Categoria: Sociologia Teses |
A Produção de Sentido e a Construção Social da Economia Solidária  |
Versão: Pdf Atualização: 19/8/2013 |
Descrição:
BERTUCCI, Jonas de Oliveira
Esta tese trata da produção de sentido e da construção social da economia solidária (ES). Na primeira parte, explicitam-se as escolhas metodológicas e epistemológicas que orientaram o desenvolvimento da pesquisa, discutindo-se a construção do pensamento sociológico na modernidade. Na segunda parte, apresenta-se o campo da ES no Brasil e os diferentes significados atribuídos ao termo. É dada ênfase à compreensão da ES como fenômeno social, resultado histórico e econômico da dinâmica do capitalismo, para, assim, se traçar algumas considerações críticas sobre a política de ES. Procura-se mostrar que a concepção prática do movimento social e da política pública, que são limitadas ao significado da ES como conjunto de unidades de produção coletivas (Empreendimentos Econômicos Solidários), fornece uma base frágil para uma estratégia ampla de desenvolvimento. Na terceira e última parte, discute-se a construção social deste universo, a partir de dois campos classificados como: o mundo acadêmico e o mundo do trabalhador. São analisadas as características das 226 pesquisas de pós-graduação sobre ES realizadas até 2007 e investigadas as trajetórias e motivações dos atores quanto as suas práticas. Desse modo, esta tese busca mostrar que existem condições sociais que reforçam a participação no mundo da ES, evidenciando que esta não constitui uma escolha puramente individual e voluntária.
Palavras-chave: Economia solidária. Capitalismo. Engajamento militante. Participação. Produção de sentido. Desvio. Outsiders. Movimentos sociais. Sociologia da ciência.
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Categoria: Sociologia Teses |
A estrutura esportiva no Estado do Paraná: da formação dos clubes esportivos  |
Versão: Atualização: 19/8/2013 |
Descrição:
MEZZADRI, Fernando Marinho
Resumo: Este trabalho demonstra a estrutura do esporte no Estado do Paraná, desde Seu início até os dias atuais. A pesquisa partiu da formação dos clubes sociais e esportivos no final do século passado e início deste. Na exploração deste contexto, verificou-se a organização dos clubes até a formação da Federação Desportiva Paranaense, na década de 40, que auxiliou na sistematização dos eventos esportivos no Paraná e as leis federais que regulamentaram o esporte no país. Mas foi a partir da década de 50, com uma presença mais ativa do Estado, no sistema esportivo, que a estrutura esportiva sofreu alterações significativas. Portanto, a questão central levantada no trabalho é a mudança da estrutura esportiva que se deu na década de 50 e suas implicações posteriores na sociedade paranaense, considerando se principalmente as tensões existentes entre as necessidades dos indivíduos que se organizavam nos clubes e os interesses do governo em oferecer à sociedade um modelo de administração mais presente. Aprofundou-se então neste estudo, as relações entre a ação do Estado e a estrutura esportiva desenvolvida no interior da sociedade. Para tanto, buscou-se o entendimento das propostas governamentais para o esporte, desde a década 50 até os dias atuais, verificando-se a aplicabilidade prática das propostas e suas mudanças no decorrer dos anos. Paralelamente à análise das projetos governamentais, destacou-se as leis federais e suas possíveis influências no contexto da estrutura esportiva paranaense. Embora aborde especificamente o caso do sistema esportivo no Paraná, este trabalho pode ajudar a compreender outra realidades, pois o modelo de análise empregado serve de reflexão para compreender a dinâmica esportiva de diversas localidades.
Palavras-chave: Esportes. História. Paraná. Políticas públicas. Sociologia.
