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26/11/2014

Paranaenses estão entre finalistas da Olimpíada de Língua Portuguesa

Assessoria de Comunicação

Dez alunos da rede pública estadual de ensino do Paraná estão entre os finalistas da fase Regional da 4ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa: Escrevendo o Futuro. O tema é “O lugar onde vivo” e são quatro os gêneros trabalhados: poemas (alunos de 5º e 6º anos); memórias (alunos de 7º e 8º anos); crônica (alunos de 9º ano do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio); e artigo de opinião (alunos de 2º e 3º anos do ensino médio). Ao todo, mais de 170 mil textos de 5.014 municípios brasileiros concorreram nas quatro categorias.

Os finalistas foram premiados com medalhas e tablets, e suas respectivas escolas receberam uma placa de homenagem. A final acontece no dia 17 de dezembro, na cidade de Brasília, e vai reunir 152 finalistas, 38 de cada categoria. Na ocasião, serão escolhidos 20 alunos e 20 professores vencedores nacionais, que receberão medalhas de ouro e notebooks. As escolas nas quais estudam os alunos serão contempladas com laboratórios de informática, compostos por dez microcomputadores e uma impressora, projetor e telão, além de livros para a biblioteca.

POEMA – Dois alunos paranaenses foram classificados na fase Regional da categoria Poema: Gustavo Meneghetti, do Colégio Estadual Gabriela Mistral, de Curitiba, e Luana Rocetim, do Colégio Estadual Marcos Claudio Schuster, de Cascavel.
Além da premiação obtida pela aluna, o Relato da Prática Pedagógica da professora de Língua Portuguesa Dulcimara Marchi de Gouveia foi escolhido como o melhor relato de Prática da Região Sul na categoria. Como premiação, a professora ganhou um netbook e livros.

Durante as atividades da Oficina Regional, que aconteceu em Belo Horizonte, no dia 30 de outubro, os alunos selecionados gravaram um CD com trechos de seus poemas e o levaram para casa, como lembrança desta etapa da Olimpíada.

ARTIGO DE OPINIÃO – Outros dois alunos também ficaram entre os melhores do Brasil na categoria Artigo de Opinião: Dayani Rabello, do Colégio Estadual Dom Pedro I, de Lidianópolis, e Laís Suzana Sary, do Colégio Estadual da Colônia Murici, de São José dos Pinhais.

Para Laís, que participou do concurso pela primeira vez, a classificação foi uma surpresa. A aluna
abordou uma questão polêmica na região onde vive – a construção de uma represa em áreas de lavoura.

Segundo o professor Vinícius Moreli Tavares, que há quatro anos atua no Colégio e orientou o trabalho de Laís, a temática proposta pelo concurso incentiva a pesquisa. “Para escrever o artigo, os alunos tiveram que conhecer mais sobre o lugar onde vivem, o que amplia o conhecimento”.

Vinícius comentou ainda sobre como a Olimpíada contribuiu para o aprimoramento de suas práticas pedagógicas. “Trabalhar em sala de aula com a Olimpíada não foi tranquilo. As oficinas exigem planejamento, interação, discussão, itens imprescindíveis para a formação de cidadãos atuantes e conscientes. Contudo, a ostra não produz a pérola se não houver um grão de areia incomodando-a. Este foi o mérito da Olimpíada: ser o grão de areia que me levou a pensar e repensar sobre o que faço e o significado de ser professor”.

CRÔNICA – Três alunos irão concorrer à final na categoria Crônica: Vítor Luiz Kohler, do Colégio Estadual Antônio Lacerda Braga, da Lapa, Laura Lorena Pinto Borba, da Escola Estadual Inácio Schelbauer, de Rio Negro, e Fabiana Pereira Ianse, da Escola Estadual José de Anchieta, de Santa Maria do Oeste.

“Chegar até esta fase é maravilhoso para o aluno. Eles aprendem mais estratégias de como produzir um bom texto”, analisou a professora Maria Júlia Mendes, que atua na Escola Estadual José de Anchieta. Maria Júlia e outros professores de Língua Portuguesa da escola estão organizando uma coletânea com todas as produções textuais classificadas em uma das fases do concurso, nas quatro categorias.

A professora Vanicléia de Oliveira Sousa Rebelo, do Colégio Estadual Dr. Duílio Trevisani Beltrão, de Tamboara, também foi um dos destaques na categoria. Ela foi premiada com o relato de prática pedagógica “Pelos caminhos do aprendizado”.

MEMÓRIAS LITERÁRIAS – Outro aluno da Escola Estadual Inácio Schelbauer, de Rio Negro, também ficou classificado em Memórias Literárias: Otto Reddin. Ele e mais dois alunos – Valdirene dos Santos, do Colégio Estadual do Campo José Marti, de Jardim Alegre, e Arthur dos Santos, do Colégio Estadual Dom Pedro I, de Pitanga –, finalistas na categoria, acreditam que o evento incentiva o estudo, promove a interação e a troca de experiências com alunos de outros lugares do Brasil.

Segundo Arthur, a Olimpíada contribui ainda para ampliar o vocabulário e a construir textos de diferentes gêneros. O aluno, que relatou a infância de uma senhora moradora da região, já conquistou medalha de prata na categoria Poema na edição anterior e pretende estar dentre os vencedores deste ano. Neste ano, ele está organizando todos os seus textos em uma coletânea, que pretende publicar no próximo ano.

