Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A contribuição, do ponto de vista do professor-leitor, da revista diálogo para o Ensino Religioso |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
CARDOSO, Cláudia Regina Tavares; JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo
A Diálogo – Revista de Ensino Religioso – tem contribuído para a formação dos professores no Brasil e na propagação do Ensino Religioso (ER), como área de conhecimento, desde a criação em 1995 até 2005, quando completou 10 anos de criação. Essa contribuição se dá por meio dos temas abordados e também pela ótica dos educadores, que buscam contribuir na elaboração da revista, enviando seus questionamentos e sugestões. A Revista Diálogo é editada pela Paulinas, desde outubro de 1995 e nasceu das aspirações de professores do ER. Criada em pleno debate da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), que em 1997 ocorreu a revisão do Artigo 33, da Lei 9.475/97, que reforçou o ER como disciplina curricular e área de conhecimento a ser ensinado nas escolas públicas do ensino fundamental. O formato da Diálogo foi estudado pelos elaboradores, pensando no(a) professor(a)-leitor(a) do periódico, conforme descreve a editora, Irmã Luzia Sena, em entrevista: “(...) nós começamos do zero (...) pensando no formato da revista, colocando-nos no lugar do professor, como ele queria que fosse”. Da relação entre o professor-leitor e o periódico Diálogo há todo um processo de comunicação e recepção em que produto (a Revista) oportuniza ao público-sujeto-leitor-receptor (o professor) aquisição de conhecimento, de informação. O professor-leitor, por sua vez, retorna esse saber e interfere na elaboração da Revista. Para analisar as 134 Cartas dos Leitores da Revista Diálogo buscou-se agrupá-las em categorias, que facilitam o processo de análise. Da participação dos leitores em se corresponder com a direção da Revista Diálogo, 93 são do sexo feminino, sendo que os universos feminino e masculino que escreveram estão concentrados na região Sudeste do Brasil. Como “Formação” entendeu-se na leitura das cartas que são utilizadas, ao menos, com três fins específicos: na informação e atualização do(a) leitor(a)-receptor(a); como subsídio para atuação do professor em sala de aula e como material de apoio, manuseado pelos estudantes. Ao analisar as cartas, observando a formação e atuação dos receptores da Diálogo consegui-se delinear o perfil desse(a) leitor(a). Entre os correspondentes, 46,25% (62 leitores) não especificaram a formação ou a atuação profissional e 31,34% são professores do ER nas redes pública e particular e também religiosos(as). No uso da Revista Diálogo como “subsídios para a atuação em sala de aula” percebe-se a satisfação de 37,31% dos(as) leitores(as). Como o(a) receptor(a)-leitor(a) percebe a revista, pode vir a influenciar em seus sentimentos com relação ao objeto do conhecimento, neste caso o ER. O formato da Revista, a visualização, com imagens, fotos e ilustrações interferem na assimilação do objeto lido. Entre o universo de correspondências, 74 referem-se positivamente a apresentação da Revista Diálogo.
Palavras-chave: Ensino Religioso. Periódico. Público-sujeto-receptor. Professor-leitor. Comunicação.
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728 0 bytes UEM http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/artigo.html |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A construção de um mundo sem doença e sem violência: o alvo de Sekai Kyusei Kyo (Igreja Messiânica M |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
CLARKE, Peter B.
Esse artigo focaliza o projeto milenarista no Brasil de uma nova religião Japonesa que se chama Sekai Kyusei Kyo e no Brasil é conhecida como a Igreja Messiânica Mundial do Brasil ou simplesmente a Messiânica. O milenarismo da Igreja Messiânica e simbolizado em vários modelos do paraíso terrestre construídos em vários paises do mundo inclusive Japão, Tailândia e Brasil. No Brasil o modelo foi construído em Guarapiranga, no estado de São Paulo, mais ou menos 40 quilômetros a oeste da cidade de São Paulo e constitui o solo sagrado para América Latina inteira. A Messiânica pretende também construir uma Cidade da Nova Era que será tão diferente das outras cidades milenaristas, sejam construídas ou sejam contempladas no passado, inclusive a Cidade do Sol. Essa Cidade da Nova Era será construída e governada de acordo com as Leis da Natureza que, para a Messiânica, tem a mesma significância que a idéia de Deus para os seguidores das religiões monoteístas como o Cristianismo, o Islamismo e o Judaísmo. A liderança da Messiânica designou o Brasil como um dos instrumentos principais para a salvação do mundo, acreditando que esse país será um catalisador para a transformação global através da construção de outras cidades da Nova Era em cada pais do mundo. Esses modelos de sociedade perfeita que vive de acordo com os princípios e práticas da Lei da Natureza serão os meios principais para a socialização dos habitantes desse planeta. Dessa maneira, o Brasil tornar-se-á o meio de salvação global, no sentido de um mundo sem doença e sem pobreza. Para um movimento como a Messiânica é imperativo que esse mundo seja totalmente transformado porque não existe outro lugar onde o ser humano possa crescer e desenvolver-se. A ideia de um mundo espiritual existe mas é um mundo estático. A lógica milenarista da Igreja Messiânica é baseada na crença de que para crescer espiritualmente o ser humano precisa voltar para esse mundo. Mas para que essa volta tenha sucesso completo permitindo ao ser humano realizar totalmente o seu potencial é necessário que esse mundo torne-se perfeito por meio da prática das Leis de Natureza.
