Categoria: Sociologia Teses |
O leitor e a banca de revistas : o caso da Editora Abril  |
Versão: Atualização: 20/8/2013 |
Descrição:
MIRA, Maria Celeste Mira
Resumo: Este trabalho procura reconstituir a história das revistas no Brasil em suas relações com o mercado e os leitores. Para tanto, retoma-se, em traços mais gerais, o período que vai do século XIX a 1950 e, a partir daí, detém-se nas publicações da Editora Abril e de sua coligada, Editora Azul. Duas questões teóricas recortam todo o estudo: a globalização e a segmentação. Em relação à primeira, busca-se descobrir a origem e os caminhos pelos quais certos modelos de revistas chegaram e se adaptaram ao mercado e às condições de vida dos leitores brasileiros. No tocante à segunda, cujo objetivo é compreender a enorme diversidade dos produtos e dos públicos, procura-se distinguir e, ao mesmo tempo, entrelaçar os fatores que direcionaram o processo de segmentação no período estudado: o gênero, a geração e a classe social, sendo que o primeiro deles, de especial relevância no meio revista, constitui um terceiro eixo teórico a partir do qual o texto final pode ser lido
Palavras-chave: Indústria cultural. Editores e edição. Jornalismo. Periodicos brasileiros - História.
|
640 0 bytes Unicamp http://libdigi.unicamp.br/document/?code=000122361 |
Categoria: Sociologia Teses |
O mundo como catástrofe e representação : testemunho, trauma e violência na literatura do sobreviven  |
Versão: Atualização: 20/8/2013 |
Descrição:
SILVA, Pablo Augusto
Este trabalho é uma análise de obras autobiográficas de indivíduos que tiveram uma experiência traumática com a realidade, vivenciada nas instituições carcerárias do Brasil contemporâneo (1970-2000). Há nestas narrativas, enquanto exercícios de rememoração, uma grande riqueza que nos permite compreender a trajetória social de indivíduos que sofreram a experiência - única - do trauma. O encarceramento como o centro de suas vidas, o evento que no bem e no mal marcou toda a sua existência. Esse novo modo de fazer literatura - que pode ser chamado de literatura carcerária e/ou das prisões - emerge nos anos 1980, ganhando visibilidade principalmente no início dos anos 1990. Atualmente, vem tendo êxito no mercado editorial, despertando e dividindo o interesse da crítica cultural pelo tema. Portadoras de um teor testemunhal - como as obras de escritores que tratam da experiência judaica nos campos de concentração (Lagers) durante a 11 Guerra Mundial, e de escritores latino-americanos que narram a violência sofrida durante as ditaduras nos anos 1950/60/70 -, tais autobiografias são, antes de tudo, o testemunho do Sobrevivente da Era da Catástrofe, como pode ser resumido o breve século xx
Palavras-chave: Neurose traumática. Ciências sociais. Ambivalência. Psicanálise e literatura. Prisioneiros - Relatos pessoais. Autobiografia.
|
1270 0 bytes Unicamp http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000389665 |
Categoria: Sociologia Teses |
O Que o Cidadão Kane tem a ver com a Rainha Christina?  |
Versão: PDF Atualização: 7/2/2014 |
Descrição:
MACHADO, Sandra de Souza
A tese analisa características marcantes, comuns, e fundamentais nas produções audiovisuais eurocêntricas, hegemônicas e dominantes no panorama mundial, que instigam, perpetram, e perpetuam a negação do feminino e a formação dos estereótipos de gênero que permeiam as diversas culturas e sociedades globais. As teorias da imagem em movimento (cinema) e da fotografia, bem como as análises críticas das teorias feministas do cinema, são desenvolvidas como ferramentas para a pesquisa. A imagem é um instrumento poderoso de comunicação, assemelha-se ou confunde-se com o que representa. Visualmente imitadora, ou reflexo, pode levar ao conhecimento, educar, ou enganar. A imagem construída cria associações mentais sistemáticas. A análise da (i)materialidade da imagem questiona suas diversas significações e os problemas que ela levanta enquanto signo. A metodologia envolve o hibridismo da leitura comparativa e análise fílmica entre as produções audiovisuais em estudo, do ponto de vista das questões de gênero, dos feminismos, da crítica psicanalítica, da História do Possível. O controle da memória andro-eurocêntrica, mormente pelas mídias audiovisuais, está ligado a questões históricas de poder e dominação. Nessa memória, a mulher é o segundo sexo, ela é o Outro, e segue representada pela identidade de dominação patriarcal: o homem. Dados e pesquisas deste século XXI mostram que o cinema norte-americano, feito para as massas, movimenta entre 10 a 12 bi lhões de dólares, por ano, com a produção, exibição, distribuição, bilheterias, vendas de vídeos e DVDs, em escala mundial. E o montante cresce a cada ano. Apesar de seus lugares-comuns, clichês, e fórmulas prontas, as produções audiovisuais dominantes procuram acompanhar as exigências “politicamente corretas” e novas preocupações, em nível global, com questões como o racismo, sexismo, gênero, meio ambiente, questões religiosas e sócio-culturais. Entretanto, em pleno século XXI, pouco mudou, de fato. Principalmente, no que tange os problemas de gênero. Aos que reclamam contra os estereótipos femininos negativos e mesmo a nulidade do feminino, que se perpetuaram e são exaustivamente reproduzidos, desde todo o século passado, na mídia norte-americana, e no Ocidente, por conseguinte, os executivos da mídia audiovisual argumentam que a economia e a política sócio-culturais dessa indústria tornam impossível aos produtores evitarem tais estereótipos de gênero. As mulheres, em todo o mundo, ainda têm que lidar com o fato de que muitos produtores (imensa maioria) do cinema estão muito mais preocupados em serem chamados de racistas, por exemplo, do que de misóginos.
Palavras-chave: Cinema. Feminismo. Hisória. Estudos de Gênero. Psicanálise.
|
11545 0 bytes UnB http://repositorio.unb.br/handle/10482/4256 |
Categoria: Sociologia Teses |
O sujeito no pensamento social de Max Weber  |
Versão: PDF Atualização: 20/8/2013 |
Descrição:
ALTOMARE, Marcelo Carlos
O pensamento social weberiano pressupõe, e esta é a hipótese desta tese, a existência de um modelo de subjetividade que converte ao indivíduo num "sujeito de fé". Assim, o objetivo da investigação será mostrar os fundamentos conceituais da formalização weberiana do "sujeito de fé". Nossa hipótese afirma que o pensamento social de Weber pressupõe a existência de uma dimensão não racional de subjetividade, isto é, de um "sujeito de fé não racional" motivado por uma adesão incondicional a "ideias de valor definitivo", logicamente injustificáveis, incomensuráveis e, por conseguinte, incalculáveis. O método de exposição desenvolverá a demonstração da mencionada hipótese sobre a concepção weberiana do sujeito começando com a análise das determinações conceituais teórico-metodológicas da Wissenchaftslehre e finalizando com a análise das determinações conceituais empírico-históricas de sua Religiosenssoziologie.
Palavras-chave: Sujeito (Filosofia). Sociologia. Filosofia. Irracionalismo (Filosofia)
|
5096 0 bytes Unicamp http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000220585 |
|