em todo o mundo, sendo sua presença também observada por seus descendentes aqui no Brasil através das Sinagogas Judaicas, como a do Centro Israelita do Paraná (CIP) em Curitiba, por exemplo. A festa reúne todos os anos, durante o mês de abril, as famílias e os amigos em torno da mesa de Pêssach, onde se segue um cuidadoso ritual de preparação com orações e uma culinária específica para a ocasião. Tal celebração religiosa faz parte integrante do patrimônio cultural brasileiro, o qual merece ser conhecido e estudado em sua simbologia e significado, embora o governo brasileiro, desde a década de 1930, não tenha priorizado as contribuições dos imigrantes na formação cultural brasileira.
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6341 0 bytes UEM http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/st1.html |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A mesa do marrano: identidade e memória judaica no Brasil colonial |
Versão: pdf Atualização: 26/4/2011 |
Descrição:
GONÇALVES, Edvaldo Sapia; GIMENEZ, José Carlos
O recorte espaço-temporal deste estudo é Portugal e o Brasil Colônia entre os anos de 1497 e 1773, período em que houve a distinção religiosa que ficou conhecida como “cristão-novo”, utilizada para designar os judeus convertidos ao catolicismo - foi chamado de “marrano” aquele que de forma velada continuava a praticar o judaísmo. Com apoio em fontes primárias e secundárias, investiga-se a alimentação do cristão-novo no Brasil colonial, que aqui é considerada como suporte da identidade e memória judaica que esteve ligada ao surgimento de uma história do judaísmo em nosso país. Os resultados da pesquisa permitem demonstrar que o complexo sistema jurídico e inquisitorial, edificado pela Coroa Portuguesa e pela Igreja Católica, com o manifesto propósito de discriminar e perseguir os cristãos-novos, não foi suficiente para impedir a permanência de tradições e práticas alimentares do judaísmo, e que estas também não ficaram totalmente impermeáveis à assimilação de uma rica oferta de novos alimentos e da diversidade cultural que o encontro de povos de diferentes origens pode mesclar.
Palavras-chave: História das Religiões. História da Alimentação. Inquisição.
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