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819 0 bytes REVER http://www.pucsp.br/rever/rv4_2002/t_clarke.htm |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
"Bye Bye, Brasil": o Declínio das Religiões Tradicionais no Censo 2000 |
Versão: PDF Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
PIERUCCI, Antônio Flávio
No campo das religiões em nosso País, estamos diante de mudanças sociais aceleradas. Elas são principalmente culturais, mas têm importante dimensão demográfica e é justamente para salientar a significação sociológica mais ampla dessa dimensão populacional inevitável, que o artigo elege o ponto de vista do declínio demográfico de três das nossas religiões tradicionais: o catolicismo, o luteranismo e a umbanda. São mutações socioculturais de monta essas que o censo demográfico de 2000 descreve com números checados e rechecados por pessoal técnico da maior competência, dotados, por isso, da vantagem comparativa de ser altamente confiáveis, diferindo nesse aspecto dos dados quantitativos que circulam normalmente na mídia, provenientes não raro de fontes religiosas de (des)informação.
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1826 0 bytes USP http://www.iea.usp.br/iea/revista/coletaneas/religioes/index.html |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A Arte do Congado e Moçambique do Sapé Representado no Instituto Cultural Inhotim |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
JUNIOR, Delson Aguinaldo de Araújo
Quero falar do “quilombo” do Sapé. O assunto é muito grande, mal acabamos de enquadrá-lo em categorias e linhas gerais, já o vemos subdividir-se em múltiplas direções com abordagens até mesmo infinitas. Entre as várias análises que poderíamos fazer em relação à Comunidade do Sapé, aprofundaremos nas raízes culturais e religiosas do mesmo. A unidade de espaço estabelecida será a região do Sapé e Marinhos. Lembrando que Marinhos, falaremos em uma segunda estância. E por fim abordaremos a unidade de ação através da percepção e perspectiva que o Sapé transmite para o outro através de suas raízes culturais expressas no congado, ações esta que influenciaram os artistas americanos a representá-los no segundo maior museu de arte contemporânea da América, o Instituto Cultural Inhotim. Por fim trabalharemos com a influencia dos negros desta região na constituição da igreja do Sapé em especial a via sacra que é constituída por elementos negros. A Comunidade do Sapé encontra-se na cidade de Brumadinho, cidade localizada na zona metalúrgica de Minas Gerais. A comunidade é conhecida como “quilombo” do Sapé, por ser constituída apenas por negros. Não tendo ligação com movimentos revoltosos no período escravistas, pois a comunidade se formou após a abolição.
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2139 0 bytes ABHR http://www.abhr.org.br/?page_id=57 |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A Arte, a Arquitetura e o Sagrado |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
ABUMANSSUR, Edin Sued
O belo só surge nas reflexões dos teólogos cristãos no bojo das discussões sobre a possibilidade e formas do conhecimento de Deus. A questão estética é vista a partir deste ângulo gnosiológico. O pensamento iconoclasta, que não reconhece no mundo sensível um caminho seguro em direção a Deus, encontrou na arte abstrata a sua mais acabada expressão. Porém, diante do problema do conhecimento de Deus, suas possibilidades e formas, a arquitetura não pode ser avaliada pelo mesmo registro das artes plásticas. Por não buscar representar a Deus da mesma maneira que uma escultura ou uma pintura, a arquitetura religiosa seguiu um caminho próprio, paralelo às querelas iconoclastas. As religiões pentecostais nas grandes metrópoles têm se utilizado de edifícios construídos para outros fins, teatros, oficinas, supermercados, garagens de automóveis. A novidade no uso desses edifícios está no entendimento de seu caráter provisório. Agora a provisoriedade é, ela mesma, parte do espaço sagrado. Essa arquitetura não chega a ser religiosa mas o uso religioso desses edifícios fala de um sagrado. Há uma convergência entre a maneira como a arte abstrata e o espaço sagrado são experimentados. Gerações futuras poderão entender o espírito religioso atual olhando para essas igrejas? O que poderão dizer a respeito?
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3706 0 bytes UFGRS http://www.seer.ufrgs.br/index.php/CienciasSociaiseReligiao/article/view/2165 |
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