Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Resistência e transgressão na Colônia: agressões a imagens de santos  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
SILVA, Marco Antônio Nunes da
É difícil determinar com exatidão se as profanações de imagens podem ser vistas como uma forma de resistência, mesmo porque a dificuldade em se atribuir verossimilhança a este tipo de denúncia é grande. Talvez o fato de que poucas denúncias se transformavam em processo mostre que mesmo na época tais histórias eram pouco levadas a sério. Mas, deixando de lado a veracidade ou não destes inúmeros casos, é interessante ver ao menos que a sociedade acreditava que isto pudesse acontecer, e muitos chegavam a afirmar que era uma prática comum do judaísmo, como o era, por exemplo, a guarda do sábado. Para as pessoas que faziam as denúncias, os cristãos-novos profanavam hóstias, crucifixos e imagens de Cristo ou de Nossa Senhora por não acreditarem neles, e também como forma de atacar o catolicismo. Era, na verdade, uma forma estereotipada de resistência atribuída aos cristãos-novos.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Socialização e religiosidade dos adolescentes: será possível a construção de um novo sujeito social?  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
QUINTILIANO, Angela Maria Lucas
Partindo do pressuposto que é dentro do processo de socialização que se inicia a assimilação de valores culturais e referências identitárias que darão o suporte para a necessidade humana de significar o mundo e a vida, espaço do mundo simbólico onde atua a religiosidade é impossível, nessa construção, ignorar o papel das instâncias socializadoras tradicionais, como no caso a família. Nesse sentido, a indagação que se coloca tenta compreender como a família está se articulando com as novas instâncias socializadoras, próprias do contexto contemporâneo, como por exemplo, a mídia, e em que medida essa articulação colabora para que se estabeleça um diálogo aberto capaz de auxiliar na construção histórica de uma nova identidade social, que parece estar surgindo através de uma percepção ética, inserida na dimensão religiosa em formação de um grupo específico de adolescentes.
Palavras-chave: Socialização. Adolescentes. Religiosidade. Família.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Sinhô Mariano e o “Fé e Amor”, em Santa Maria, Sacramento: O Primeiro Centro Espírita do Interior Mi  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
BRETTAS, Anderson Claytom Ferreira
A presente comunicação tem como objetivo apresentar o resgate histórico da gênese do espiritismo kardecista no estado de Minas Gerais, em especial no Triângulo Mineiro, enfocando a constituição do Centro Espírita Fé e Amor, na Fazenda Santa Maria, lugarejo rural de Sacramento, bem como o ativismo de seu fundador, o “Sinhô” Mariano. Como fontes de pesquisa foram utilizadas, sobretudo, documentos primários diversos, como cartas, atas de reunião, iconografia e depoimentos orais. Participando de sessões espíritas domiciliares em Uberaba, o empresário espanhol Fernando Peiró converteu-se à doutrina. Seu contador na firma de cal, na atual Peirópolis, era Mariano da Silva, conhecido como “Sinhô”. Tal como em Hydesville, nos Estados Unidos e o caso emblemático das irmãs Fox, haviam acontecimentos sobrenaturais na Fazenda Santa Maria, como pancadas na parede, sons de pedra no telhado e sumiço de objetos. Assustado, Mariano convidou o espanhol para analisar a situação, e Peiró entendeu que ali ocorriam manifestações mediúnicas. “Sinhô” Mariano aderiu ao movimento e desse engajamento surgiu, em 28 de agosto de 1900, o primeiro centro espírita do interior mineiro. Foi nesta instituição que um dos ícones da doutrina no Brasil, Eurípedes Barsanulfo (1880/1918), sobrinho de Sinhô Mariano, descobriu o espiritismo através de reuniões mediúnicas, com manifestações atribuídas a Bezerra de Menezes e São Vicente de Paulo.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Ser sem religião: o afloramento de uma nova concepção de religiosidade  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
RODRIGUES, Denise dos Santos
Este trabalho tem como objetivo apresentar variações da categoria censitária dos sem religião, que vem se destacando nos recenseamentos, pelo ritmo acelerado de crescimento, desde a década dos 60. Trata-se da apresentação dos resultados de entrevistas recentes com habitantes do Estado do Rio de Janeiro que se declaravam sem religião. Seus discursos indicavam que, embora estivessem todos agregados em um só grupo residual, não integravam, de fato, uma categoria homogênea formada exclusivamente por ateus ou agnósticos, mas um grupo variado. Se, de um lado, alguns indivíduos não se identificavam com religiões e igrejas institucionalizadas, de outro nem sempre se afastavam do transcendente que muitas vezes. ressignificam, expressando uma religiosidade muito particular. Diante dessa constatação, a evolução dos sem religião, indivíduos com características e cosmovisões distintas, pode ser interpretada a partir de duas chaves: a da secularização das mentalidades individuais e a do afloramento de uma nova concepção de religiosidade, o que nos leva a repensar a relação desse indivíduo com o sagrado como reflexo das transformações da contemporaneidade.
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