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Categoria: Sociologia Teses |
Análise do desenvolvimento das práticas urbanas de lazer relacionadas à produção cultural no período  |
Versão: Atualização: 19/8/2013 |
Descrição:
ALMEIDA, Marco Antonio Bettine de
Resumo: Essa tese de doutorado pretende estudar as práticas de lazer urbanas no Brasil e seu desenvolvimento compreendendo o nacional-desenvolvimentista até a globalização, abordando a produção artística do período, as políticas públicas e a inserção do setor privado, tendo como parâmetro de análise a teoria habermasiana da ação comunicativa. Segundo a interpretação dos dados o lazer no Brasil desenvolveu-se conforme a complexificação sistêmica da sociedade, vinculado ao cotidiano das pessoas, através das manifestações espontâneas, relação entre sujeitos e agir comunicativo. Com o avanço dos sub-sistemas dinheiro e poder, o lazer aparece também de forma colonizada, como nas políticas públicas, nas ações privadas, na indústria cultural ou no uso das comunicações de massa. No caso brasileiro o Estado investiu em tecnologia (antenas de rádio; câmeras, fitas e estúdios de cinema; satélites para a televisão; cabos, redes, provedores para a Internet), para depois haver exploração com capital privado. Não é demais afirmar que o Estado foi o grande mecenas do lazer brasileiro. Ele teve participação efetiva, tanto em políticas públicas, nas secretarias estaduais e municipais, como nas leis, incentivos ficais e fiscalização da exploração privada. No período histórico analisado ficou caracterizada a presença das ações governamentais, mesmo com as privatizações ou o afastamento do Estado. Concluímos este trabalho afirmando que o lazer é fruto das relações entre subjetividades intactas no sistema capitalista, que se desenvolveu a através da complexificação da sociedade, possuindo uma íntima ligação cultural-artística. Expressando as três esferas do Mundo da Vida (cultura, sociedade e personalidade), através do querer do indivíduo, do prazer que está buscando, do local social, da relação intersubjetiva e da ação considerada pelo grupo como lazer, de acordo com os costumes do lugar. O lazer, ainda, reforça a ideia do desenvolvimento social, de classe e poder econômico. Suas expressões palpáveis na sociedade são: atividades sociais em grupos; as práticas populares de lazer (rua, folclore e festas típicas); os teatros; os cinemas; as artes; as atividades físicas; o esporte; a comunicação de massas; as atividades da industria do lazer
Palavras-chave: Sociologia. Lazer.
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Categoria: Sociologia Teses |
Uma onda mundial de revoltas : movimentos estudantis nos anos 1960  |
Versão: Atualização: 20/8/2013 |
Descrição:
GROPPO, Luis Antonio
Os movimentos estudantis dos anos 1960, em destaque o ano de 1968, podem ser considerados uma "onda mundial de revoltas" analisados do ponto de vista de uma ampla e heterogênea frente de rebeliões, os movimentos apresentam o componente "juvenil" de seus membros como o principal denominador comum desta onda mundial. A onda mundial de revoltas foi ao mesmo tempo um movimento eclético possível pelas transformações advindas com o globalismo e uma reação contra o sentido predominante delineado por esta "civilização global". Rebelava-se certamente contra a ideologia dominante, da globalização, que ainda se esboçava. Os movimentos propunham uma miríade de outros valores, práticas, ideias e ideologias advindas das mais diversas fontes, de vários tempos e espaços (aglutinados no que considera-se aqui como terceiro mundismos, novas esquerdas e contraculturas). Conquistaram vitórias no campo dos comportamentos, principalmente, que foram somatizadas em certo sentido pelas instituições do capitalismo e do mercado. Mesmo "derrotada", a onda mundial deixou severas marcas na civilização que continuaria a se construir. Ela colaborou, em certo sentido, para uma "limpeza" de valores tradicionais que, no seio da nova civilização esboçada, emperravam o estilo de vida consumista, a lógica da razão instrumental e os controles das tecnocracias. Mas não se resumiu a isto. Procurara ir além do que o globalismo dominante propunha: qualidade em vez de quantidade, novos estados de consciência e de racionalidade em vez do racionalismo prático, experiências reais do alternativo em vez do contentamento com simulacros seguros, heterodoxias em vez da rígida bipolarização ideológica da Guerra Fria, liberdade ampla de comportamento e criação em vez da liberdade de consumo e da cultura de massa produzida pela grande mídia, etc. Ao mesmo tempo, porém, esta onda mundial continha em seu próprio seio flagrantes limites, dilemas e contradições que ajudaram a gestar a sua própria dispersão - limites que eram ao mesmo tempo a sua riqueza, como a heterogeneidade, o idealismo, o ativismo resoluto, a juvenilidade e a relação experimental para com a realidade.
