Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Migrações Internas no Pentecostalismo - Análise do Trânsito Intra-Pentecostal em São Bernardo do Cam  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
OLIVEIRA, Sérgio Francisco dos Santos
Na Modernidade, a estabilidade deu lugar à instabilidade, a fixação à movimentação, a rigidez à flexibilidade. O que caracteriza o mundo moderno é a mudança e a velocidade das mudanças. Por isso, desaparecem as referências, os marcos e fronteiras, tornando-se fluidos. Os pontos fixos tornam-se móveis, a segurança relativiza-se, todas as coisas tornam-se transitórias, provisórias. A troca é a palavra de ordem. Troca-se tudo e de tudo: troca-se de roupa e de casa, de emprego e de cônjuge, de personalidade e de sexo, de Deus e de religião.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Maridos da Terra e Maridos do Fundo: Gênero, Imaginário e Sensibilidade no Tambor de Mina  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
BARBOSA, Viviane de Oliveira
O imaginário e as sensibilidades do passado e do presente apresentam-se como elementos cuja análise pode contribuir significativamente para a compreensão das histórias dos indivíduos, grupos e sociedades. Reconhecendo-se que questões como relações místicas, casamentos e uniões divinas constituem objeto curiosíssimo, mas praticamente deixado de lado pelos historiadores da religião e da religiosidade popular, a presente proposta de comunicação visa analisar relações entre filhas ou mães-de-santo e seus “maridos do/no fundo” e “maridos da terra” no Tambor de Mina maranhense. No Maranhão, além de receberem caboclos durante os rituais de tambor de mina, algumas mulheres afirmam que mantêm contatos e relações com o que denominam de “marido no/do fundo” – em “contraposição” ao “marido da terra”. Argumento que estas relações podem ser interpretadas como experiências místico-conjugais, que evidenciam questões de gênero como elemento fundamental para seu entendimento, gênero entendido como uma categoria relacional, na qual dialogam o “homem” e a “mulher” enquanto papéis definidos cultural e historicamente. Além disso, enquanto experiências cotidianas, essas relações informam as vidas e histórias dessas mulheres, não se tratando, portanto, de uma experiência mística num sentido antitético a uma experiência concreta; aqui, o espiritual e o material apresentam-se imbricados. Assim, pretende-se examinar relações entre filhas ou mães-de-santo e seus maridos do/no fundo e maridos da terra no Tambor de Mina maranhense, por uma dupla e interdependente perspectiva, entendendo-as, de um lado, enquanto relações de gênero e, de outro, como relações que evidenciam elementos do imaginário e das formas de pensar e sentir desses sujeitos.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Maranhão Mandingueiro: A influência animista dos africanos guineenses no Maranhão do século XVIII  |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
JUNIOR, Reinaldo dos Santos Barroso
No intuito de encontrar um traço da composição do maranhense e da formação de sua sensibilidade ritualística ou de suas crendices (sem o sentido pejorativo) e na tentativa de encontrar algo que não traduz diretamente uma religião, mas um sentimento religioso, ou uma religiosidade, é que tentarei evidenciar uma profunda relação entre Maranhão e África durante o final do século XVIII, fruto de relações dentro da África. Nesta tentativa de vislumbrar alguma possível influência africana no gosto pelo tambor, pela matraca1, pelo medo dos espíritos, pelo tambor de crioula 2 e por uma infinidade de coisas, sensações e expressões, aparece uma dentre tantas outras possíveis ligações, um vínculo especifico com a Guiné.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Macumba e umbanda: aproximações  |
Versão: pdf Atualização: 6/6/2012 |
Descrição:
MALANDRINO, Brígida Carla
É possível afirmar que a macumba e a umbanda se formam no início do século XX nos centros urbanos, em especial no Rio de Janeiro e São Paulo. 1 Sabemos que é um momento histórico importante para a sociedade brasileira, uma vez que, em 1888, há a abolição da escravidão e no ano seguinte, 1889, é decretada a República. Esses dois fatos históricos foram fundamentais para a formação de ambas, uma vez que causaram transformações no âmago da sociedade brasileira. Porém, o que observamos atualmente é que a macumba, muitas vezes, é utilizada, no senso comum, de maneira pejorativa para designar as religiões afro-brasileiras, em especial a umbanda. É possível afirmar que a macumba é apenas uma formulação preconceituosa da umbanda e de outras religiões afro-brasileiras? Trabalhamos com a ideia que a macumba é muito mais do que apenas uma qualificação preconceituosa. Sendo assim, o que é possível afirmar a respeito de sua relação com a umbanda? Buscando responder a essa questão, o presente trabalho tem como objetivo esclarecer as possíveis aproximações entre a macumba e a umbanda, tendo como base a influência banto na formação dessas duas expressões religiosas. Trabalhamos com a hipótese de que tanto a macumba quanto a umbanda são cultos religiosos que sofrem influência banto e, em especial, com a ideia de que a umbanda é uma derivação da macumba, no sentido de se apropriar e ressignificar seus elementos através da reconstrução interpretativa das tradições africanas, kardecistas, católicas, indígenas e orientais, dentro de determinado momento histórico.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Literatura e Religião: Entre o tudo-dizer e o nada-dizer (do poder-ser)  |
Versão: PDF Atualização: 14/11/2012 |
Descrição:
ROSA, Luiz Carlos Mariano da Detendo-se inicialmente na relação que envolve o horizonte teológico e as fronteiras literárias no arcabouço bíblico, o artigo em questão procura distinguir o tipo de linguagem que caracteriza a corporalidade textual deste último, assinalando a função que cumpre a escrita/escritura no âmbito do monoteísmo, que encerra, em suma, a história da emergência de um “Deus único”, sob cuja perspectiva, à possibilidade que acena com uma aproximação entre teologia e literatura impõe-se um método, como o propõe Antônio Magalhães (2008) pelo “caminho da correspondência”, que o referido trabalho sublinha, convergindo para analisar o conto “Via crucis”, de Clarice Lispector (1994), que mantém a Bíblia e a tradição na condição de interlocução do diálogo e exemplifica o fenômeno da “poética da mitologização”.
Palavras-chave: literatura, religião, Clarice Lispector, fantástico, mito
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668 0 bytes Ciências da Religião http:// |
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