Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Experiência religiosa e experiência estética em artistas plásticos: perspectivas da psicologia da re  |
Versão: Atualização: 30/5/2008 |
Descrição:
Paiva, Geraldo José de, Garcia, Agnaldo, Gonçalves, Andréa K. et al.
Pode a experiência religiosa ser substituída pela experiência estética? Os estudiosos se dividem na resposta. Situando a pergunta no quadro de referência conceitual e epistemológico que distingue entre religião substantiva e religião funcional, levantamos a hipótese de que não há substituição substantiva, mas pode haver substituição funcional entre essas experiências. Levantamos a hipótese ulterior de que a experiência estética pode ser uma experiência do sagrado. As hipóteses foram examinadas com os dados obtidos em entrevistas com oito renomados artistas plásticos, por ocasião da 23ª Bienal de São Paulo, em 1996. Os dados revelaram diferenças, continuidades e analogias entre arte e religião assim como entre arte e sagrado, que permitiram reconhecer em alguns casos substituição funcional da religião pela arte, principalmente se dotada da densidade do sagrado. Psicol. Reflex. Crit., 2004, vol.17, no.2, p.223-232. ISSN 0102-7972.
Palavras-chave: Estética. Sagrado. Arte. Religião.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
O Retorno do Mito: Implicações para os Estudos em História das Religiões e Religiosidades  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
MENEZES, Jonathan
A religiosidade está na matriz da existência humana. Desde os tempos e lugares sacralizados às mais abjetas instâncias de profanação, o ser humano não se separa de sua supra-existência, de sua faceta (por mais oculta ou rechaçada que seja em alguns) mística e transcendente. E a história se faz a partir das temporalidades e dos homens (sagrados ou profanos): “é a ciência dos homens no tempo”, conforme a célebre frase de Marc Bloch. 1 É precisamente isso que distingue o saber histórico de outros saberes, como observa Eduardo Basto de Albuquerque, isto é: “sua postura de ancorar-se no tempo como fundamento de onde partem todas as suas análises. Sem o tempo não há historiador. Breve ou curto e longo ou muito longo, sempre o tempo é a base na qual todo historiador se finca para realizar suas análises”2, embora, acrescento, não deva admitir ser escravizado por uma tirania, seja em relação ao passado ou até mesmo ao presente. Presente e passado se interpenetram na linguagem de Bloch.
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