De acordo com a professora Carla Borba, da Escola Estadual Inácio Schelbauer, os alunos ficam maravilhados com a premiação e percebem a diferença que a Educação faz para o futuro deles. “Medalha se guarda na gaveta, experiência não”, afirmou Carla, que apontou como fantástica a sequência didática utilizada na Olimpíada e a integrou a seu planejamento, contemplando as Diretrizes Curriculares Estaduais.

Carla explica que o trabalho começa em fevereiro e conta com o apoio da equipe da Biblioteca escolar e de outros professores. Os alunos recebem uma pasta com todos os textos disponibilizados na Olimpíada e, no final de agosto, é feita uma exposição na escola com as produções dos estudantes classificados. Para incrementar a exposição, na parte destinada a Memórias Literárias, também são expostos objetos antigos e as medalhas e troféus recebidos em edições anteriores do concurso.

Adilson Carlos Batista, técnico-pedagógico da Equipe de Língua Portuguesa do Departamento de Educação Básica na Secretaria da Educação e responsável pela Olimpíada no Estado, mencionou sobre o caráter formativo da Olimpíada. “O evento é um estímulo à educação. Os alunos que chegaram a esta fase são vencedores”, comentou Adilson, que vê no programa uma oportunidade de fomentar o ensino de língua e o trabalho com a leitura e escrita, além de transformar os alunos em cidadãos conscientes, leitores da sociedade.

O PROGRAMA - A Olimpíada de Língua Portuguesa: Escrevendo o Futuro desenvolve ações de formação de professores com o objetivo de contribuir para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras. A iniciativa é desenvolvida pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Fundação Itaú Social, sob a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

Neste ano, o programa lançou os Cadernos Virtuais, uma adaptação da Coleção da Olimpíada ao suporte digital, com hipertextos e diversos recursos multimídia (áudios, textos para projeção, vídeos e jogos). O professor inscrito também participa de cursos e recebe a revista Na Ponta do Lápis, uma publicação periódica com artigos, entrevistas, textos literários, análise de produção de alunos e relatos de prática docente, além de ser cadastrado automaticamente na Comunidade Virtual da Olimpíada, um espaço para troca de experiências e registro de práticas docentes.

Ao todo, são cinco fases para avaliação dos trabalhados enviados: Escolar, Municipal, Estadual, Regional e Nacional. Conheça os selecionados do Paraná que disputarão a fase final e os professores do Paraná vencedores na fase Regional da Olimpíada com relato de prática pedagógica. Mais informações no site do concurso: www.escrevendoofuturo.org.br/


ALUNOS FINALISTAS DA CATEGORIA ARTIGO DE OPINIÃO
Aluna: Dayani Lebedief Sakamoto Rabello
Professor: Joaquim Correa Gomes
Artigo: Há cidadania até no lixo
Colégio Estadual Dom Pedro I, de Lidianópolis

Aluna: Laís Suzana Sary
Professor: Vinícius Moreli Tavares
Artigo: Represas: saciam ou afogam vidas?
Colégio Estadual da Colônia Murici, de São José dos Pinhais


ALUNOS FINALISTAS DA CATEGORIA CRÔNICA
Aluno: Vítor Luiz Kohler
Professora: Sirley Maria Kohler Ganzert
Crônica: Cavalgada solitária
Colégio Estadual Antônio Lacerda Braga, da Lapa

Aluna: Laura Lorena Pinto Borba
Professora: Carla Borba
Crônica: Bandeira branca, amor
Escola Estadual Inácio Schelbauer, de Rio Negro

Aluna: Fabiana Pereira Ianse
Professora: Maria Julia Batista Mendes
Crônica: A gigante centenária
Escola Estadual José de Anchieta, de Santa Maria do Oeste

ALUNOS FINALISTAS DA CATEGORIA MEMÓRIAS LITERÁRIAS
Aluna: Valdirene Prestes dos Santos
Professora: Flavia Figueiredo de Paula Casa Grande
Título do trabalho: Um segredo revelado
Colégio Estadual do Campo José Marti, de Jardim Alegre

Aluno: Arthur Cechele dos Santos
Professora: Andrea Maria Ziegemann Portelinha
Título do trabalho: Um sonho
Colégio Estadual Dom Pedro I, de Pitanga

Aluno: Otto Romar dos Santos Reddin
Professora: Carla Borba
Título do trabalho: Ôcaso: poeira vermelha da saudade
Escola Estadual Inácio Schelbauer, de Rio Negro

ALUNOS FINALISTAS DA CATEGORIA POEMA
Aluna: Luana Rossi Rocetim
Professora: Dulcimara Marchi de Gouveia
Poema: A serpente que prospera
Colégio Estadual Marcos Cláudio Shuster, de Cascavel
Aluno: Gustavo Kuster Meneghetti
Professor: Rafael Borges Ardiles
Poema: Onde vivo
Colégio Estadual Gabriela Mistral, de Curitiba

RELATOS DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Categoria Poema
Professora: Dulcimara Marchi de Gouveia
Título: A serpente e os poetas
Colégio Estadual Marcos Claudio Schuster, de Cascavel

Categoria Crônica
Professora: Vanicléia de Oliveira Sousa Rebelo
Título: Pelos caminhos do aprendizado
Colégio Estadual Dr. Duílio Trevisani Beltrão, de Tamboara
Esta notícia foi publicada em 25/11/14 no site www.educacao.pr.gov.br. Todas as informações são de responsabilidade do autor.
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