Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Antero de Quental foi Budista? |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
FEITAIS, Paulo
Antero não encarou o Budismo como uma religião de que se tenha tornado adepto, ou uma filosofia constringente e impeditiva da originalidade, e essa talvez seja uma das maiores fontes de equívoco em relação à interpretação do seu pensamento. Nesse sentido, Antero não seria budista, como não seria kantiano, nem aristotélico, nem platónico, ou seja lá o que for que o tornasse tributário duma visão sectária, parcelar, limitativa em termos existenciais.
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715 0 bytes Ulusofona http://cienciareligioes.ulusofona.pt/revista_ciencia%20das%20religioes_parteI.htm |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Mística em Tempos de Neocristandade: As Cartas de uma Monja Carmelita Descalça no Brasil |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
BUARQUE, Virgínia Albuquerque de Castro
Entre os anos de 1911 e 1959, Madre Maria José de Jesus, monja carmelita descalça do Convento de Santa Teresa, sediado na cidade do Rio de Janeiro, manteve intensa correspondência com companheiras de clausura, outras religiosas, sacerdotes e leigos católicos. Nesta escrita, em que buscava traduzir sua experiência de fé, a Madre não somente descrevia, como também inquiria e – mais comumente – orientava aqueles que, como ela, empenhavam-se em conferir um sentido a suas vidas e uma identidade a si mesmos a partir da relação com o divino. E para melhor fundamentar este processo de tradução, na linguagem epistolar, de uma vivência contemplativa, segundo a tradição do Carmelo Descalço, Madre Maria José considerava indispensável auferir um contínuo e aprofundado conhecimento da doutrina católica e, principalmente, da espiritualidade teresiana. Para tanto, ela recorria, de forma sistemática, às “leituras espirituais”, às quais conferia uma importância similar às orientações recebidas de seus confessores e diretores de consciência: o ler propiciaria a sensibilidade 1 e o esclarecimento2 necessários ao aprimoramento da vivência consagrada e à correta observância das tradições: “Quero que V. ame a Jesus; que procure conhecê-lo pela meditação e leitura do Evangelho, a Imitação de Cristo, o Catecismo e outros bons livros”.
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715 0 bytes ABHR http://www.abhr.org.br/?page_id=57 |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A contribuição, do ponto de vista do professor-leitor, da revista diálogo para o Ensino Religioso |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
CARDOSO, Cláudia Regina Tavares; JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo
A Diálogo – Revista de Ensino Religioso – tem contribuído para a formação dos professores no Brasil e na propagação do Ensino Religioso (ER), como área de conhecimento, desde a criação em 1995 até 2005, quando completou 10 anos de criação. Essa contribuição se dá por meio dos temas abordados e também pela ótica dos educadores, que buscam contribuir na elaboração da revista, enviando seus questionamentos e sugestões. A Revista Diálogo é editada pela Paulinas, desde outubro de 1995 e nasceu das aspirações de professores do ER. Criada em pleno debate da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), que em 1997 ocorreu a revisão do Artigo 33, da Lei 9.475/97, que reforçou o ER como disciplina curricular e área de conhecimento a ser ensinado nas escolas públicas do ensino fundamental. O formato da Diálogo foi estudado pelos elaboradores, pensando no(a) professor(a)-leitor(a) do periódico, conforme descreve a editora, Irmã Luzia Sena, em entrevista: “(...) nós começamos do zero (...) pensando no formato da revista, colocando-nos no lugar do professor, como ele queria que fosse”. Da relação entre o professor-leitor e o periódico Diálogo há todo um processo de comunicação e recepção em que produto (a Revista) oportuniza ao público-sujeto-leitor-receptor (o professor) aquisição de conhecimento, de informação. O professor-leitor, por sua vez, retorna esse saber e interfere na elaboração da Revista. Para analisar as 134 Cartas dos Leitores da Revista Diálogo buscou-se agrupá-las em categorias, que facilitam o processo de análise. Da participação dos leitores em se corresponder com a direção da Revista Diálogo, 93 são do sexo feminino, sendo que os universos feminino e masculino que escreveram estão concentrados na região Sudeste do Brasil. Como “Formação” entendeu-se na leitura das cartas que são utilizadas, ao menos, com três fins específicos: na informação e atualização do(a) leitor(a)-receptor(a); como subsídio para atuação do professor em sala de aula e como material de apoio, manuseado pelos estudantes. Ao analisar as cartas, observando a formação e atuação dos receptores da Diálogo consegui-se delinear o perfil desse(a) leitor(a). Entre os correspondentes, 46,25% (62 leitores) não especificaram a formação ou a atuação profissional e 31,34% são professores do ER nas redes pública e particular e também religiosos(as). No uso da Revista Diálogo como “subsídios para a atuação em sala de aula” percebe-se a satisfação de 37,31% dos(as) leitores(as). Como o(a) receptor(a)-leitor(a) percebe a revista, pode vir a influenciar em seus sentimentos com relação ao objeto do conhecimento, neste caso o ER. O formato da Revista, a visualização, com imagens, fotos e ilustrações interferem na assimilação do objeto lido. Entre o universo de correspondências, 74 referem-se positivamente a apresentação da Revista Diálogo.
Palavras-chave: Ensino Religioso. Periódico. Público-sujeto-receptor. Professor-leitor. Comunicação.
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724 0 bytes UEM http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/artigo.html |
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