Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Maranhão Mandingueiro: A influência animista dos africanos guineenses no Maranhão do século XVIII |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
JUNIOR, Reinaldo dos Santos Barroso
No intuito de encontrar um traço da composição do maranhense e da formação de sua sensibilidade ritualística ou de suas crendices (sem o sentido pejorativo) e na tentativa de encontrar algo que não traduz diretamente uma religião, mas um sentimento religioso, ou uma religiosidade, é que tentarei evidenciar uma profunda relação entre Maranhão e África durante o final do século XVIII, fruto de relações dentro da África. Nesta tentativa de vislumbrar alguma possível influência africana no gosto pelo tambor, pela matraca1, pelo medo dos espíritos, pelo tambor de crioula 2 e por uma infinidade de coisas, sensações e expressões, aparece uma dentre tantas outras possíveis ligações, um vínculo especifico com a Guiné.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Maridos da Terra e Maridos do Fundo: Gênero, Imaginário e Sensibilidade no Tambor de Mina |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
BARBOSA, Viviane de Oliveira
O imaginário e as sensibilidades do passado e do presente apresentam-se como elementos cuja análise pode contribuir significativamente para a compreensão das histórias dos indivíduos, grupos e sociedades. Reconhecendo-se que questões como relações místicas, casamentos e uniões divinas constituem objeto curiosíssimo, mas praticamente deixado de lado pelos historiadores da religião e da religiosidade popular, a presente proposta de comunicação visa analisar relações entre filhas ou mães-de-santo e seus “maridos do/no fundo” e “maridos da terra” no Tambor de Mina maranhense. No Maranhão, além de receberem caboclos durante os rituais de tambor de mina, algumas mulheres afirmam que mantêm contatos e relações com o que denominam de “marido no/do fundo” – em “contraposição” ao “marido da terra”. Argumento que estas relações podem ser interpretadas como experiências místico-conjugais, que evidenciam questões de gênero como elemento fundamental para seu entendimento, gênero entendido como uma categoria relacional, na qual dialogam o “homem” e a “mulher” enquanto papéis definidos cultural e historicamente. Além disso, enquanto experiências cotidianas, essas relações informam as vidas e histórias dessas mulheres, não se tratando, portanto, de uma experiência mística num sentido antitético a uma experiência concreta; aqui, o espiritual e o material apresentam-se imbricados. Assim, pretende-se examinar relações entre filhas ou mães-de-santo e seus maridos do/no fundo e maridos da terra no Tambor de Mina maranhense, por uma dupla e interdependente perspectiva, entendendo-as, de um lado, enquanto relações de gênero e, de outro, como relações que evidenciam elementos do imaginário e das formas de pensar e sentir desses sujeitos.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Migrações Internas no Pentecostalismo - Análise do Trânsito Intra-Pentecostal em São Bernardo do Cam |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
OLIVEIRA, Sérgio Francisco dos Santos
Na Modernidade, a estabilidade deu lugar à instabilidade, a fixação à movimentação, a rigidez à flexibilidade. O que caracteriza o mundo moderno é a mudança e a velocidade das mudanças. Por isso, desaparecem as referências, os marcos e fronteiras, tornando-se fluidos. Os pontos fixos tornam-se móveis, a segurança relativiza-se, todas as coisas tornam-se transitórias, provisórias. A troca é a palavra de ordem. Troca-se tudo e de tudo: troca-se de roupa e de casa, de emprego e de cônjuge, de personalidade e de sexo, de Deus e de religião.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Mística em Tempos de Neocristandade: As Cartas de uma Monja Carmelita Descalça no Brasil |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
BUARQUE, Virgínia Albuquerque de Castro
Entre os anos de 1911 e 1959, Madre Maria José de Jesus, monja carmelita descalça do Convento de Santa Teresa, sediado na cidade do Rio de Janeiro, manteve intensa correspondência com companheiras de clausura, outras religiosas, sacerdotes e leigos católicos. Nesta escrita, em que buscava traduzir sua experiência de fé, a Madre não somente descrevia, como também inquiria e – mais comumente – orientava aqueles que, como ela, empenhavam-se em conferir um sentido a suas vidas e uma identidade a si mesmos a partir da relação com o divino. E para melhor fundamentar este processo de tradução, na linguagem epistolar, de uma vivência contemplativa, segundo a tradição do Carmelo Descalço, Madre Maria José considerava indispensável auferir um contínuo e aprofundado conhecimento da doutrina católica e, principalmente, da espiritualidade teresiana. Para tanto, ela recorria, de forma sistemática, às “leituras espirituais”, às quais conferia uma importância similar às orientações recebidas de seus confessores e diretores de consciência: o ler propiciaria a sensibilidade 1 e o esclarecimento2 necessários ao aprimoramento da vivência consagrada e à correta observância das tradições: “Quero que V. ame a Jesus; que procure conhecê-lo pela meditação e leitura do Evangelho, a Imitação de Cristo, o Catecismo e outros bons livros”.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Multiculturalismo e ensino religioso: analisando concepções de duas professoras dos anos iniciais do |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
ARANHA, Tiago Esteves; MARIANO, André Luiz Sena Assumindo a religião como uma das categorias a partir das quais questões de diversidade e diferença se constroem no interior das escolas, a presente pesquisa tem como objetivo compreender como professores que ministram a disciplina de Ensino Religioso, em escolas do município de São Carlos, lidam com as questões de diversidade e diferença em suas aulas. A pesquisa teve como procedimento para a coleta de dados a entrevista com roteiro semi-estruturado. Dela participaram duas professoras que trabalham em escolas confessionais e ministram a disciplina Ensino Religioso para os anos iniciais do ensino fundamental; uma é iniciante na carreira, enquanto a outra possui mais de quinze anos de carreira construídos na mesma instituição. Os resultados obtidos podem ser apresentados das mais variadas formas e temas, contudo, aqui, são apresentados os dados referentes às concepções das professoras entrevistadas sobre temáticas tais como: a) o direito dos alunos à diferença no âmbito da religião; b) a relação entre a religião e as questões de gênero (enfatizando o papel da mulher); e c) sobre o ensino religioso pautado na História das Religiões, a fim de evitar o proselitismo. Como considerações finais, é possível salientar que não se pode pensar a religião sem antes fazer referência às relações de poder que agem sobre os sujeitos e sociedades. Desta forma, ao mostrar as relações que se constroem no âmbito religioso, cria-se nos alunos um senso crítico que busca encontrar as raízes dos problemas. Ao buscar uma educação que tenha uma perspectiva inter/ multicultural, tende-se a ressaltar o caráter conflitivo das práticas culturais, fato que pôde ser verificado nas discrepâncias dos depoimentos das professoras. Esse talvez seja o ponto de maior destaque do trabalho: trazer mais questionamentos que respostas, desconfiar, problematizar e desconstruir os consensos.
Palavras-chave: Multiculturalismo. Ensino religioso. Concepções docentes.
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