Palavras-chave: Movimentos estudantis. Movimento da juventude. Globalização. Nova esquerda (Ciência política).
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Categoria: Sociologia Teses |
A nova Rede Globo : trabalhadores e movimentos sociais nas telenovelas de Benedito Ruy Barbosa  |
Versão: PDF Atualização: 19/8/2013 |
Descrição:
FANTINATTI, Marcia Maria Corsi Moreira
Resumo: Neste estudo, abordamos as telenovelas brasileiras da década de 90, que tentaram retratar aspectos da realidade brasileira, introduzindo temas de interesse social em suas tramas. Os dados empíricos foram tomados de 'Renascer', 'O Rei do Gado', 'Terra Nostra' e 'Esperança' que, no conjunto, tratam da propriedade da terra e reforma agrária, bem como referem-se aos trabalhadores e suas organizações coletivas e a movimentos sociais (remotos ou contemporâneos) no Brasil, escritas por Benedito Ruy Barbosa e produzidas pela Rede Globo de Televisão. Destaca-se o fato de as telenovelas constituírem o principal item da programação televisiva no Brasil, podendo ser seguidas, em média, por cerca de 60 milhões de telespectadores. Ao pesquisá-las, procuramos contribuir com os estudos sobre TV e realidade. A análise se concentra nas formas de construção da imagem dos trabalhadores, na ênfase à identidade nacional e ao mito da integração social; no apelo ao consumo de bens materiais e simbólicos; nas maneiras de ocultar I desvendar a natureza dos conflitos e desigualdades sociais através das telenovelas. Mas também se refere a aspectos da relação da emissora que as produz com os respectivos governos, procurando,simultaneamente,identificar os elementos centrais de seu discurso atual e relacioná-lo ao papel de suas telenovelas a partir da década de 90.
Palavras-chave: Rede Globo. Movimentos sociais. Telenovela. Televisão. História e crítica. Ideologia e comunicação. Indústria cultural.
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Categoria: Sociologia Teses |
Estado e ONGs na promoção do desenvolvimento sustentável : uma análise da parceria entre o Ministéri  |
Versão: Atualização: 19/8/2013 |
Descrição:
ALVES, Vicente Rosa Alves
Este trabalho analisa a parceria estabelecida entre o Ministério do Meio Ambiente, órgão federal responsável pelo setor, e as organizações não governamentais na gestão do Fundo Nacional do Meio Ambiente - FNMA. Esse fundo ambiental fazia parte do "Programa Nossa Natureza", cuja criação se deu em 1989, durante o governo do Presidente José Sarney, em virtude das am fazendo à administração ambiental desse governo. A criação do FNMA ocorreu na segunda fase do movimento ambientalista. Nesse segundo período, ocorre urna institucionalização do movimento, produzida principalmente pelo surgimento de organizações não-governamentais ambientalistas, agora com o objetivo principal de elaborar projetos ambientais que promovessem o desenvolvimento sustentável. Foi a partir desse período, também, que começou a haver uma cooperação entre os órgãos governamentais de meio ambiente e as organizações não-governamentais ambientalistas, através de parcerias que visavam à implementação de programas de governo voltados para a proteção do meio ambiente. Neste trabalho defendemos a hipótese de que a parceria entre o Ministério do Meio Ambiente com as ONGs, no âmbito do Fundo Nacional do Meio Ambiente representou uma alternativa viável para se alcançar o desenvolvimento sustentável, uma vez que o objetivo principal desse fundo era apoiar projetos ambientais que tivessem corno meta principal a implementação da política ambiental. Assim, esta tese tem como objetivo verificar em que medida a parceria estabelecida entre o Ministério do Meio Ambiente e as ONGs, no âmbito do Fundo Nacional do Meio Ambiente no período de 1989-2001, contribuiu para a promoção do desenvolvimento sustentável.
Palavras-chave: Política ambiental. Desenvolvimento sustentável. Organizações não-governamentais. Meio ambiente. Terceiro setor. Estado.
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